Em uma sociedade racista onde o reconhecimento de si que um indivíduo poderia ter passa a ser distante daquilo que realmente se é, passamos por viver em decorrência das compulsões e pressões estéticas e comportamentais da branquitude. Afinal, o que acontece com a subjetividade das pessoas negras no Brasil?
A Tainara Pinheiro que é formada em Ciências Sociais, mestra em sociologia e antropologia pela Universidade Federal do Pará e psicanalista, é a nossa companhia do episódio para a elaboração do tema a partir de sua pesquisa feita na dissertação do mestrado (dê uma olhadinha no segundo ponto das Fontes aqui na descrição do episódio). Nosso ponto de partida é a obra "Tornar-se Negro" da psiquiatra, psicanalista e escritora brasileira Neusa Santos Souza.
- Françoise Dastur, filósofa francesa, sobre a ideia de evento (fenomenologia)
- Texto "Racismo e sexismo na cultura brasileira" da Lélia Gonzalez, que você pode ler nesse link
- Durante o papo citamos também bell hooks e Frantz Fanon
- A introdução do episódio foi retirada do livro "Tornar-se Negro" da autora Neusa Santos Souza (pág. 53)
- Eu falo no episódio que é seu dia de sorte, né? Compartilho aqui o link da dissertação de mestrado da Tainara Pinheiro: "
Negra quando?: identificação de si enquanto o evento e tipificação do racismo como temporalidade em Belém-PA". Extras (caso queira se aprofundar nos temas abordados), todos com contribuição da nossa convidada Tainara:
- O texto "Esse Lugar é Para Mim?: Racismo e práxis decolonial na Universidade Federal do Pará" no livro "Negritude em movimento: lutas, debates e conquistas da negritude amazônica" que você pode conferir aqui nesse link
- O texto "Recolocar-se na memória, reinscrever-se na temporalidade: identificação de si enquanto negra como eventualidade" na Revista Anthropológicas, para download clique aqui
- O texto "Mediações visíveis na cidade: olhares sobre o racismo em Belém do Pará" na Nova Revista Amazônica, que você pode baixar por aqui
- O texto "Por acaso sou negra? na Amazônia, em Belém, no encontro com outrem" na Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Pará (IHGP) você pode baixar por aqui
- Caso tenha interesse em mais referências sobre o censo, pode me contatar pelo Instagram
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Edição feita por Cosmódromo Studio