A propósito do caso Vinícius Júnior, procuramos refletir sobre o "ambiente especial" que se vive dentro dos estádios e percorre um pouco o desporto em geral.

Entre nós já escolhemos a solução para o novo Aeroporto de Lisboa e mostramos a preocupação pela falta de assuntos relevantes na agenda mediática.

No final ouvimos Coldplay, mas em versão coral.

Um selecionador espanhol a comandar a seleção portuguesa enquanto canta a Portuguesa, afinal é possível.

Siddhartha Gautama evocado no Parlamento Português e as reações ao ataque na Comunidade Ismaili levaram à reflexão dos três comentadores do programa, sem recorrer à inteligência artificial.

Poderá a AI estar a levar o ser humano a ficar preguiçoso de pensamento?

Um ano após o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, um ano após o atual Governo ter iniciado funções, um ano após o início dos trabalhos da Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais contra as Crianças na Igreja Católica Portuguesa tendo o relatório sido agora tornado público, um ano após o início deste podcast... e agora?

Neste episódio, que também é programa, porque agora é transmitido pela Rádio RCS 91.2 FM em Lisboa, Ezequiel Duarte, Pedro Esteves e Pablo Silva analisam estes três main events um ano após começarem a falar deles neste podcast.

Pouco mais de metade do ano de 2022 já passou. Foram mais de 6 meses intensos de momentos que mudarão o curso da história. Escolhemos três desses momentos, desde logo o "fim" da pandemia, a guerra na Ucrânia e o cancelamento, não dos voos, mas o cultural.

Como habitualmente com Pedro Esteves, Pablo Silva e Ezequiel Duarte. Neste programa começamos com a tristeza, para alguns, do futebol feminino e terminamos com a alegria na forma de hino.  

A propósito da demissão do Primeiro Ministro do Reino Unido, Boris Johnson, neste episódio falamos do caráter como o requisito principal de uma liderança. 

Refletimos também sobre como o combate aos incêndios poderá estar a obedecer a uma lógica, incorporada e aceite pela sociedade num mundo pós-Covid.

Como sempre, Pablo Silva, Pedro Esteves e Ezequiel Duarte analisam o caos da semana. 

Esta semana tivemos desenvolvimentos em relação ao processo que opõe o Ministério Público ao Sr. Artur Mesquita Guimarães, empresário, porque se opõe a que os seus dois filhos frequentem as aulas de Cidadania e Desenvolvimento, no Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco em Guimarães.

Pode o Estado substituir-se aos pais na educação dos filhos? Ou podem os pais impedir o Estado de formar os seus filhos?

E onde entra a liberdade de consciência no conflito com a escolaridade obrigatória?

O direito à diferença deve permitir, em casos especiais, a diferença do Direito?

Mas isto não poderá abrir portas à normalização de teorias como a do terraplanismo?

Algumas das questões que procuramos responder no episódio desta semana com o Pablo Silva, Pedro Esteves e Ezequiel Duarte.

Neste programa falamos sobre o Medo das Palavras, a propósito de dois episódios que aconteceram esta semana.

O primeiro é sobre como os Órgãos de Comunicação Social têm gerido a forma como estão a ser veiculadas as notícias sobre a transmissão do Vírus da Varíola dos Macacos. O segundo é sobre as declarações de Miguel Milhão sobre o caso Roe Vs Wade e que geraram o cancelamento à Manteiga de Amendoim da Prozis. 

Como sempre Pablo Silva, Pedro Esteves e Ezequiel Duarte procuram através do diálogo encontrar alguma ordem no caos. 

Neste episódio falamos das leis e dos seus perigos, mas também do equilíbrio entre as nações, que parece seguro por pinças. 

Como as barreiras entre nações estão a mudar o nosso mundo? Na semana passada tivemos a notícia de que a Finlândia e a Suécia iria aderir à NATO. A NATO, North Atlantic Treaty Organization, em português Organização do Tratado do Atlântico Norte, nasceu há 73 anos, em 1949, com o objetivo de, nas palavras de Lord Ismay, primeiro secretário-geral da NATO, “manter os russos fora, os americanos dentro e os alemães sob controlo”.

Basicamente o objetivo da NATO é garantir a liberdade e a segurança dos seus países-membros por meio de ações políticas e militares. Por outras palavras, um país que atacar um Estado membro, na prática está a atacar os outros 30. 

Também abordamos o projeto de lei apresentado ao Congresso Nacional pelo Deputado Federal Pr. Sargento Isidório, com o seguinte teor:

Os perigos de se colocar em causa a laicidade do Estado e a "Regra de Ouro da Liberdade" são alguns dos assuntos que no episódio 9 deste podcast iremos abordar.

Temos assistido a uma ajuda humanitária sem precedentes, com as fronteiras e os braços a abrirem-se a quem chega do leste da Europa. As instituições internacionais unem-se e falam a uma só voz para receber os já quase 5 milhões de refugiados que deixaram a Ucrânia.

Dados dos relatórios de Imigração e Asilo do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) mostram que em 2019 foram concedidos em Portugal 1272 pedidos de protecção internacional. Em 2020 foram concedidos 1002 e no ano passado 1537. Este ano, só da Ucrânia ao abrigo de uma lei especial foram autorizados 29.560 pedidos de proteção temporária.

Segundo a ONU o Iémen, é atualmente palco da maior crise humanitária do mundo. 82% da população necessita de ajuda urgente, 16 milhões de pessoas passarão fome este ano e 5 milhões arriscam-se a morrer à fome.

No comboio humanitário teremos refugiados de primeira classe e refugiados de segunda classe?

Em 1974, Elisabeth Noelle-Neumann, cientista política alemã, editou um livro onde apresentou a teoria da Espiral do Silêncio. Segundo esta teoria, a disposição do indivíduo para assumir em público o seu ponto de vista sobre temas controversos depende da avaliação que faz acerca da distribuição atual das opiniões e da sua evolução futura. Ou seja as pessoas estão mais predispostas a exprimir publicamente as suas opiniões quando pressentem que a maioria está, e estará, do seu lado. Por outro lado, tendem a silenciar-se e a ser cautelosas quando pressentem que estão, e estarão, do lado de uma minoria. No fundo é o medo de isolamento.

Esta coação é o preço a pagar pelos indivíduos para garantir a estabilidade da sociedade em que vivem, para garantir a coesão. Ou seja quanto mais pessoas pensarem da mesma forma, mais estável será essa sociedade, mesmo que isso implique o isolamento de alguns.

Neste contexto, em nome de um discurso de tolerância, frequentemente se exerce a intolerância mais radical em relação a qualquer pensamento divergente. Esmagado pela ditadura do politicamente correto, quão perigoso é para uma sociedade quando o cidadão comum percebe que já não pode mais expressar as suas opiniões livremente, pois a diferença de pensamento é cada vez menos tolerada pela opinião pública?