Neste segundo episódio da série especial do Centenário do Cruzeiro fomos atrás de relatos (em áudio) de irmãos sul-americanos para contar suas versões de confrontos históricos envolvendo seus respectivos clubes (Colo Colo, Independiente, River Plate, Boca Juniors e Racing) com o Cruzeiro. São jornalistas, editores, fotógrafos e cinegrafistas que relembram um pouco da trajetória do clube do Barro Preto, passando pelas Libertadores dos anos 70, a construção da identidade La Bestia Negra nos anos 90, além de uma camisa especial, e de dois jogadores que se tornaram ídolos em Belo Horizonte. São relatos que compartilham alegrias, tristezas, reflexões e a ideia do futebol como elo de amizades entre povos. Os trechos relatados pelos convidados são em espanhol. A trilha sonora " Para Lennon e McCartney" (1970) na abertura e no fechamento do episódio é de Milton Nascimento.

Neste episódio iniciamos um especial dedicado ao centenário do Cruzeiro Esporte Clube tendo como convidado o escritor, roteirista e jornalista pelo Estado de Minas Gustavo Nolasco. Na entrevista abordamos sobre seu contato com os torcedores do Cruzeiro tendo a crônica como gênero literário. Figuras históricas como as torcedoras Joanita e Salomé são mencionadas. Nela, também é feito um recorte para falar sobre a comunidade de Bento Rodrigues, distrito da cidade Mariana (MG), impactada pela mineradora Samarco, relacionando o futebol com a vida daquela sociedade. A trilha sonora de abertura e de fechamento do episódio vem do Clube da Esquina, através da canção "Tudo o que você podia ser", gravada e cantada pelo cruzeirense Milton Nascimento, e escrita por Lô Borges, também cruzeirense, junto com o seu irmão Márcio Borges, no ano de 1972. A música fala de sonhos, revoluções e resgate de essências em uma época social de muita repressão. Revolução, talvez, esta, que muitos cruzeirenses, hoje, anseiam pela mudança de estágio do clube. Confira.

Neste episódio conversamos com o torcedor Juan Carlos Zorrilla que, além de nos contar fatores que o levaram à identificar-se com, na época o Club Atlético Defensor, conhecido hoje como Defensor Sporting Club. O episódio tem como foco central a conquista do Campeonato Uruguaio de 1976 vivido por ele e marcado de forma emblemática pela volta olímpica ao contrário, que representava o clamor social pela queda da Ditadura Militar. Os trechos que abrem e fecham o episódio são da banda uruguaia Opa, com a música "Muy lejos te vas" do disco Goldenwings, de 1976. A entrevista gravada foi feita em espanhol com intervalos comentados em português.

https://anchor.fm/vinu00edcius-cruz/episodes/Livros-no-futebol-brasileiro-entrevista-com-Giulia-Piazzi-eksgi6

Neste episódio conversando com a pesquisadora e mestra em estudos de linguagem Giulia Piazzi sobre o mercado de editoras do futebol brasileiro. São abordados no episódio os principais desafios das editoras na manutenção das relações com os clubes e seus torcedores. Episódio em português, também disponível no Spotify e em outras plataformas.

Entrevista (em espanhol) com o escritor e sociólogo argentino Julián Scher sobre o seu livro "Los Desaparecidos de Racing". Neste episódio são tratadas temáticas sobre a memória e justiça pelos desaparecidos políticos na sociedade argentina. Além disso, pontos como a relação dos sócio torcedores e clubes como associações civis são lembrados para que seja feita a luta efetiva pela defesa dos direitos humanos.

Entrevista (em espanhol) com o radialista argentino Fabián Mazzi, da LT10, que nos traz relatos sobre a sua paixão pela rádio e o que o levou a ser narrador esportivo. Também são abordadas, como parte da cultura santafesina, a polarização entre Sabaleros (Colón) e Tatengues (Unión), e o impacto do futebol nas suas relações humanas dentro do continente.

Entrevista (em espanhol) com o sociólogo que nos conta sobre o trabalho da editora Gol Triste Ediciones, nascida através de grupo de torcedores do Colo Colo do Chile contra o clube empresa. Também são abordadas, para além dos elementos que constroem a identidade colocolina, a ditadura chilena, Caszely e o papel das barrabravas nas manifestações políticas do ano de 2019.

Lembrando a data 28 de junho como o Dia Mundial do Orgulho LGBTQ+, conversamos com o psicólogo, jornalista e escritor argentino Facundo Soto sobre a representatividade da comunidade no futebol e como gênero literário neste esporte. Polêmicas sobre o recente engajamento dos clubes, a diversidade e cenários dos personagens de suas obras são bastante discutidos em relação à sociedade contemporânea. Entrevista em espanhol.

Trechos de episódios anteriores que trazem reflexões do distanciamento deste esporte de seus torcedores.

Uma visão humanista sobre o Santos Futebol Clube. Da tabela com o meio fio de rua ao templo sagrado da Vila Belmiro. A negritude expressada pelas grandes estrelas do clube praiano e seu papel social. Todos estes elementos em uma conversa alegre com o historiador Thiago Ben Hur.