Conversamos com Marcela Campos e Helo Sanvoy do coletivo de arte Grupo EmpreZa, um dos dez selecionados ao apoio emergencial PIPA em Casa deste ano. No episódio, questionamos que corpo contemporâneo é esse, como podemos explorá-lo em performances e como nos relacionamos com o corpo quando precisamos nos comunicar pelo ambiente virtual. 

Denilson Baniwa foi o vencedor do PIPA Online 2019. O artista nasceu na aldeia Darí, no Amazonas, e traz em seus trabalhos referências culturais à aldeia indígena de origem, misturando esses símbolos com elementos urbanos. O trabalho de Denilson reforça a luta pelos direitos dos povos indígenas e pela preservação das florestas.

Gutman é psiquiatra, psicanalista e professor universitário e realiza pesquisas na área de intersecção entre a psicanálise, a psicopatologia, a filosofia, a literatura e as artes visuais. No episódio, Gutman fala sobre as convergências entre a psicanálise e a arte.

Este ano, em mais uma iniciativa de fotografar o invisível, Alice iniciou uma residência na Suíça em que pesquisa  a origem de doenças epidêmicas e os padrões de contaminação dos vírus na paisagem natural. Neste momento de pandemia, conversamos com Alice sobre a representação espacial das doenças e como a artista pensa em traduzir esta pesquisa em imagens

O que significa o fechamento de instituições de arte e a perseguição a exposições e trabalhos artísticos no século XXI?
No quinto episódio do Podcast do PIPA, conversamos com o curador do Instituto Luiz Camillo Osorio e com o artista Wagner Schwartz sobre a censura recente à arte no país e no mundo. Por que estamos limitando a pluralidade e a diversidade da arte?

Aleta Valente nasceu no Rio de Janeiro e ficou conhecida pela página de memes que administra no Instagram, Ex-miss Febem. Aleta foi indicada ao PIPA 2017 e 2019. 

O Museum of Modern Art (MoMA), referência em arte moderna e um dos museus mais visitados do mundo, apresentou grandes mudanças em seu projeto de curadoria em 2019. No total, foram investidos US$ 450 milhões nessas transformações, que resultaram na reforma de áreas de convivência e em uma nova disposição dos trabalhos artísticos. 

Luiz Camillo Osorio comenta essas diferenças na curadoria do museu norte-americano e explica as razões que levam as instituições a repensarem a maneira de contar a história da arte moderna na atualidade. 

Guerreiro do Divino Amor, vencedor do Prêmio PIPA 2019, fala sobre "Superficções". O trabalho, que o artista desenvolve desde 2005, é uma série de vídeos em que ele mistura ficção com realidade para narrar a formação de cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. O suíço que hoje vive no Rio aborda questões históricas, políticas e sociais brasileiras para – com ironia e uma "estética do precário" – analisar o contexto nacional contemporâneo. Guerreiro também comenta quais são suas maiores referências estéticas, o que pensa sobre a cultura de memes e como é participar do coletivo carnavalesco Bunytos de Corpo, que satiriza o culto ao corpo e à imagem. 

No primeiro episódio da temporada, Luiz Camillo Osorio discute o texto "Arte, não-arte e a partir da arte", escrito por Camillo em 2019 para o site do Prêmio PIPA. No programa, assim como no texto, Camillo debate a autonomia das definições dadas ao que é atualmente classificado como arte – e por quem são feitas tais denominações. Camillo analisa a incorporação de novas atividades e práticas (que há algumas décadas não seriam incluídas no status artístico) à arte. 

O que é arte? Qual é a função da arte? Arte é um objeto? É uma ideia? Arte tem dono? Tem limites? Arte é sempre política? Sempre subjetiva ou disruptiva? Onde mora a arte? Nos museus? Nas ruas? Essas e outras perguntas são colocadas em debate no PIPA podcast. 

A partir de agora, você que já acompanha o Prêmio e as divulgações de exposições de arte também vai poder saber mais sobre arte contemporânea e os artistas visuais brasileiros em mais uma mídia.