Quando pensamos em histórias, é comum que nos venha à cabeça a oposição herói vs. vilão, mocinho vs. malvado, bem vs. mal. É quase intuitivo também que esse conflito produza uma lição de moral, um ensinamento sobre o que fazer e o que não fazer.
Se isso está presente mesmo nas produções para adultos, nas que são feitas para crianças, então, nem se fala! A produção teatral para a infância frequentemente repete essa lógica, cristalizando noções de bem e mal, bom e ruim. No fim das contas, perdemos a chance de ver múltiplas perspectivas de uma personagem e de uma situação e ficamos apenas com um manual de como pessoas boas agem.
Mas será mesmo que essa é a única forma de desenvolver um enredo, de dar corpo a uma narrativa? Por que heróis e vilões são personagens tão recorrentes? As lições de moral servem pra quê? Como não cair nas armadilhas do maniqueísmo? Como mostrar de outra maneira?
No segundo episódio do podcast “Pod ou Não Pod?”, Gabi, Lucas, Nath, Vini Medeiros e Vini Précoma discutem aspectos relacionados às construções de estereótipos presentes em estruturas e histórias já conhecidas e consagradas.