Nós conversamos com a cineasta Catarian de Castro.
Uma simpatia de pessoa.
Ela nos contou toda sua trajetória até chegar nos tempos atuais e viver a vida do cinema.
Diretora, roteirista, fotógrafa e montadora:
Longa Documentário: "Vai SOM!" (em fase de finalização e distribuição)
O um documentário mergulha nas particularidades de 5 músicos de rua de São Paulo.
Com visões antagônicas, a costura entre suas realidades mostra o surpreendente universo de cada um deles e como isso influi na maneira com que lidam com essa atividade milenar, popularizada há pouco tempo no Brasil, que é tocar em espaços públicos e fazer disso uma digna profissão.
Frustrações, preconceitos, dificuldades hilárias, sucesso repentino e vislumbre são alguns dos pontos capturados pela câmera orgânica da diretora Catarina de Castro, que faz rir e emociona, ao mesmo tempo que humaniza suas personagens e eleva suas reflexões provocativas.
Lilian Jardim, Kacá Novais, Lúcia Zorzi e o grupo Teko Porã são os protagonistas dessa história, além de darem o tom da trilha sonora do filme com suas belíssimas músicas autorais.
Participação especial de Badi Assad.
Diretora, roteirista, fotógrafa e montadora:
Longa Documentário: "Esperançar" (em fase de montagem e finalização)
Com uma narrativa poética e provocativa, a história de duas adolescentes que vivem em Paraisópolis é objeto de emoção do início ao fim.
Cada uma delas têm que conviver diariamente com memórias de suicídio, preconceito e dificuldades familiares. E a esperança é a única forma que elas encontram de continuar seguindo - e também a única forma que elas encontram de ver beleza no lugar onde vivem.
Numa linguagem que intercala narração com as falas das depoentes, o documentário foge do estilo jornalístico e pende para o artístico, o que o torna ainda mais pertinente àquela realidade.
Diretora, roteirista e montadora:
Longa Documentário: "Simplesmente Zé" (em fase de montagem e finalização)
José Luiz Zagati foi um catador de sucata de Taboão da Serra, que ficou conhecido por montar um cinema na garagem de sua casa, com material reciclável.
Desde o projetor, até os rolos de filme que ele exibia, eram todos vindo do lixo.
Um importante artista e agente cultural, Zagati fazia brilhar os olhos de centenas de crianças da periferia, além de ser um exemplo de humano que não tinha medo de fazer o que amava.
O longa documentário revisita o curta metragem dirigido por Edu Felistoque, chamado "Zagati", tendo este ganho diversos prémios em vários festivais de curta-metragens no Brasil, bem como o troféu Kikito, considerado o Oscar do cinema brasileiro e recebeu o prémio de selecção oficial no Festival de Sundance (EUA) em 2002 .
Zagati também recebeu o Kikito - Prémio Especial do Júri no 30º Festival de Gramado, em 2002, pela sua paixão e dedicação ao cinema no Brasil.