Em cerimônia na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, famílias de mortos e desaparecidos durante a ditadura receberam 63 certidões de óbito retificadas, onde consta a verdadeira causa da morte ou do desaparecimento das vítimas. Em entrevista a Marco Antonio Soalheiro, no Mundo Político, a ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, do PT, explica que a certidão simboliza uma resposta às famílias e um reconhecimento da violência do Estado brasileiro à época. A ministra conta que esta foi a primeira entrega coletiva e a escolha de Minas tem a ver com as muitas vidas perdidas no estado e a representatividade da Assembleia como Casa da Democracia. Diz também que o trabalho não acaba com essa entregas porque há muitos remanescentes ósseos e locais a serem identificados e explorados. Macaé Evaristo ainda comenta os julgamentos em curso dos réus do 8 de janeiro, o trabalho de recepcionar deportados brasileiros e o desafio multidisciplinar para acolhimento, recuperação e encaminhamento de pessoas que vivem nas ruas.