Foi deflagrada a operação Carbono Oculto, liderada pelo Ministério Público de São Paulo e pela Receita Federal, e as operações Quasar e Tank, da Polícia Federal, para desarticular a infiltração do crime organizado em negócios da economia formal. Em particular do PCC. Em entrevista a Marco Antonio Soalheiro , no Mundo Político, a professora de sociologia da UFMG e pesquisadora do Crisp, Ludmila Ribeiro, diz que é um passo importante porque não é possível combater o crime organizado com policiamento ostensivo, porque ele está nos escritórios em negócios legais e ilegais. A professora fala que não há dúvida que houve vazamento da operação e que o PCC é bem sucedido porque age com ligações dentro do Estado. Ludmila conta que nos últimos 15 anos , a organização diversificou os negócios e só uma parte pequena ficou nas drogas. E hoje a maior parte é para lavagem dinheiro, que é operacionalizada pelas fintechs.