O projeto de lei que propõe a privatização da Copasa está em tramitação na Casa, após a retirada do referendo que permitiria ouvir a população sobre o assunto. Em entrevista a Marco Antonio Soalheiro, a presidenta da Comissão de Educação e integrante do bloco de oposição Democracia e Luta, deputada Beatriz Cerqueira (PT), considera que uma privatização não oferece garantias, porque deixará de ser uma estatal que tem o dever de atender a população e passará a ser administrada para gerar lucros. E esse movimento não tem nada a ver com o Propag. Lembra que já está previsto, em estudo encomendado pela companhia, um aumento de 12% nas tarifas ao ser concretizada a venda. E afirma que não tem havido debate na Assembleia, à exceção de audiências públicas convocadas pela oposição. A deputada atribui o esforço do governo para vender a Copasa a um projeto de poder de Romeu Zema, um trunfo eleitoral que poderá oferecer ao mercado. E afirma que não há transparência nas ações de Zema e Mateus Simões, só há contradições e mentiras. A deputada ainda acredita que o governo Zema vai trabalhar para retirar o referendo e vender a Cemig. Ela ainda comentou os projetos do imóveis que o governo pretende federalizar, o PL da MGI e o recuo sobre a Codemig.