Como a classificação indicativa define o que deve ou não ser acessado por crianças e adolescentes em museus?

E como garantir proteção às crianças e adolescentes sem perder de vista o direito à cultura e à arte?

Essas são algumas das questões que serão discutidas logo mais no seminário “O direito à cultura na infância e adolescência: classificação indicativa e mediação cultural em museus”.

A atividade é organizada pela Pinacoteca do Ceará, e a gente traz esse debate para esta edição do Rádio Debate, veiculada no dia 08 de fevereiro de 2024.

Participam do programa:

> Carmen Oliveira, foi Secretária Nacional de Promoção dos Direitos Humanos da Criança e do Adolescente, entre 2006 e 2012; é psicóloga e psicanalista, além de pesquisadora e consultora em direitos humanos. É uma das palestrantes do seminário que será realizado hoje pela Pinacoteca do Ceará;

> Graciele Siqueira, museóloga e diretora do MAUC (Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará);

> Rian Fontenele, arquiteto, artista e diretor geral da Pinacoteca do Ceará.

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Roteiro e Produção: Raquel Dantas
Apresentação: Carolina Areal
Operação de Áudio: Leandro Stigliano

No ano passado, fenômenos climáticos extremos relacionados ao El Niño começaram a ser registrados no país. Foi o caso dos ciclones na região Sul. Para o Nordeste, viramos o ano sabendo que a previsão para 2024 era de seca e temperaturas elevadas.

No Ceará, o último prognóstico da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos para o trimestre de março a maio de 2024 é de 45% de chance das chuvas ficarem abaixo da média.

Com este cenário climático, é preciso colocar em prática estratégias contra a escassez hídrica. Esse desafio mobiliza órgãos governamentais e pesquisadores. Tema que a gente discute nesta edição do Rádio Debate.

Participam do programa:

> Assis Filho, professor do Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental da Universidade Federal do Ceará (UFC), e líder do recém-criado Centro Estratégico de Excelência em Políticas de Água e Secas da Universidade. É Cientista Chefe na Área de Recursos Hídricos, foi presidente da FUNCEME (Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos) e da Associação Brasileira de Recursos Hídricos, e coordenou o capítulo de Recursos Hídricos do Relatório de Impacto do Painel Brasileiro de Mudança Climática;

> Eduardo Sávio Rodrigues, atual presidente da FUNCEME, e Professor Adjunto da UFC, sendo membro da Pós-graduação em Recursos Hídricos da Universidade. Seu principal foco de pesquisa nos últimos 15 anos são questões relacionadas às secas, em especial o uso de informação climática para planejamento dos recursos hídricos. Desde 2020 participa do Programa de Gerenciamento de Secas Integrado da Organização da Parceria Hídrica Global, da Organização Meteorológica Mundial.

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Roteiro e Produção: Raquel Dantas
Apresentação: Carolina Areal
Operação de Áudio: Leandro Stigliano

Vida além do trabalho. Esse é o anseio de muita gente que encara expedientes de 8h, em jornadas de 6 dias de trabalho por apenas 1 dia de descanso.

É claro que, nessa condição, fica difícil fazer qualquer coisa além de trabalhar.

A redução da jornada de trabalho não é uma novidade. Pelo contrário, é uma demanda histórica dos movimentos sindicais no Brasil, e um debate que tem ganhado força por outras frentes.

É o caso do Movimento VAT, gestado nas redes sociais, após a repercussão de um vídeo de desabafo de um balconista de farmácia inconformado com a sua escala de trabalho 6x1. A sigla VAT é justamente a máxima “vida além do trabalho”.

Nesta edição do Rádio Debate, veiculada no dia 02 de fevereiro de 2024, a gente vai discutir as condições atuais do mundo do trabalho, o fortalecimento da demanda da redução da jornada e entender como uma pauta que sempre esteve no ambiente das lutas sindicais está ganhando outros espaços e outros porta-vozes.

Particpam do programa:

> Cássio Aquino, professor do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Ceará (UFC) e pesquisador do campo da Psicologia do Trabalho, atuando em temas como precarização laboral, saúde do trabalhador e tempo social;

> Rick Azevedo, idealizador do movimento VAT (“Vida Além do Trabalho”) e ex-balconista de farmácia.

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Roteiro e Produção: Raquel Dantas
Apresentação: Carolina Areal
Operação de Áudio: Leandro Stigliano

No último dia 28 de janeiro, ele subiu ao palco do Cineteatro São Luiz pra comemorar os seus 80 anos de vida, ao lado de familiares e amigos músicos.

Como ele mesmo diz, as comemorações estão só começando. E a gente aqui da Rádio Universitária não podia ficar de fora da festa.

O motivo é que essa figura é um patrimônio cultural do Ceará e do Brasil. Uma pessoa que fez com que seu prazer pela arte se multiplicasse, rompesse fronteiras, e se mesclasse com o fascínio e a dedicação à vida acadêmica como professor de Física.

Por isso mesmo ele é também parte da memória viva da Universidade Federal do Ceará e da nossa Rádio Universitária.

Estamos falando de Rodger Rogério. E esta edição do Rádio Debate, veiculada no dia 31 de janeiro, é pra gente celebrar junto com ele essa trajetória.

Participam do programa:

> Pedro Rogério, músico e professor do curso de Música da Universidade Federal do Ceará (UFC). Seu mestrado e doutorado em Educação na UFC, tiveram o “Pessoal do Ceará” como objeto de investigação. Além de ter se debruçado como pesquisador sobre o legado dessa geração de artistas cearenses, teve o privilégio de construir memórias no berço familiar, sendo um dos filhos de Rodger Rogério;

> Rodger Rogério, cantor, compositor, violonista, arranjador. Um dos mestres da geração de músicos do "Pessoal do Ceará". É também ator, tendo participado de mais 30 produções audiovisuais, dentre elas filmes de grande projeção nacional como “Bacurau” e “Pacarrete”. Tem ainda formação em Física, foi professor do departamento de Física da USP (Universidade de São Paulo) e da UFC, e foi o primeiro diretor da Rádio Universitária FM.

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Roteiro e Produção: Raquel Dantas
Apresentação: Carolina Areal
Operação de Áudio: Leandro Stigliano

2024 mal começou e a disputa eleitoral para a Prefeitura de Fortaleza já está em ritmo acelerado.

Aliás, desde o ano passado, muitas movimentações importantes que aconteceram terão impacto na sucessão municipal. É claro que até outubro muita água vai passar por baixo da ponte, incluindo a própria definição dos candidatos, que já demonstra que vai ser acirrada em alguns partidos.

De olho neste cenário, o primeiro Rádio Debate do ano é sobre a disputa eleitoral em Fortaleza. A gente vai discutir as movimentações partidárias, mas não somente.

Vamos refletir também como as gestões municipais têm respondido às demandas da população, e como o processo eleitoral tem conseguido discutir de fato a cidade.

Participam do programa:

> Mariana Dionísio, cientista política e professora do curso de Direito da Unifor;

> Luana Barros, repórter de política do jornal Diário do Nordeste e mestre em Comunicação pela Universidade Federal do Ceará (UFC);

> Monalisa Soares Lopes, professora do departamento de Ciências Sociais da UFC, e coordenadora do Laboratório de Estudos sobre Política, Eleições e Mídia (LEPEM).
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Roteiro e Produção: Raquel Dantas
Apresentação: Carolina Areal
Operação de Áudio: Leandro Stigliano

No dia 1º de novembro, Governo Federal e Governo do Ceará assinaram acordo de cooperação técnica para viabilizar a demarcação de quatro territórios indígenas no Estado.

São eles a Lagoa da Encantada do povo Jenipapo-Kanindé, em Aquiraz; o território Tapeba, em Caucaia; o território Pitaguary, que abrange os municípios de Maracanaú, Maranguape e Pacatuba; e o território Tremembé de Queimadas, em Acaraú.

O acordo de cooperação técnica foi assinado pelo governo federal através da Fundação Nacional dos Povos Indígenas, e pelo governo do Estado através do Instituto do Desenvolvimento Agrário e da Secretaria dos Povos Indígenas.

Nesta edição do Rádio Debate, veiculada no dia 30 de novembro de 2023, a gente vai discutir a articulação para demarcar os territórios indígenas no Ceará, e entender como esse acordo de cooperação técnica será colocado em prática.

Participam do programa:

> Thiago Anacé, pedagogo, mestre em Sociologia pela Universidade Estadual do Ceará, e coordenador Regional Nordeste II da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI);

> João Alfredo Telles Melo, superintendente do Instituto de Desenvolvimento Agrário do Ceará (IDACE);

> Jorge Tabajara, cacique do povo Tabajara da Aldeia Umburana e Cajueiro no município de Poranga, advogado com especialização em Direito Constitucional, e atualmente secretário executivo da primeira Secretaria dos Povos Indígenas do Ceará (SEPINCE).

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Roteiro e Produção: Raquel Dantas
Apresentação: Carolina Areal
Operação de Áudio: Leandro Stigliano

Iniciativas de jornalismo independente cumprem papel central na democratização da comunicação no Brasil.

No Nordeste, várias iniciativas de diferentes formatos e propostas estão surgindo e impactando a cobertura sobre pautas locais; e, portanto, impactando também o acesso à informação e o debate público.

A AJOR (Associação de Jornalismo Digital) reúne muitas dessas iniciativas de jornalismo independente e promove encontros nacionais e regionais para movimentar debates e articulações.

Nesta sexta-feira, dia 1º de dezembro, Fortaleza vai receber um desses eventos organizados pela associação, o Festival 3i de jornalismo inovador, inspirador e independente. A edição é regional e vai contar com jornalistas, podcasters e pesquisadoras que atuam no Nordeste e também na região Norte.

Nesta edição do Rádio Debate, veiculada no dia 29 de novembro de 2023, a gente pega carona na realização do Festival 3i da AJOR pra discutir a força e a pluralidade do jornalismo independente no Nordeste.

Participam do programa:

> Joana Suarez, repórter investigativa, com foco em direitos humanos e gênero. É gerente de jornalismo da revista AzMina e uma das fundadoras da CAJUEIRA, uma newsletter de conteúdos jornalísticos independentes nos estados do Nordeste. Tanto AzMina quanto a CAJUEIRA são iniciativas associadas à AJOR (Associação de Jornalismo Digital);

> Maristela Crispim, fundadora e editora-chefe da Eco Nordeste, uma agência de conteúdo focada nas múltiplas dimensões do desenvolvimento sustentável, iniciativa que também é associada à AJOR;

> Kamila Fernandes, apresentadora do podcast As Cunhãs, que trata de política do Ceará e do Brasil (e otras cositas más!). E como estamos na Universidade Federal do CEará (UFC), para registro, a Kamila é também professora do Curso de Jornalismo e atualmente Secretária de Comunicação da Universidade.

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Roteiro e Produção: Raquel Dantas
Apresentação: Carolina Areal
Operação de Áudio: Leandro Stigliano

Pensar, propor e colocar em prática uma economia fora dos paradigmas tradicionais é uma tarefa difícil. Mas existe um esforço teórico (e também prático) para que isso seja possível. A demanda nasce da convicção de que é preciso enfrentar e encontrar soluções para os problemas socioambientais e econômicos dos nossos tempos, que tendem a ficar cada vez mais complexos.

Esse esforço deu origem ao primeiro e único curso de Ensino Superior em Economia Ecológica do mundo, e ele está dentro da Universidade Federal do Ceará. Rumo aos dez anos de existência, o curso lida com o desafio de se fazer compreendido, respeitado e valorizado dentro da própria universidade.

Nesta edição do Rádio Debate, dia 27 de novembro de 2023, a gente discute teoria e prática da Economia Ecológica a partir do que vem sendo gestado dentro da UFC, e também a mobilização de estudantes e professores em defesa do curso Ecoeco. Participam do programa:

>Fernando Abreu, estudante do curso de Economia Ecológica da UFC e representante do Centro Acadêmico Georgescu-Roegen;

>Fábio Sobral, economista, doutor em Filosofia e professor da UFC, é um dos fundadores do Curso de Economia Ecológica e foi vice-coordenador. É também professor do curso de Ciências Econômicas e do mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente da universidade;

>Eduardo Oliveira, graduado em Ciências Econômicas e mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente, ambos pela UFC, e doutorando em Economia pela Universidade Federal do Pará (UFPA). É professor do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e pesquisador nas áreas de Economia Política, Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Desigualdade, Pobreza e Socioeconomias Alternativas Rurais.
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Roteiro e Produção: Raquel Dantas
Apresentação: Carolina Areal
Operação de Áudio: Leandro Stigliano

Garantir a participação efetiva da população é indispensável no processo de construção do Plano Diretor de um município. É o que diz o Estatuto da Cidade, de 2001.


É através do Plano Diretor que o poder público e a sociedade civil definem como organizar a estrutura e a dinâmica da cidade, e que condições são necessárias para promover qualidade de vida para quem vive nela.

As diretrizes estabelecidas no plano devem ser colocadas em prática nos anos seguintes, e o plano deve ser revisado a cada dez anos.

A revisão do Plano Diretor Participativo de Fortaleza está em andamento desde o início de 2023. O campo popular que acompanha as discussões têm relatado entraves no processo de participação.

Nesta edição do Rádio Debate, veiculada no dia 24 de novembro de 2023, a gente discute a importância do Plano Diretor para a cidade, e como tem se dado a participação popular na revisão do plano.

Participam do programa:

> Rogério Costa, membro da Frente Popular por Moradia Digna e presidente do Conselho Gestor da ZEIS Bom Jardim pelo Centro de Defesa da Vida Herbert de Souza (CDVHS). Está no campo popular das discussões do Plano Diretor, articulação da sociedade civil que reúne movimentos e assessorias populares, além de pesquisadores e profissionais de diferentes áreas. E, pela ZEIS Bom Jardim, integra o Núcleo Gestor de revisão do Plano Diretor Participativo de Fortaleza, grupo institucional que conta com representantes do poder público e da sociedade civil;


> Lígia Melo, professora do Departamento de Direito Público da Universidade Federal do Ceará, pesquisadora na área de Direito Administrativo e Direito Urbanístico, e coordenadora do NAJUC (Assessoria Jurídica Universitária Popular).


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Roteiro e Produção: Raquel Dantas
Apresentação: Carolina Areal
Operação de Áudio: Leandro Stigliano

Nesta quinta-feira, dia 23, o auditório da reitoria da Universidade Federal do Ceará vai acolher o lançamento do primeiro volume da coleção “O Problema Mineral no Ceará”. A publicação é fruto de um esforço de pesquisa de mais de uma década sobre a dinâmica da mineração em território nacional, realizado pelo MAM - Movimento pela Soberania Popular na Mineração.

O volume com foco no Ceará sistematiza o histórico de impactos e conflitos provocados pela atividade, e aborda a necessidade de um novo modelo comprometido com a soberania nacional e o projeto popular. A coleção está sendo lançada em articulação com a Fiocruz.

Nesta edição do Rádio Debate, veiculada no dia 23 de novembro de 2023, a gente discute a questão mineral no Ceará a partir do levantamento e diagnóstico produzido pelo MAM.

Participam do programa:

> Patrícia Gomes, moradora da comunidade Queimadas, localizada a 2 km da jazida de urânio e fosfato de Itataia, em Santa Quitéria, e militante do MAM - Movimento pela Soberania Popular na Mineração;

> Talita Furtado, advogada, professora do curso de Direito e do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal Rural do Semiárido, e pesquisadora nos temas de conflitos socioambientais e modelos de desenvolvimento, mineração, águas, agronegócio, bens comuns e direitos humanos;

> Pedro D'Andrea, geógrafo, educador popular, dirigente nacional do MAM, e um dos organizadores da coleção "O Problema Mineral no Ceará".

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Roteiro e Produção: Raquel Dantas
Apresentação: Carolina Areal
Operação de Áudio: Leandro Stigliano