É claro que não existe tempo nem idade certa para se tornar uma escritora. Escrever pode vir como uma necessidade adiada pelas circunstâncias da vida. Pode também chegar como uma novidade a se adentrar sem pretensão, e acabar se tornando um sentimento único de liberdade nunca antes experimentado.
Nesta edição do Rádio Debate, veiculada no dia 24 de outubro de 2023, a gente vai falar com quem se entregou à palavra, e discutir a produção literária depois dos 60 anos.
Participam do programa:
> Gilda Freitas, piauiense radicada no Ceará há quase 50 anos. Começou a escrever quando se aposentou como servidora do Banco do Nordeste. Publicou seus primeiros textos literários em 2011, no “Jornal do Leitor”, seção do jornal O Povo, e aos 66 anos lançou seu primeiro livro. Hoje é membro de diversas academias e associações de escritores no Ceará, no Brasil e em outros países, e está lançando mais um livro, “Bandas e Bundas, Ave, Maria, Amém!”, sua estreia como contista;
> Ana May Brasil, cearense, nascida em Fortaleza. Formada em Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, e em Direito pela Universidade Federal do Ceará, tendo atuado nas duas áreas ao longo de sua carreira profissional. Assim como Gilda, também começou a escrever após a aposentadoria, participando dos ateliês de narrativas da escritora Socorro Acioli. Hoje integra o “Coletivo Delirantes” de escritores, e tem em seu currículo como escritora uma série de publicações individuais e coletivas entre novelas e contos, como “O castiçal, a escrivaninha, a cadeira e o rascunho”, premiado pelo Ministério da Cultura em 2018, e o livro "Mamilos apontando para baixo", lançado este ano.
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Foto da capa: Canva
Roteiro e Produção: Raquel Dantas
Apresentação: Carolina Areal
Operação de Áudio: Leandro Stigliano