A Copa do Mundo da FIFA no Qatar é a mais cara já realizada até hoje. O custo estimado é de até 220 bilhões de dólares, o equivalente a mais de 1 trilhão de reais. A Copa mais cara parece ser também a mais questionada. As críticas envolvem as suspeitas de corrupção no processo de escolha da sede, e a decisão da FIFA em realizar o seu mais importante evento em um país de regime autoritário, que acumula uma série de denúncias de violações de direitos humanos. Neste Rádio Debate a gente discute as fronteiras entre futebol e política no contexto da Copa do Mundo. Como interesses políticos e econômicos movimentados pela FIFA, Federações de futebol e governos impactam os países que sediam o evento, e como também interferem no próprio futebol. Participam do programa:  > Márcio Renato Benevides, doutor em Sociologia; integrou o Comitê Popular da Copa aqui em Fortaleza durante a Copa do Mundo no Brasil - comitê organizado para monitorar, denunciar e atuar pela reparação das violações de direitos humanos relacionados ao evento; e é apresentador do canal e podcast "Glória e Tradição", dedicado à cobertura do Fortaleza Esporte Clube; > Milly Lacombe, jornalista, escritora e roteirista; uma das mulheres pioneiras no jornalismo esportivo no Brasil. Atualmente é colunista de esporte no UOL, sempre oferecendo às leitoras e leitores reflexões sobre as questões políticas que se dão no universo futebolístico; > Emanuel Leite Júnior, é bacharel em direito e jornalista, cobriu a Copa do Mundo no Brasil pelo Diário de Pernambuco e pelo Estado de São Paulo como correspondente no Recife. É Doutor em Políticas Públicas na Universidade de Aveiro, em Portugal, com pesquisa sobre o plano de desenvolvimento do futebol chinês. Integrante da Rede Nordestina de Estudos em Mídia e Esporte (ReNEme) e em janeiro será professor e pesquisador da International College of Football da Tongji University, de Shanghai, na China. -- Foto de Capa: Pablo Porciuncula/AFP  Apresentação: Carolina Areal Produção e edição: Raquel Dantas Apoio de Produção: Lara Lima Operação de áudio: Assis Lima

Quando a Lei 13.104 -  a Lei do Feminicídio -, foi aprovada em 2015, a expectativa era de que houvesse o registro adequado dos assassinatos de mulheres cometidos em razão do gênero. Ou seja, pelo fato de serem mulheres. No entanto, quando encaramos a realidade do Ceará, o objetivo da legislação ainda não foi alcançado. É o que apontam dados levantados pelo Fórum Cearense de Mulheres sobre os casos de feminicídio no Estado. A partir de 2018, o Fórum passou a fazer o monitoramento de dados da violência letal contra mulheres. E desde então o que se vê é uma diferença significativa em relação aos números apresentados pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará. No Rádio Debate a gente discute os dados e contra-dados do feminicídio no Ceará e o que pode e deve ser feito para que a sociedade e o Estado tenham a real dimensão da violência contra as mulheres. Participam do programa:  > Rose Marques, advogada e integrante do Fórum Cearense de Mulheres; > Eliana Maia Soares, titular da Delegacia de Defesa da Mulher de Fortaleza da Polícia Civil do Estado do Ceará. -- Foto de Capa: Reprodução/Internet Apresentação: Carolina Areal Produção e edição: Raquel Dantas Apoio de produção: Lara Lima Operação de áudio: Assis Lima

A forma como nossa sociedade lida com o envelhecimento define o lugar que damos às vivências e às memórias de pessoas idosas. A pesquisadora Joana Angélica da Costa lança esta ideia sobre os artistas e a valorização de seus saberes. Legado alcançado pelo tempo e pelo ofício da arte, costumeiramente esquecido ou invisibilizado, e que têm um potencial educativo imenso para novas gerações de artistas. Joana Angélica foca sua pesquisa nas narrativas de ofício de artistas idosos institucionalizados. Mas também podemos pensar a arte e o tempo através de outra abordagem: as histórias de vida em formação, tema de estudo do professor e pesquisador Henrique Beltrão. Nesta edição do Rádio Debate, a gente discute sobre a arte e o tempo promovendo um encontro entre esses dois pesquisadores e suas abordagens. Participam do programa: > Joana Angélica da Costa, cantora, atriz e doutora em Ciências da Educação. É autora do livro "Sobre a arte e o tempo - entre o pensar e o sentir - narrativas do ofício de artistas idosos", fruto de sua investigação de doutorado feita em Portugal, e que será lançado em Fortaleza agora em dezembro; > Henrique Beltrão, poeta, músico, radialista na Rádio Universitária e professor da Universidade Federal do Ceará. Como pesquisador, adota a abordagem Histórias de Vida em Formação, com a qual escreveu o livro “No Ar, um Poeta”, publicado pelas edições UFC, também oriundo de sua tese. -- Foto de Capa: Reprodução/Internet
Produção: Raquel Dantas
Apoio de Produção: Lara Lima
Apresentação: Carolina Areal
Edição: Carolina Areal
Operação de áudio: Antônio Carlos Lima

Foi preciso mais de um século após a abolição da escravatura para que o Brasil estabelecesse leis de combate ao racismo e de promoção de uma educação antirracista.  O histórico de lutas no campo educacional foi imprescindível para abrir caminhos contra a discriminação racial na sociedade brasileira.  No entanto, há uma série de desafios para a educação antirracista que vão desde o cumprimento dos marcos legais até as condições em que ela está sendo colocada em prática.  Neste Rádio Debate a gente discute descolonização de currículos, formação de professores, experiências pedagógicas e outras frentes para a promoção de uma educação antirracista. Participam: > Evaldo Ribeiro Oliveira, pedagogo, doutor em Educação e docente na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab). Atua em temas como educação das relações étnico-raciais, formação de professores, descolonização curriculares, e potencialidades pedagógicas no combate ao racismo e às discriminações; > Kellynia Farias, pedagoga antirracista, doutora em Educação, professora da Rede Básica da Prefeitura Municipal de Caucaia e professora substituta da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Integra o Núcleo das Africanidades Cearenses da Universidade Federal do Ceará e o Núcleo de Educação Popular da UECE, e compõe as Comissões Interinstitucionais Estaduais de Educação Quilombola e de Educação Escolar Indígena.   -- Foto de Capa: Ilustração Yara Santos/Nova Escola Apresentação: Carolina Areal Produção: Raquel Dantas Apoio de produção: Lara Lima Operação de áudio: Antônio Carlos Lima

É muito provável que pelo menos uma pessoa que você conheça esteja com Covid neste momento. Desde o final de outubro e o início de novembro, o registro de infecções vem subindo em todas as regiões do país, o que nos coloca em mais uma onda da doença. As informações genômicas até agora mostram a circulação de quatro subvariantes da Ômicron. Duas delas, identificadas recentemente, têm demonstrado alta capacidade de transmissão: a BE.9 e a BQ.1. Neste Rádio Debate vamos compreender o cenário atual da pandemia no Brasil. Para isso, a gente discute o surgimento dessas subvariantes, as taxas de vacinação contra a Covid, o acesso à informações sobre o comportamento do coronavírus e as medidas necessárias a serem tomadas. Participam do programa:  > Lígia Kerr, epidemiologista, vice-presidente da Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva) e professora do programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará; > Keny Colares, médico infectologista e consultor especial da Escola de Saúde Pública do Ceará.    -- Foto de Capa: Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo Apresentação: Carolina Areal Produção: Raquel Dantas Apoio de produção: Lara Lima Operação de áudio: Antônio Carlos Lima

A vigésima sétima Conferência das Nações Unidas sobre o Clima terminou no último domingo, dia 20 de novembro. Foram duas semanas de negociações envolvendo mais de 190 países. A cada conferência, o agravamento das condições climáticas exige das lideranças mundiais decisões mais concretas para lidar com a emergência e suas consequências. Enquanto isso, o relógio segue contando o tempo e a terra continua aquecendo. Nesta edição do Rádio Debate, a gente vai avaliar a COP 27 e como fica a pauta da emergência climática depois da Conferência. O que esperar da ação mundial em defesa do clima? Participam do programa: > Jeovah Meireles, Professor do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceará e dos Programas de Pós-Graduação em Geografia e em Desenvolvimento e Meio Ambiente. Desenvolve pesquisas em Geociências, atuando em temas como mudanças climáticas e justiça ambiental. > Alexandre Costa, físico, climatologista, divulgador científico e professor da Universidade Estadual do Ceará. Foi um dos cientistas responsáveis pelo primeiro relatório do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, e vem estudando o tema há quase vinte anos. -- Foto de Capa: Reprodução/Internet
Produção: Raquel Dantas
Apresentação: Carolina Areal
Operação de áudio: Antônio Carlos Lima

A aposta em fontes de energia renováveis deu espaço para diversos empreendimentos de instalação de parques eólicos pelo Brasil, especialmente no litoral do Nordeste.  Só no Ceará existem 128 empreendimentos eólicos continentais em atividade, e outros 18 projetos de parques no mar - os chamados offshore - sendo analisados pelo IBAMA, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Mas o destaque positivo para a ampliação desta fonte de energia considerada limpa geralmente esconde problemas relacionados ao modelo de implementação adotado pelos empreendimentos.  Comunidades litorâneas que vivem da pesca e da agricultura têm relatado uma série de impactos socioambientais provocados pelos parques eólicos. E a possibilidade de expansão desses parques para o mar tem gerado insegurança e preocupação.  No Rádio Debate a gente discute esses impactos a partir da realidade de Caetanos de Cima, comunidade localizada no litoral de Amontada, no Ceará. Participam do programa: > Soraya Tupinambá, ambientalista, faz parte da equipe do Instituto Terramar e é uma das coordenadoras do Projeto De Mãos Dadas Criamos Correnteza, que atua com populações costeiras por justiça ambiental e climática; > Júlio Holanda, pesquisador na área de justiça socioambiental e autor de estudo de caso sobre impactos relacionados à instalação de parques eólicos na comunidade de Caetanos de Cima, realizado através do projeto De Mãos Dadas Criamos Correnteza;  > Valyres de Sousa, morador de Caetanos de Cima, no Assentamento Sabiaguaba, município de Amontada. -- Foto de Capa: Reprodução/Internet Produção: Raquel Dantas  Apresentação: Carolina Areal Operação de áudio: Carlos Lima

No primeiro final de semana da Bienal Internacional do Livro do Ceará, mais de 100 mil pessoas estiveram no Centro de Eventos em contato com diversos títulos, editoras, escritores e uma infinidade de atividades culturais e educativas.  Esta é a décima quarta edição da Bienal. Este ano, a valorização da diversidade e da relação entre cultura e natureza deu vez ao tema "De toda gente para todo o mundo".  Até o dia 20 de novembro, a Bienal segue com programação gratuita e com o intuito de democratizar o acesso à leitura e fomentar a cadeia produtiva e criativa dos livros.  Neste Rádio Debate a gente discute a relevância da Bienal Internacional do Livro do Ceará como política pública estadual. Participam: > Suzete Nunes, gestora Executiva da BECE, a Biblioteca Pública Estadual do Ceará; > Talles Azigon, poeta, produtor cultural, criador da Livro Livre Curió Biblioteca Comunitária e um dos curadores desta edição da Bienal Internacional do Livro do Ceará. -- Foto de Capa: Bienal Internacional do Livro do Ceará de 2019/Yuri Juatama Produção: Raquel Dantas e Lara Lima Apresentação: Carolina Areal Operação de áudio: Carlos Lima

No tripé universitário, a extensão é o pilar que vira ponte; ponte que se faz entre a academia e a sociedade.  A extensão passou por mudanças de concepção desde que foi implementada no Ensino Superior brasileiro. De início, como um mero processo de transmissão de informação; aos dias de hoje, quando se fortalece a defesa de uma extensão que permita a troca de saberes, e a gestão e o compartilhamento do conhecimento científico com a comunidade.  E dentre as diversas áreas do conhecimento que refletem a realidade e as demandas sociais está o meio ambiente.  Em sintonia com a realização da 20ª Semana do Meio Ambiente UFC, o Rádio Debate propõe a reflexão da própria universidade sobre a sua ação extensionista na área ambiental. Participam do programa: > Nadja Dutra, coordenadora de Extensão do Campus do Pici da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Ceará (PREX/UFC); > Ozileia Bezerra, diretora do Instituto de Ciências do Mar (LABOMAR/UFC). Entre 2002 e 2004, idealizou e realizou a Semana do Meio Ambiente dentro da universidade;  > Lucas Freire de Holanda, coordenador do Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PROGERE), vinculado à Pró-Reitoria de Extensão da UFC, sob coordenação da  Prefeitura Especial de Gestão Ambiental da universidade. --
Foto de Capa: Ação desenvolvida pelo Programa de Educação Ambiental Marinha no Rio Pacoti/Mozart Lucena
Produção: Raquel Dantas e Lara Lima
Apresentação: Carolina Areal
Operação de áudio: Carlos Lima

O primeiro curso de graduação em Economia Ecológica do mundo é da Universidade Federal do Ceará. E neste dia 07 de novembro de 2022 o curso completa 8 anos de existência. O programa pedagógico da Ecoeco, como ficou conhecida, se baseia numa formação crítica sobre as relações entre ambiente, sociedade e economia. A missão é formar profissionais com elevada consciência ecológica, capazes de lidar com os desafios socioambientais do nosso tempo, e críticos ao modelo econômico que não considera os limites do planeta. Neste Rádio Debate a gente celebra o aniversário do curso, e dialoga sobre o campo da Economia Ecológica e sobre o pioneirismo da UFC. Participam do programa: >Maria Inês Escobar, agrônoma, mestre em Desenvolvimento Sustentável e doutora em Educação, atual coordenadora do curso de Economia Ecológica da Universidade Federal do Ceará; >Fábio Sobral, economista, doutor em Filosofia e professor da UFC, é um dos fundadores do Curso de Economia Ecológica e atual vice-coordenador. É também professor do curso de Ciências Econômicas e do mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente da universidade; > Custódio Almeida, professor do curso de Filosofia do Instituto de Cultura e Arte da UFC e dos Programas de Pós-Graduação em Filosofia, Ecologia e Recursos Naturais, e em Enfermagem. É um dos entusiastas da criação do curso de Economia Ecológica da universidade. -- Foto de Capa: Projeto Colabora/Divulgação
Produção: Raquel Dantas e Lara Lima
Apresentação: Carolina Areal
Operação de áudio: Carlos Lima