A América Latina vive hoje uma nova onda de ascensão das esquerdas ao poder, inclusive em um país onde ela nunca havia chegado à presidência: é o caso da Colômbia. Segundo a Ciência Política, essa guinada à esquerda demonstra um descontentamento na região em relação aos governos anteriores, majoritariamente de direita. O cenário de desemprego, empobrecimento e precarização de direitos impulsionaram um desejo de mudança expresso nas urnas. Mas esta nova onda de governos progressistas acontece em um contexto bem diferente, com desafios econômicos e políticos complexos, e com o fortalecimento das forças de extrema direita no continente, independente do resultado das urnas.  Esta edição do Rádio Debate discute o cenário político latino-americano e os reflexos dos ventos à esquerda para o Brasil. Participam do programa: - Lia Pinheiro, professora da Universidade Estadual do Ceará (UECE) no Programa de Pós-Graduação em Sociologia, pesquisadora do Observatório das Nacionalidades, e membro titular do Comitê Diretivo do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (CLACSO); e  - Uribam Xavier, professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal do Ceará (UFC). 
Imagem da capa: Reprodução/Latindadd

A intensa articulação da base governista no Congresso Nacional viabilizou a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição nº 15/2022, apelidada de PEC Kamikaze. Promulgada pelo Congresso no dia 14 de julho, a agora Emenda Constitucional 123/2022 libera a ampliação de programas sociais e a criação de novos benefícios há poucos meses das eleições. E faz isso instituindo estado de emergência em razão da alta dos preços do petróleo.  Nesta edição do Rádio Debate, a gente discute essa Emenda a partir da Constituição, da legislação eleitoral, e analisa os seus efeitos sociais, além da atuação das instituições brasileiras. Participam do programa: - Cleyton Monte, cientista político, doutor em Sociologia, professor da Universidade Estadual do Ceará (UECE), pesquisador do LEPEM - Laboratório de Estudos sobre Política, Eleições e Mídia da Universidade Federal do Ceará (UFC), e articulista do jornal O POVO e da TV Fortaleza; e  - Rodrigo Martiniano, mestre em Direito Constitucional e Teoria Política, especialista em Direito Eleitoral e em Direito Público, membro-fundador da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (ABRADEP) e Procurador-Geral da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará. 
Foto da capa: Promulgação das PEC 15/2022 (Mariana Ramos/Câmara dos Deputados)

De maio a junho, a taxa de positividade para Covid-19 no Ceará cresceu oito vezes. A Secretaria da Saúde confirmou no final do mês passado que o Estado está passando pela quarta onda da doença. Com uma parcela significativa da população vacinada com pelo menos 1 dose contra o coronavírus, casos de internação e morte não chegaram a números alarmantes como em ondas anteriores. Mas apesar do cenário mais favorável, taxas altas de transmissão ainda deixam grupos em vulnerabilidade, especialmente as crianças menores de 3 anos, que ainda não puderam ser vacinadas. E mesmo para quem tomou vacina, existe também uma série de consequências possíveis da exposição ao coronavírus que ainda estão sendo identificadas e estudadas.  Nesta edição do Rádio Debate, a gente vai entender melhor as características do cenário da pandemia no Ceará e discutir como estamos lidando com a crise sanitária na descida da quarta onda. Participam do programa: - Fábio Myajima, PhD em Epidemiologia e Genética Molecular pela Universidade Manchester, e coordenador da Rede Genômica da Fiocruz Ceará para monitoramento do Sars-CoV-2 e outros vírus de importância em saúde pública; e - José Xavier Neto, coordenador do Centro de Inteligência em Saúde do Ceará (Cisec), da Escola de Saúde Pública, e Cientista Chefe da Saúde do Estado.
Foto da capa: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Nesta edição do Rádio Debate, faremos uma contribuição ao seu letramento midiático: vamos falar da cultura do meme. Participam do programa: - Viktor Chagas, professor do Departamento de Estudos Culturais e Mídias, da Universidade Federal Fluminense (UFF), e coordenador do Projeto de Extensão Museu de Memes. Organizou o livro "A cultura dos memes - aspectos sociológicos e dimensões políticas de um fenômeno do mundo digital" (2020); - Rafael Martins Nogueira, doutorando e mestre em Linguística pela Universidade Federal do Ceará (UFC), com dissertação sobre a prática semiótica do meme, e membro do grupo Semiose - Grupo de Estudos Semióticos da UFC; e - Rafael Capanema, redator e jornalista. Assina a seção Garimpo, do Núcleo Jornalismo, que trata sobre memes e assuntos em alta. Foi repórter de tecnologia e colunista de humor na Folha de S.Paulo, redator do BuzzFeed Brasil, blogueiro do UOL e redator das redes sociais da Netflix Brasil.
Foto da capa: Reprodução/Internet/TV Globo

Coletivos do campo da música no Ceará têm demandado diálogo com a Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secultfor - Secretaria Municipal da Cultura. No dia 22 de junho, o grupo enviou ofício à Secretaria apresentando reivindicações e propostas para a consolidação de uma política municipal para a música. O ofício, com 30 pontos, apresenta como demanda transversal a construção de um plano estratégico de desenvolvimento e difusão da música cearense.  Dois representantes do grupo e da Secultfor foram convidados para discutir as propostas aqui no programa. A Secretaria da Cultura de Fortaleza não nos deu retorno sobre a participação. Participam do programa: - Jord Guedes, cantora, compositora, produtora cultural, assistente social, militante feminista, integrante do Grupo Mulheres da Música CE e do Movimento Música do Ceará - Nossa Música Pode Mais; e - Dalwton Moura, produtor cultural, compositor, jornalista, pesquisador, integrante do Movimento Música do Ceará - Nossa Música Pode Mais.
Foto de capa: Reprodução/Internet

Os cigarros eletrônicos viraram febre entre a juventude. Os vapes ou pods, como também são chamados, são consumidos por 1 a cada 5 jovens brasileiros entre 18 e 24 anos. O dado é do segundo relatório do Covitel - Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas não Transmissíveis em Tempos de Pandemia.  Por trás da moda, o consumo do cigarro eletrônico tem se demonstrado um grande problema de saúde pública. É cada vez mais comum a internação de pessoas com danos graves no pulmão e no coração, além de sérios problemas psíquicos provocados pela dependência química dos vaporizadores. Esse é o tema desta edição do Rádio Debate. Participam do programa: - Penha Uchôa, coordenadora do Serviço de Pneumologia e do Programa de Controle do Tabagismo do Hospital de Messejana; e - Nayana Holanda, médica psiquiatra no Hospital de Saúde Mental Professor Frota Pinto, onde é diretora técnica e preceptora da residência médica. É também mestranda em Farmacologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC). --
> Foto da capa: Reprodução/Internet
> Produção: Raquel Dantas e Vanessa Madeira
> Apresentação: Caio Mota

57 anos difundindo a arte e a cultura. Essa é a missão do Teatro Universitário Paschoal Carlos Magno, carinhosamente apelidado de TUPA, equipamento cultural ligado à Secretaria de Cultura da Universidade Federal do Ceará (UFC). Nesses anos de atuação, o TUPA acolheu e criou parcerias com artistas, pesquisadores e grupos locais, nacionais e até estrangeiros, sempre buscando fortalecer a cena artístico-cultural do nosso estado, além de estimular a reflexão crítica e a criatividade. Nesta edição do Rádio Debate, nós vamos conhecer a história do Teatro Universitário Paschoal Carlos Magno e discutir o seu papel para a cena teatral cearense. Participam do programa: - Grá Dias, diretora do Teatro Universitário Paschoal Carlos Magno e servidora técnica de audiovisual da UFC;  - Linekely Aguiar, assistente em administração do Teatro Universitário. Ela também coordena o projeto de extensão Palco de Giz, projeto de formação de espectadores; e - Gil Brandão, professor do curso de Teatro-Licenciatura da UFC, ator e  encenador na cena teatral de Fortaleza.  --
> Foto da capa: Reprodução/Internet
> Produção: Carolina Areal
> Apresentação: Caio Mota

O Ceará confirmou o primeiro caso de monkeypox no estado, uma doença que começa a preocupar autoridades de saúde em todo o mundo. Pelo menos 50 países já registram surtos da infecção, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. No Brasil, o número de casos passa de 20.  Esta edição do Rádio Debate traz todas as informações sobre a monkeypox e discute os riscos de disseminação em larga escala da doença. Participam do programa: - Lauro Perdigão, infectologista do Hospital São José;  - Caroline Gurgel, professora da Faculdade de Medicina da UFC, mestre em Microbiologia Médica e doutora em Saúde Coletiva; e - Fernanda Remígio, também infectologista do Hospital São José e diretora da Sociedade Cearense de Infectologia. -- > Foto da capa: Reprodução/CNN
> Produção: Carolina Areal e Vanessa Madeira
> Apresentação: Caio Mota

Você conhece o Pajubá? Esse é o nome dado ao dialeto usado historicamente pela comunidade LGBTQIA+ na luta contra a violência e o preconceito. Muita gente não sabe mas o Pajubá é uma importante ferramenta de proteção dessa comunidade. É um dialeto que tem se popularizado ao longo dos anos, principalmente com os avanços das redes sociais, e que se transformou também em um instrumento de subversão da nossa gramática. Esta edição do Rádio Debate de hoje vai abordar esse elemento cultural do Brasil (que - importante dizer - é vivido para além da palavra, pois está presente em gestos, em carão, em toque, em performances). O Pajubá ajudou a conquistar espaços e afirmar uma identidade para a comunidade LGBTQIA+ no pais que, pelo quarto ano consecutivo, mais mata essa população.  Participam do programa: - Silvia Cavalleire, coordenadora do Centro Estadual de Referência LGBT+ Thina Rodrigues e Conselheira Nacional de Combate à Discriminação pela UNALGBT - União Nacional LGBT; - Dediane Souza, diretora da Rede Trans Brasil; e - Lucas Guzzo, bixa preta, mestrando no Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários da Universidade Federal de Uberlândia, com a pesquisa “Eu Falo Pajubá - Poéticas das Bixarias e outras dissidências em Paulo Augusto e Linn da Quebrada”. -- > Imagem da capa:  CSA Images/Montagem sobre reprodução (Reprodução/Superinteressante)
> Produção: Carolina Areal e Vanessa Madeira
> Apresentação: Caio Mota

O São João está de volta ao Ceará. Depois de dois anos sem festas por causa da pandemia de covid-19, centenas de quadrilhas se preparam para retomar as apresentações em Fortaleza e no interior. Os festejos  devem movimentar a cultura e a economia do Estado, ajudando a reduzir os impactos da pandemia para os grupos juninos. Nos últimos dois anos, as quadrilhas cearenses enfrentaram dificuldades financeiras e perda de brincantes, além da saudade de levar alegria ao público. Nesta edição do Rádio Debate, a gente conversa com representantes de quadrilhas juninas do Ceará para saber quais são as expectativas diante do retorno e como elas se recuperam dos prejuízos deixados pela covid.  Participam do programa: - Reginaldo Rogério, coordenador geral da Quadrilha Zé Testinha; e  - Rose Silva, presidente da Quadrilha Junina Meu São João.  -- > Foto da capa: Janine Moraes/MinC, sob licença Creative Commons. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Marcelo_Calero_conhece_o_S%C3%A3o_Jo%C3%A3o_de_Caruaru_%2827763490442%29.jpg
> Produção: Carolina Areal e Vanessa Madeira
> Apresentação: Caio Mota