As expressões culturais, e, em especial, as artísticas, sempre tiveram grande peso no processo de afirmação da história e da identidade negra.
Território de preservação da memória, de consciência crítica e de criação de mundos desejados, a arte negra é vasta, diversa, ancestral e contemporânea.
Dos maracatus, à literatura afrofuturista; dos grupos de coco, às intervenções artísticas nos museus, nas ruas e nas redes, a arte negra demanda espaço e política pública de fomento e difusão.
Nesta edição do Rádio Debate, veiculada no dia 27 de novembro de 2024, a gente discute a produção artística afrocearense.
Participam do programa:
> Lúcia Simão, filósofa, teóloga e ativista do Movimento Negro. Fundadora do Grupo de União e Consciência Negra em Fortaleza e do Maracatu Nação Iracema, do qual é compositora, criadora de indumentárias e diretora artística. É servidora aposentada da UFC. Trabalhou como técnica de enfermagem no Hospital Universitário Walter Cantídio;
> Neto Sousa, artista visual, formado em Publicidade e Propaganda pela UFC. Explora temáticas relacionadas a questões étnico-raciais e de gênero, incorporando o uso de diferentes tecnologias no processo criativo. Já teve trabalhos expostos na Mostra ICA, do Instituto de Cultura e Arte da UFC, e no Salão Universitário do MAUC. Atualmente está em exposição na Rede Cuca com o projeto "Negritudes: das tintas aos pixels";
> Henrique Rocha, jornalista formado pela UFC, especialista em Gestão de Produtos e Serviços Culturais pela UECE, e mestre em Psicologia pela UNIFOR. É produtor cultural do Instituto de Cultura e Arte da UFC, e atua há 35 anos na área da cultura, nas linguagens de teatro, audiovisual e cultura popular. É ainda fundador do Fórum Cearense de Cultura Tradicional Popular, além de pesquisador e brincante do maracatu cearense, atuando junto com o Maracatu Nação Iracema no desenvolvimento de suas temáticas.
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Roteiro e Produção: Raquel Dantas
Apresentação: Fabrício Girão
Operação de Áudio: Antônio Carlos Lima