Água, terra, fogo e ar são os elementos da natureza, presentes em todos os ambientes da nossa casa. Seus efeitos sobre nossa vida podem ir muito além da estética.

É no reconhecimento e conexão com os símbolos da casa que fazemos através dos objetos e mobiliários que escolhemos para decorá-la, que mora a oportunidade de acessar nossas memórias e emoções. No Reflexões Sobre o Morar dessa semana vamos conversar com os psicólogos Paula Serafim Daré e Aroldo Cardoso, vamos explorar o mundo dos símbolos como ponte entre as relações da nossa casa física e emocional.

Minha Casa, Minha Cara é o tema do Reflexões Sobre o Morar desta semana, onde vou conversar com geobióloga Paula Leite sobre as relações que temos com a nossa morada. Juntos, ela, eu e você vamos falar sobre como transformar a nossa casa em um campo de atração dos comportamentos que desejamos mudar em nós.

Durante a pandemia "Nós mudamos de casa, sem mudar de Casa" e com certeza as plantas foram as grandes protagonistas dessa mudança. Invadiram rapidamente nossos lares, simbolizando nosso desejo de estarmos em conexão com a nossa essência humana e divina. A vida em sua plenitude. A paisagista Cate Poli e eu, vamos falar de plantas, jardins, terraços e tudo mais que alimenta a nossa casa e a alma.

Somos o resultado de tudo que vemos, comemos, pensamos e principalmente, da vibração que recebemos dos espaços que moramos"

E para iniciar o ano 2, do Reflexões sobre o morar,  convidei a estudiosa e praticante de yoga, meditação e ayurveda Marcia De Luca, que há mais de 30 anos tem se dedicado a inspirar e ensinar as pessoas caminhos para integrar corpo, mente e espirito. Juntos, Marcia e Eu, vamos percorrer os caminhos da casa buscando novos significados para o design de interiores. Um conteúdo especialmente pensado para todos que nesse momento estão resignificando as relações com o mundo e com alma.

Filha do tempo e mãe dos nossos sentimentos, a arte tem o poder de alcançar emoções profundas ativando a comunicação simbólica entre o nosso inconsciente e o nosso consciente ativando nossos poderes de alma.

Helena Kavaliunas e Fabio Galeazzo exploram a casa como espaço de construção do mundo e contemplação do ser.

Cada vez mais, estamos reconhecendo a importância de viver em uma casa onde possamos nos sentir bem, encontrando prazer nos benefícios de viver o dia a dia em ambientes limpos, organizados e bem decorados, ainda que simples. Assim a escolha dos móveis e dos demais objetos da casa tem deixado de obedecer modismos e rigores, para se tornar uma construção encarregada de refletir a personalidade de seus moradores.

Habitar é manter-se em estado de contemplação pelas coisas. A casa é nosso templo criativo, habita-la é se disponibilizar a entrar em contato com a beleza a partir de um chamado interior, o chamado da nossa alma.

Em nossa casa coexistem sete dimensões: estética, mítica, cognitiva, filosófica, existencial, antropológica e poética, que se completam entre si, contribuindo na experiência do habitar. Através delas num itinerário de caminhos e descaminhos o invisível torna-se visível (Visibilia ex Invisibilibus) nos conduzindo para que nos tornemos o que somos.