O Estado do Rio de Janeiro, em um espaço de aproximadamente 07 anos, de 2014 até os dias atuais, deixou de viver uma enorme euforia fundamentada somente em eventos para mergulhar em uma profunda depressão. Não é exagero, portanto, traçarmos um paralelo entre a trajetória recente do nosso estado e a famosa história do navio Titanic.
Tenho certeza que você, meu amigo, minha amiga, conhece bem a história do, então, navio mais moderno do mundo, a época, que foi posto a pique pela negligência de seus comandantes. Muito provavelmente, você que está nos ouvindo agora, consegue fechar os olhos e lembrar daquela imagem de um Rio pujante, a vitrine do Brasil, o estado dos grandes eventos. E, de repente, como num piscar de olhos, tudo se desfaz. O que era sonho, se transforma em pesadelo. O que era luz, se transforma em trevas. Salários atrasados, serviços públicos paralisados, mobiliário urbano deteriorado, empresas falidas e cidadãos desempregados. Aquele Rio que zarpava do porto rumo ao sucesso, simplesmente sucumbiu diante da corrupção endêmica, da arrogância e da incompetência de seus gestores. Hoje, o que nos resta é buscar entender os motivos que levaram o Estado a naufragar, para, compreendendo os erros do passado, não repeti-los e com a ajuda da ciência e tecnologia, a capacitação profissional e a qualificação dos gestores encontramos os meios necessários, respaldados em uma planejamento estratégico de Estado, transparência e controle fazer esse grande navio ressurgir, navegando em águas calmas e retomar sua trajetória rumo ao desenvolvimento econômico e social.