Aprendi que a sabedoria habita no silêncio; no silêncio dos nossos corações. Como nos diz o profeta:
"No coração do prudente habita a sabedoria, mas tudo o que existe na alma dos tolos vem a público". [Provérbios 14:33].
Talvez seja por isso que me estranha muito ouvir e ver pessoas gritando para falar com Deus. Confesso que não consigo me conectar com o Deus quando tem barulho em volta. Certamente que, cada pessoa tem a sua forma única e particular para se comunicar com o Grande Arquiteto do Universo.
Neste momento, falo por mim, e afirmo que Deus habita no silêncio dos nossos corações, não nos palcos ensurdecedores dos tolos e imprudentes.
A agitação nas grandes metrópoles faz com que as pessoas adoeçam; se distanciam de si mesmas. Esse distanciamento – e estranheza – com o próprio eu resulta em muitas doenças tanto físicas quanto psíquicas.
O Pe. Fábio de Melo, em seu livro: Quando o sofrimento bater à sua porta, afirma que o corpo é o território da dor. Pegando esse gancho eu diria que é o palco onde encenamos mazelas e conquistas.
A agitação que vibra em nosso íntimo faz com que a nossa frequência vibracional oscile num descompasso gerador de insatisfações e desequilíbrio físico e mental.
Agora, sabendo que a SABEDORIA habita no silêncio do nosso eu-mais-que-verdadeiro, então, precisamos aprender a silenciar a nossa mente. Pois aquilo que produzimos em nossa tela mental é, como já foi dito, gerador de prazer ou dor, sofrimento ou alegria.
Repito, estamos temporariamente habitante um plano físico, logicamente que seremos afetados no campo físico e o nosso corpo acaba materializando – ecoando – o que estamos produzindo no campo psíquico.
Permitam-me contar uma história: diz-se que um velho sábio, enquanto conversava com seus discípulos, dizia que todo ser humano traz consigo dois lobos; um que é extremamente feroz e bravo e um outro dócil e amável. Um dos discípulos indagou qual dos dois lobos mais se destaca. Prontamente o velho sábio lhe respondeu dizendo que aquele a quem alimentarmos.
Se você se permitir o barulho que você produz em sua mente, perceberá que vive num falatório quase que ininterrupto; e, na grande maioria das vezes, acabamos alimentando mais o lobo feroz que o lobo amável.
Equalizar a nossa frequência vibracional equivale a dar mais atenção ao lobo bom. Claro que sabemos que não é uma tarefa muito fácil, quando lembramos que vivemos num mundo imediatista. No entanto, para que se manifeste paz e harmonia em nosso ser, precisamos desacelerar e respirar mais compassivamente. Respeitando o fluxo energético. Reforçando que os descompassos existenciais se manifestam em nosso corpo físico como doenças.
portanto, cuidar da saúde mental é manter a nossa frequência vibracional afinada com o diapasão do universo.
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Cuide bem de sua saúde mental. Um grande cheiro em teu coração e até breve, até muito breve.