Os sábados a noite tinham uma importância enorme para ela. Sábados eram os dias de ir até a igreja para se confessar. Mas aquele sábado, 16 de abril de 1960 era especial, afinal de contas, o dia seguinte era o domingo de Páscoa.

Como acontecia todos os sábados, ela pediu o carro da família emprestado e por volta das seis e meia da tarde, percorreu os doze quarteirões ate a igreja do Sagrado Coração.

Como acontecia todos os sábados, assim que ela entrou na Igreja foi possível ouvir um suspiro mais profundo de algum jovem de sua idade.

Como acontecia todos os sábados, a beleza dela não passou desapercebida por quem estava presente na igreja quando ela se ajoelhou em um banco da quinta fila e colocou o seu véu para rezar.

Mas como nunca havia acontecido antes, Naquele sábado ela não retornou para casa.

Já passava das 18:00 daquela sexta feira, 18 de Maio de 1973, e a pequena Araceli, de apenas 08 anos de idade ainda não havia chegado em casa. O trajeto entre a praia do Suá, onde ficava o colégio São Pedro onde a menina estudava,  e o bairro de Fátima, onde ela morava, era de aproximadamente 11km, e mesmo que o ônibus tivesse atrasado, a esta altura já era para Araceli ter chegado em casa. Foi então que Lola e Gabriel, os pais da garota, resolveram não esperar mais e começaram a procurar, primeiro pelo bairro, e depois por toda a cidade. Iniciava-se então uma dolorosa busca pelo paradeiro de Araceli Cabrera Sanchez Crespo, que resultaria em um desfecho trágico.

João Francisco dos Santos era negro, nordestino e homossexual. Obviamente que esses são adjetivos rasos para se referir a vida de um ser humano. Entretanto, estamos falando de uma época onde esses atributos definiam previamente o caráter de uma pessoa e automaticamente a colocava à margem da sociedade. Então, dentro do contexto da época, essas características aliadas a uma vida de crimes e um triste histórico de abusos na infância, transformou esse homem em uma verdadeira celebridade criminal do Rio de Janeiro na primeira metade do século passado. Conheça a intensa vida deste homem que era conhecido popularmente como Madame Satã.

Neste episódio Alê recebe Carla e Ju do podcast Drink com crime para contarem os acontecimentos do caso Rayane, e de quebra, contam algumas histórias de fantasmas.

Era a tarde de 14 de Fevereiro de 2018, o dia de São Valentim nos Estados Unidos, o equivalente ao dia dos namorados no Brasil, quando um carro de aplicativo parou em frente a Marjory Stoneman Douglas High School, um colégio da cidade de Parkland na Flórida. Deste carro saltou Nikolas Cruz, um ex aluno de 19 anos.

Nikolas não estava ali para encontrar um amigo dos tempos de escola ou visitar um antigo professor, e o motivo da sua presença ali, seja ele qual for, jamais poderá justificar o que ocorreu ali nos minutos seguintes.

Madri, junho de 1933. A cidade espanhola foi sacudida com a terrível notícia de um assassinato. Na verdade, não um simples assassinato, mas sim um homicídio cometido por uma mãe contra a própria filha. O crime, que por si só já era devastador, causou uma grande comoção na sociedade espanhola pois a autora era uma figura respeitada e vista como um exemplo de mulher espanhola por sua autossuficiência, cultura e inteligência. Mas além da comoção, veio a surpresa com os detalhes daquele crime.

O banditismo romântico tornou-se datado, entretanto, as histórias e lendas acerca de certos personagens ainda permanecem. Bonnie e Clyde tornaram-se duas dessas lendas. A vida errante, as aventuras criminosas e principalmente o elo romantico entre os dois cristalizou o clichê do amor bandido e os elevou ao posto de casal mais conhecido das históricas criminais.