A Mari é uma amiga muito especial que fiz na pós-graduação, já a admirava de longe pela faculdade, mas só criamos intimidade e pudemos trocar melhor a partir da especialização. Esta mulher é uma das pessoas que mais admiro na vida, tanto na área profissional quanto na leveza para olhar a vida através da arte. Professora, desenhista, artista, brincante, pirritota, essas são as palavras que me vêem a cabeça quando penso nessa sagitariana raiz. Conversar com ela foi incrível, matei levemente a saudade ao passearmos através de seus Sons da caminhada por temas como: infância, desenho/arte, relação com o avô, liberdade de ser boba/criança; relação com São Paulo, o tornar-se professora de Educação Física, e diversidade; família, identidade sexual, religião, posicionamento e máscaras sociais que criamos; dizer "não", equilíbrio, cuidado para não "adultecer", trocas de afeto através do desenho, lidar com expectativas sobre o outro e produção artística.
Essa conversa me emocionou demais, muita gratidão pela sensibilidade da Mari na escolha e na explicação de cada música. É perceptível a entrega dela para a proposta do Sons da caminhada, foram muitas histórias e reflexões, e por ter vivido isso me sinto extremamente presenteada. Espero que vocês consigam se sentir abraçados por essas músicas também, até mais. Raíra