Com uma profundidade abissal, Amauri de Souza lançou em outubro de 2021 o livro “Aldeia Mordaz” (164 páginas, Editora Telucazu Edições), que disseca a beleza e as mazelas das grandes cidades em camadas densas até a essência do ser. Jornalista, escritor e poeta, Souza vive em Santa Bárbara D’Oeste, no interior de São Paulo, e trabalha há 30 anos como jornalista da Secretaria de Saúde de Americana. Compre o livro clicando aqui.
E, em tempos de poesias prontas feitas pelo ChatGPT, Souza explica o por quê escrever poesia diante da sociedade tecnológica. “É para se contrapor a tudo isso, porque é uma questão de identificação com a essência humana, uma arte pura. Escrever poesia ou ler poesia, eu acho que tem essa coisa de se
desgarrar do maquinismo que estamos vivendo hoje”, afirma.
“Eu sou um operário da palavra, mas nos momentos de folga, lazer ou livres, eu me arrisco de ser um artesão, um artista da palavra. E tem essa ferramenta que entrega tudo pronto”, lamenta o artista, que espera que a nova geração saiba fazer uso dessas novas ferramentas de inteligência artificial para não perder de vista a sua essência.
“Essa geração que está aí precisa se identificar não necessariamente com a poesia, mas com sua essência. E trabalhar com coisas que ela consiga produzir. O que está sendo produzido pela máquina, é pela máquina tão somente. E temos a questão da realidade ter a intervenção com coisas que a gente perde a referência.”
Acompanhe a entrevista de Souza. E, em breve, no meu site de músico, vou abordar o reflexo da Inteligência artificial na arte em formato de texto a partir de entrevistas com especialistas e artistas. E não se esqueça! Dia 27 de maio, às 11h30, farei uma perfomance de improvisação livre ao sax alto com sons da natureza no Centro de Apoio ao Deficiente Visual, em São Paulo. O ingresso é itens de higiente ou limpeza. O Cadevi fica na Rua dos Heliotrópios 338, Mirandópolis (SP, capital), próximo à estação do Metrô Praça da Árvore
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