A leitura de hoje é um relato da @luizapannunzio para um projeto da @grazielamarcolin.doula , em que ela conta como foi o início da sua experiência com a maternidade e a descoberta da fissura labiopalatina de seu segundo filho. O relato é bem singelo mas cheio de profundidade. Não resume a complexidade de emoções que cruzaram as vidas dos envolvidos mas nos convida a refletir sobre muitas coisas.

Na verdade, quero que conheçam a Luiza e os diversos projetos dos quais ela participa como o @asfissuradas , o @conteparalguem e o @eumulherviolada. Uma baita mulher porreta, que é bonita mas tá cansada, como diz na camiseta com frase da @tatibernardi. Procurem saber.

Ilustradora sensível que só, atualmente participa da coluna de Ricardo Araújo Pereira para a Folha de S.Paulo, e há 20 anos está à frente do Atelier Luiza Pannunzio, um pequeno negócio de moda independente e coerente. A loja da mãe dela, a Vera, em Sorocaba é a Balls (@ballsmodacomproposito) e a loja da Luiza em São Paulo fica na Rua Augusta, 2690 - térreo - loja 107, dentro da Galeria Ouro Fino. Confira as novidades em @atelirlp e ajude o pequeno produtor, o artesão e o artista independentes, o comércio justo e regional. Os grandões sobreviverão à crise; muitos até lucrarão com ela. Os pequenos não. Eles resistem com a nossa ajuda. Fiquemos atentos!

Eu sou Helena Salgado e vc pode acompanhar o TáTó no Instagram procurando por @tatopodcast. Lá vc também encontra, na bio, os links para todos os episódios e o contato, caso queira mandar alguma mensagem.

O episódio foi gravado em São Paulo, no início do segundo outono da pandemia, e publicado pelo app Anchor. A vinheta de início é uma interpretação minha pra música “Antônia” (Fabio Torres) e a imagem da capa é uma ilustração da própria Luiza.

Boa escuta!

Na primeira parte deste episódio, conto a história que meu amigo Rinaldo Sérgio Vieira Arruda postou em sua rede social, sobre um acontecimento muito curioso que ele vivenciou junto aos Rikbaktsa. Então, próximo à publicação, vejo a postagem da Eliane Brum (@brumelianebrum) : “o último Juma morre de covid.

enterrem o Brasil / perdemos a vergonha, perdemos o respeito, perdemos a dignidade / perdemos tudo / nos perdemos”. Sinto que devo incluir a nota da APIB (apiboficial.org) ao episódio, honrar a existência e a memória de Aruká, como tantos outros, vítimas dessa tragédia chamada desgoverno genocida, potencializada pela COVID-19. Eu sou Helena Salgado e vc pode acompanhar o TáTó no Instagram procurando por @tatopodcast. Lá vc também encontra, na bio, os links para todos os episódios e o contato, caso queira mandar alguma mensagem. O episódio foi gravado em São Paulo, no verão de 2021, e publicado pelo app Anchor. A vinheta de início é uma interpretação minha pra música “Antônia” (Fabio Torres) e a imagem da capa é uma foto que o Rinaldo tirou do Pudata em 1986.

Boa escuta!

Neste episódio, leio o desabafo de Marcos Pedrosa Mitre, amigo nosso, feito dentro do contexto do Grupo Terapêutico de Homens. Em seguida, leio o texto da Eliane Brum, escrito pro El Pais Brasil (04/02/2021) em que ela elabora diversos aspectos do que temos sentido, com a responsabilidade de criar uma filha no meio dessa situação tão inesperada, pra qual estávamos todos completamente despreparados. O exercício essencial: repensar nosso papel, tanto na família quanto na sociedade, para conseguirmos atravessar esse momento. // O episódio foi gravado em São Paulo, em fevereiro de 2021, e publicado pelo app Anchor. A vinheta de início é uma interpretação minha pra música “Antônia”, do pianista Fabio Torres e a imagem da capa é uma fotografia que fiz das mãos do meu companheiro e da nossa filha iluminadas de urucum.

Neste episódio, teremos a participação da autora, minha amada amiga @adriana_klisys, que lê essa linda crônica e compartilha toda a emoção que esse dia causou. Copio abaixo parte da descrição publicada em seu Instagram:

“Quantos brinquedos moram no coração da cozinha?

(...) Mergulho no lugar de afetos que era a cozinha de minha avó Preciosa.

Toda vez que usei este texto em formação de educadores para discutir o espaço do brincar e imaginar, uma revolução afetiva pessoal, bonita de se ver, se dava em cada participante.

Saio destas formações com ainda mais consciência de que a alma de uma casa pulsa em sua cozinha, logo, lugar de criança é sim na cozinha! Ao contrário do ditado que teima em repetir o contrário...

Fiz uma leitura deste texto, no dia 28 de maio deste 2020, que foi Dia Mundial do Brincar e aniversário de minha avó Preciosa, que agora está presente em cada cozinhar cotidiano.”

[Livro Mergulho, disponível, no site www.caleido.com.br]

Interessante como esse texto ecoa fundo nas nossas memórias e tira do fundo das caixas da infância cheiros e sabores inesquecíveis! Boa escuta!

(Foto da capa da própria autora)

Neste episódio, teremos a leitura de um texto que a artista plástica e performer @carolina_velasquez fez, em que fala sobre sua maternidade, a produção em artes visuais e como sua relação com seu filho foi se transformando com o passar do tempo. Ela participa lendo um trecho do seu livro “El Doble”: a fábula sobre “Ramona, abuela pelijorra”. Eu sou Helena Salgado e vc pode acompanhar o TáTó no Instagram procurando por @tatopodcast. Lá vc também encontra, na bio, os links para os episódios e o contato, caso queira mandar alguma mensagem. O episódio foi gravado, no parque Luiz Carlos Prestes, em São Paulo, na primavera de 2020, e publicado pelo app Anchor. A vinheta de início é uma interpretação minha pra música “Antônia”, do pianista Fabio Torres e a imagem da capa deste episódio é uma ilustração da própria Carolina.

Este episódio traz uma atualização do relato que escrevi poucas semana após o parto. Faltando pouco pra minha filha completar 2 anos, sinto que o momento é propício para mais este ciclo se cumprir e resolvi complementar com as novas sensações que estes meses me proporcionaram. Nesta semana, ela finalmente conheceu o mar, que tanto invoquei na gestação. Nesta semana também comemoro mais um ano de vida. Um ano tão atípico, com a pandemia. Um episódio cheio de emoção e música. A vida sem Milton Nascimento seria menos rica. // E, como prometi no comecinho do episódio, aqui vai o link pra música que inspirou a vinheta; completa e com músicos de primeira, incluindo o pai da Antônia e o padrinho, Fabio Torres, que compôs a homenagem: https://www.instagram.com/tv/B3XSIGLl6Ur/?igshid=4n4hdlsqtnhy // Boas escutas!

Este episódio traz a leitura de três crônicas dessa figura que é Pedrinho Fonseca @peubfonseca. Eu prefiro o modo como sua companheira, Lua Barros @luabarrosf (procurem por ela também!) o chama: Peu. Eles formam uma dupla cheia de delicadeza, força e humor no podcast "Dilemas". Pra quem quiser participar do canal do Telegram, por onde ele manda periodicamente os textos, aqui está o link curtinho: bitlybr.com/htYC

Boa escuta!

Neste episódio, a dobradinha será de mulheres fortes e contemporâneas. A Maria, da periferia de São Paulo, conheci através de um financiamento coletivo e foi uma feliz surpresa. Já a Lu, conheci num projeto editorial que foi uma delícia de fazer, principalmente pelos encontros belos que me proporcionou. A Lu é uma amiga querida com quem eu sonho junto, rio, me intrigo, me desespero, me abro e me recolho. Só a poesia pra transformar alguns sentimentos em respiração e fluir pra fora de nosso peito. Por fim, recomendo outro podcast, o Ver.Sar @podcastversar . Irmão de barriga do TáTó, nele mulheres lêem outras mulheres e abordam práticas artísticas, maternidades e feminismos. Boa escuta!

Inspirada pelo grande Tom Jobim e pelos horizontes eternos (internos) do Pantanal, este episódio traz uma dobradinha com dois gigantes de prosa e poesia. Com toda a profundidade que a meiguice de Drummond e de Manoel disfarça com delicadeza. Um presente! Boa escuta.

Aquela licença materno-poética pois não é uma leitura mas sim uma cantiga. Minha singela declaração de amor ao leite materno em forma de cantiga de ninar, improvisada por mim, na rede, dando de mamar e ninando a filhota. A Antônia, sempre muito musical, também contribuiu com suas cantaroladas! Dentre os meses coloridos por campanhas, agosto foi premiado como o mês de incentivo ao aleitamento materno. Não é só alegria. Nem sempre é tão natural, instintivo e intuitivo quanto se imagina. Tem perrengues, muitas dúvidas e inseguranças. Não se resume à mãe. É preciso muito apoio e várias garrafas de água ao alcance - diquinha pra acompanhantes. Futuras mães, se informem. Vale a pena. Muito. Jorremos leite na cara da sociedade. Viva o mamá!