No programa de hoje o assunto é sério, vamos falar um pouco sobre os padrões de beleza, e um pouco das nossas experiências com o “padrão de beleza” imposto pela mídia em geral, e que é absorvido pela sociedade. E tentar trazer uma experiência diferente para quem está ouvindo, fazer uma reflexão com relação a nossa real beleza, as nossas “true Colors”. Então venha com a Luanda, Sally, Kelleni e as nossas convidadas Taty Pimenta diretamente de Asgard, e a nossa querida Carol Rodrigues fotografa mamãe.
Citados no Cast:
Odin com pimenta (site da Taty)
Acessem os nossos amiguinhos do peito que nem sutiã:
AlgumaCoisaCast
Descolados.com
Powdcast
RenegadosCast
TransmimentoCast
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Texto da nossa querida Luanda sobre o tema:
TRUE COLORS
A gente passa uma vida inteira tentando evitar nossos “defeitos”.
O que para os outros é totalmente irrelevante, pra gente, às vezes, se torna o monstro do armário.
A gente vai fazendo uma mistura das nossas próprias impressões, com aquilo que também ouvimos.
Se sua mãe, uma pessoa do trabalho, e uma criança no meio da rua, pegassem um papel e tentassem fazer um retrato seu, certamente seriam três desenhos totalmente diferentes e ainda mais diferentes, se nós mesmas fizessemos nosso auto-retrato. Os assentos se tornam mais profundos, temos a tendência de piorar nossos tratos de idade, manchas, pintas, ou qualquer traço que pra nós, acaba se tornando um “defeito”.
As outras pessoas? Bem, quando outras pessoas nos descrevem, elas veem pessoas normais, com um rosto muito agradável, pequenos detalhes que lhes parecem lindamente chamativos. Um nariz pequeno, um ruga de expressão amigável nos olhos, um sorriso sincero, bochechas saudáveis, olhos profundos, expressivos.
E se nós parássemos pra pensar por cinco minutos nestes retratos imaginários? E se de repente a gente começasse a se ver aos olhos dos outros? Como seria a experiência de experimentar uma vida do lado de fora da gente mesmo? E se começarmos a nos ver com os olhos de quem nos vê de verdade? Será que não nos acharíamos mais bonitas? Mais simpáticas? Mais agradáveis?
Isso afeta todo nosso cotidiano. Como tratamos as pessoas de igual para igual, para quais empregos nos oferecemos, em como tratamos as pessoas conhecidas e até mesmo as desconhecidas, o quanto de amor estamos dispostos a oferecer sem nada em troca. O quanto de medo temos da rejeição.
Geralmente somos muitos duros com a nossa própria percepção. Aumentamos nossos defeitos, enquanto o mundo nos exalta por estas pequenas excentricidades. Gastamos um tempão da vida tentando consertar estas pequenas “falhas”, que na verdade estão totalmente certas e em seus devidos lugares. Enquanto deveríamos gastar este tempo com coisas as quais realmente deveríamos apreciar. Quem nunca ficou com vergonha de aproveitar uma piscina ou mar com os amigos, por vergonha de colocar uma roupa de banho?
VOCÊ É MUITO MAIS BONITA DO QUE VOCÊ PENSA!