hoje o tricerátops show encarrega-se de desvendar canções polêmicas, que foram alvos de acusações, até mesmo tretas judiciais... será que os gringos roubaram apenas nosso ouro nacional? ou nossa matéria-prima criativa também está sendo roubada?

o desconforto com a passagem da vida adulta, um pesadelo que se transformou em música, o pior fiasco de que se tem notícia. as misteriosas e intensas letras de jair naves. o idioma morto de ludovic e a quintessência do rock marginal brasileiro...

name-dropping de (quase) tudo que falamos nesse episódio:

o bubblegum doce e barulhento das raveonettes, o new wave efêmero e gostosinho da the passons, as drogas pesadas e a viagem infinita do spacemen 3, e um pouquinho mais de lisergia com a firefriend...

Do doce noise de Raveonettes, ao New Wave sexy romântico e espacial da The Passions, à vibe psicodélica dark intensa da banda Firefriend, para, por fim, chegarmos em uma das nossas bandas queridinhas da casa, o Spacemen 3 e sua revolução lisérgica, numa sequência de noises e ambiências pesadíssima para alterar nosso estado de consciência e abusar da nossa mente.

Também discorremos sobre a obra documental política e provocativa de Adam Curtis e a sua análise crua da sociedade e nossos tempos. E também o livro RCKNRLL, nosso “Mate-Me Por Favor” do rock alternativo tupiniquim, numa série de entrevistas e pesquisas coletadas por Yury Hermuche, da FireFriend.

a embriaguez chique do crooner mais badass do rock. o adeus de um dos pilares da música industrial moderna, quase no mesmo dia em que se despede uma das frontgirls mais subestimadas do punk rock. e o noise sempre avant-garde do nosso sonic youth da massa...

Saudações Cretáceas, tá no ar mais um episódio do seu Tricerátops Show!

Nesse próximos minutos, prestaremos tributo ao Delta 5, e ao Cabaret Voltaire e a sua importância no rock alternativo britânico no fim dos anos 70. Discorremos um pouco sobre o encontro do rock com a música industrial, e o impacto do punk rock em toda a cultura das bandas independentes da época.

Da Reino Unido para os Estados Unidos, a gente vai abraçar nossa memória afetiva e falar sobre o nosso amor pelo Sonic Youth, lembrando da parceria brutal da banda com a Lydia Lunch, ainda nos anos 80, que resultou num clássico chamado Death Valley ‘69. Na sequência, a gente vai de Tom Waits e sua indiscutível presença no imaginário outsider rockeiro.

No bloco de indicações, falamos de Duna, o filme renegado de David Lynch, além dos curtas desse grande autor que entraram no catálogo do Mubi. Sem falar, é claro, do projeto que envolvia Jodorowski, Moebius, Salvador Dali, Pink Floyd e Mick Jagger que, infelizmente, não foi pra frente, mas que rendeu frutos poderosos na cultura pop.

E, para terminar, a genialidade de Brian Eno, e a sua carreira solo na década de 70.

lemos o email do andré carvalho de pelotas

lemos o email do andré carvalho de pelotas num episódio de 12 minutos!!!

Saudações cretáceas,

Não valeria um programa certamente, nem uma análise muito aprofundada,

No mais este e-mail era uma desculpa pra escrever pra vocês, elogiar o

Abraços e até breve!

radiohead e as novidades desenterradas, o lo-fi do interior resiste e resiste, brasil de vanguarda ao pós-punk e seus compositores inquietos. tudo isso e muito mais no tricerátops show!!!!!!!!!!!

Chegamos enfim à edição número dez de Tricerátops Show! Somos sobreviventes! Nesta décima edição, a gente ouve novidade do Radiohead — ou seria um tesouro perdido no tempo que só chegou agora para os fãs? Afinal, o que vem por aí é disco novo ou encheção de linguiça?

Seguimos o programa no clima deprê-soft do Radiohead para falar sobre o som de Witemburo, a carreira solo do músico Gabriel Witemberg (Justine Never Knew The Rules / Casa de Sal / Strawberry Lycor) e a força DYI do indie / lo-fi do interior.

Ainda falando sobre amigos talentosos, falamos um pouco sobre o trabalho de Dennis Sinned, que já soma mais de 15 anos de resistência underground em SP, numa carreira recheada de discos, composições e experimentos voltados ao post punk, punk, noise, reggae, indie e muito mais.

Para terminar, voltamos para o Brasil nos anos 70, numa época de tendências: do deslumbre da tropicália, à valvulação hippie do novo rock brasileiro, ao populismo do brega. Nisso surge Walter Franco, o maldito favorito aqui da casa, que pinta em cena, sendo outra mosca na sopa da MPB, plantando uma semente de oposição a qualquer vigência mercadológica para trazer à tona canções corajosas e brutais.

o grande hit de uma banda que ninguém conhece, o indie maior de idade do microphones e a banda que o luiz descobriu num anúncio do instagram

Setembro chega, e nesse mês lembramos de fatos históricos e do persistente hit do Green Day que sobrevive através do meme. Afinal, “essa piada é engraçada mesmo?”, será que os criadores de memes são os futuros tios do pavê desse novo século? Nesses próximos minutos, a nostalgia toma conta do nosso imaginário e a gente passa a limpo esse passado tão recente e inesquecível. Mas e o PT? E o U2?

Com essas questões intragáveis que tiram nosso sono, nós desvendamos um grande hit dos anos do 2000, escrito por uma banda muito pouco conhecida ainda nos anos 70. Também fazemos as pazes do indie da virada do século, e damos a devida atenção ao Daydream Nation do novo milênio.

O humor de Beavis & Butt-Head e a HQ Supermercadinho Brasil de Lobo Ramirez são as dicas despretensiosas para quem tá afim de um humor “adulto” para mentes perturbadas.

E fechando nosso podcast, “publicações pagas e anúncios em redes sociais são uma forma de eficaz de divulgar um som?” Tente lembrar de alguma banda que você conheceu através de propagandas no Instagram, que nós contamos o que apareceu de legal no nosso radar.

na verdade tem paramount plus no brasil sim, entao não pirateiem!!!

os mistérios do cultuado rock alemão, o rock de luiz thunderbird, a eterna jovialidade do indie e os voos do pós-punk tupiniquim...

Está no ar mais um episódio do podcast Tricerátops Show. Nesses próximos minutos, discorremos um pouco sobre nossa relação com redes sociais e bem-estar, o que mudou do Orkut pra cá, nossas personas na internet e o famoso fake de Luiz Terra.

Também falamos sobre personalidades do rock brasileiro que atuam no youtube, e o legado televisivo e musical do VJ Luiz Thunderbird.

Dos lugares loucos que o autoplay do YouTube pode nos levar, até a coleção de DVDs de Dinho Ouro Preto, a gente chega na Alemanha pra falar sobre o cinema de Werner Herzog e o Krautrock da banda CAN, que rompeu fronteiras estéticas e sociais, servindo de referência para os mais distintos segmentos artísticos, até mesmo Courtney Barnett que nos seduz com o seu indie rock pontual que transpira juventude.

Terminamos o programa com o power-trio carioca Herzegovina, banda formada por gente grande do rock brasileiro, que segue numa direção mais marginal, e vem chamando a atenção da gente pela qualidade de seus registros, apresentações ao vivo e seu rock sujo e underground, que é uma das coisas mais interessante do alternativo tupiniquim neste presente momento.

especial sobre o álbum divisor de águas do indie rock com participações de mario mamede (moptop) e mario bross (wry)

Em 2021, o álbum Is This It do Strokes completa 20 aninhos de lançamento e segue fazendo a cabeça da gurizada com uma sonoridade que une simplicidade e elegância. Neste episódio, o Tricerátopo Show traz um bate-papo sobre esse álbum tão icônico, que serviu de marco zero para o rock do novo milênio, sendo um divisor de águas do chamado indie rock e que, com certeza, ajudou a puxar um novo movimento de bandas.

Com isso, afim de desvendar a fórmula sonora do strokes, voltamos algumas décadas para ouvir Television e Tom Petty, numa investigação recheada de achismos sobre quais bandas e qual cenário pavimentou os caminhos para o sucesso da banda de Julian Casablancas. Afinal, o que veio antes e qual era o contexto do surgimento do Strokes?

…e o Strokes salvou mesmo o rock?

Para responder essas e outras perguntas, nós contamos com as participações especialíssimas de Mario Mamede (MopTop, Gangue Morcego, Herzegovina, Seashore Darkwave) e Mario Bross (Wry, Asteroid, Circadélica) para nos trazerem um testemunho pessoal deles sobre esse fenômeno, numa explicação muito didática de como a banda impactou o mercado independente daquele período, e como foi para o Wry trabalhar com Gordon Raphael, o cultuado produtor de Is This It.

Para ilustrar essa conversa, a gente ouve - é claro - essas duas potências do rock brasileiro dos anos 2000: Wry e MopTop.

Por fim, a gente discute se o álbum envelheceu bem e se os discos posteriores ainda valem a pena, com breves comentários sobre o último lançamento da banda: The New Abnormal.

falamos sobre esse rolê dos signos, viúvas do grunge e outros

Neste sexto episódio, celebramos com algumas semanas de atraso o aniversário de Eduardo Aleixo, nosso apresentador, e falamos um pouco como o rolê dos signos afeta o imaginário agnóstico pós-mordeno, numa pincelada bem ordinária e genérica sobre o assunto.

Também falamos sobre “Sintoma”, disco brutal da banda In Venus que ganhou uma versão lindíssima em LP, e tem feito muito a nossa cabeça.

Do pós-punk e no wave ao black metal, o sexto episódio trata de explorar algumas tendências mais heavy do rock alternativo, numa investigação de como essa química maluca ajudou a modelar a personalidade dissonante do grunge e da banda que une todas as tribos.

Assim, com esse espírito, seguimos nossa conversa pegando pesado com Melvins e o seu proto-grunge, Jesus Lizard e da onde vem vem o riff mais casca grossa do rock alternativo e, pra fechar com chave de gritaria: Celtic Frost, uma banda ímpar na história do metal na suiça.