No episódio de hoje, vemos Jesus contando uma parábola para ensinar que perdoar o próximo é fundamental para a nossa caminhada. Inclusive, o nosso perdão está associado ao perdão do próprio Deus.

Chegamos na metade da nossa caminhada quaresmal com uma liturgia que nos convida a acolher a vontade de Deus. Por vezes, experamos uma experiência fora da realidade para validarmos uma oração profunda. Na verdade, na maioria das situações, Deus age de forma extremamente simples. Precisamos de um coração atento aos sinais.

Neste episódio, meditamos com o Evangelho em que Jesus expulsa os vendedores do templo (Jo 2, 13-25). De início, parecem simples comerciantes que estão no entorno do templo. No entanto, são muito mais do que isso: exploram a fé em benefício próprio, deturpam o templo.

Com essa Palavra, somos convidados a olhar para o nosso coração e identificar que vendedores do templo precisamos expulsar.

Hoje, fazemos uma Lectio Divina mais aprofundada com a parábola do Pai Misericordioso. Sobre isso, não temos mais nada a dizer. Ponha fones de ouvido, busque um lugar reservado e se deixe levar até os braços do Pai.

Hoje, temos uma liturgia que nos mostra os efeitos da inveja: Os irmãos que entregam José e os vinhateiros da parábola de Jesus.

A inveja surge exatamente quando não encontramos um grande propósito para nossas próprias vidas. Nesta oração, somos convidados a permitir que Deus abrace nossa história e nos conduza para uma vida de significado.

Quantas vezes deixamos de confiar em Deus e depositamos toda a nossa esperança no que passa? Quantas vezes abraçamos os valores da nossa sociedade e terminamos mergulhados em um vazio existencial?

A liturgia de hoje nos provoca e nos conduz na direção do abandono nas Mãos amorosas de Deus.

No episódio de hoje, somos convidados a entregar todos os momentos em que nos sentimos perseguidos nas Mãos de Jesus. Ele, que também teve que suportar duras perseguições, nos ensina que devemos estar disponíveis a servir, independente das circunstâncias.

A liturgia de hoje nos convida a refletir sobre nossas contradições. Por vezes, criticamos a hipocrisia dos outros e desatentamos para as nossas próprias falhas. Que Deus purifique nosso coração para que nossa pregação esteja sempre em consonância com a nossa prática.

Hoje, a liturgia inicia com um grande reconhecimento dos pecados e transgressões, o salmo nos lembra da misericórdia de Deus e o Evangelho nos conduz para o caminho da justiça. Que possamos seguir com fé em mais um dia da nossa caminhada quaresmal.

Muitas vezes, Deus coloca projetos no nosso coração que terminam sendo abafados e adiados diante de tantas questôes da vida. Que, no dia de hoje, possamos estar abertos ao que o Senhor nos pede para que possamos refletir a luz do Cristo Transfigurado.