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By Um Rádio na Paisagem
The podcast currently has 9 episodes available.
Este episódio tem caráter de retrospectiva, com o intuito de fechar um ciclo de oito episódios. Para analisar o percurso do programa, assim como falar sobre suas linhas temáticas centrais, Gustavo convida duas amigas de longa data. Um Rádio na Paisagem recebe a pesquisadora, crítica e curadora de artes visuais Michelle Sommer (RS) e a dramaturgista e pesquisadora de dança e artes da cena Thereza Rocha (RJ), para uma conversa sobre paisagem, arquitetura afetiva, tradução e deriva.
Neste episódio, a conversa se dá com a pesquisadora em danças urbanas, artista visual e pedagoga Ana Pi. Nascida em Minas Gerais, mora em Paris, onde é artista associada ao MAC VAL, Museu de Arte Contemporânea de Val-de-Marne, e à La Briqueterie - CDCN, para o projeto europeu Dancing Museums: The Democracy of Beings. Em 2020, foi artista do programa Cisneros Fellowship - América Latina, do MoMA - Museu de Arte Moderna de Nova York, com o projeto The Divine Cypher, no Haiti. Sua prática se situa entre as noções de trânsito, deslocamento, pertencimento, sobreposição, memória, cores e gestos ordinários. Tomada por uma missão pessoal e artística, Ana percorreu o continente africano em sua busca pelo que havia se tornado invisível: o seu passado ancestral africano, e o seu presente em construção e digressão.
Neste episódio, a conversa é com o coreógrafo e filósofo de formação Bruno Levorin. Nascido na cidade de Campinas, residente há anos em São Paulo e atualmente em Lisboa, as perguntas lhe fazem avançar pelo mundo, ou antes, se perder nele, em manifestos de lucidez e sonho. Seus trabalhos encontram-se na dança contemporânea, em um cruzamento entre a coreografia, a dramaturgia e a teoria crítica. Em suas obras, Bruno parece se interessar em como o gesto - a sua insistência e desenrolar no tempo -, produz dramaturgias de empatia, e instala um presente compartilhado. Em suas próprias palavras, diz que, como poeta, acredita na palavra como um monumento de espera, escuta e esperança
Neste episódio, a conversa se dá com a cineasta e artista visual Maya Da-Rin. Nascida no Rio de Janeiro, Maya é interessada nas densidades que envolvem cultura e natureza na ameríndia brasileira. Seus filmes nos colocam nos olhos daqueles que conhecemos pouco - os povos originários da Amazônia -, e nos lançam na vertigem das diferenças culturais, e na leitura de nossos arredores. Seu primeiro longa-metragem, A Febre, de 2019, foi aclamado pela crítica e estreou na Competição Internacional de Locarno, onde recebeu o Leopardo de Ouro de Melhor Ator e o prêmio da crítica FIPRESCI de Melhor Filme, antes de ganhar mais de 30 prêmios em festivais de cinema mundo afora.
Neste quinto episódio, Gustavo recebe o coreógrafo e bailarino Marcelo Evelin. Nascido em Teresina (PI) e formado pelo mundo afora, Marcelo é atualmente uma figura incontornável na cena da dança contemporânea brasileira, um artista congregador de presenças, de fluxos e de sensações. Vivendo entre Teresina e Amsterdã, e trabalhando do Japão aos Estados Unidos, do Chile à França, Marcelo está desde 1995 à frente da Plataforma Demolition Incorporada, baseada no CAMPO, um espaço de Residência e Resistência das Artes Performativas em Teresina. De 2006 a 2015, ele criou e coordenou o Núcleo do Dirceu, grupo que dinamizou a cena da dança local e a colocou em diálogo com o resto do mundo. O episódio de hoje leva o nome de Desejo no que foi mato.
Neste episódio conversamos com a artista visual Laura Lima. Laura tem ampla atuação internacional, e sua obra é marcada pela variedade de suportes e formatos, onde o conceito abre diálogo com experts e executores de outras áreas para a criação de universos singulares. Com formação em filosofia e artes visuais, a mineira Laura Lima desenvolveu conceitos que põem à prova a matéria e a práxis das artes contemporâneas nacionais, sendo a primeira artista brasileira a ter uma performance adquirida por um museu brasileiro, o Museu de Arte Moderna de São Paulo, no ano de 2000. Laura é cofundadora da galeria de arte A Gentil Carioca, no Rio de Janeiro, junto aos artistas Ernesto Neto e Márcio Botner. A conversa gira em torno de suas criações e, especificamente, sobre sua relação com paisagens e espaços.
Neste terceiro episódio – Erupções e planícies -, a conversa é com Michelle Moura, coreógrafa e bailarina curitibana vivendo em Berlim. Michelle foi co-fundadora e membro do Couve-Flor Minicomunidade Artística Mundial, que marcou a cena de Curitiba e a lançou no circuito nacional da dança contemporânea. Em sua formação, passou pelo Centre National de la Danse Contemporaine d'Angers (FR), e pelo mestrado no Das Choreography, em Amsterdã. Suas criações têm sido apresentadas internacionalmente em festivais e centros de arte como o Impulstanz de Viena, o Festival Panorama no Rio de Janeiro, o Monsounturm em Frankfurt e La Biennale di Venezia. Michelle se interessa por performances mínimas e detalhadas, onde cria restrições cinéticas para explorar mudanças físicas e psicológicas. Entre o mergulho nos fluxos do corpo, o que vai dentro e o que por fora corre, a protuberância da ação e a escrita de um movimento que vira dança e espaço.
Neste segundo episódio – Deriva em um mundo desmedido -, Gustavo entrevista o bailarino e coreógrafo João Saldanha. Nascido e criado no Rio de Janeiro, João fundou, no final da década de 80, o Atelier de Coreografia, uma companhia cuja história se mistura com o próprio percurso da dança contemporânea carioca e brasileira. Com um trabalho caracterizado pela fluência do movimento, suas coreografias lembram um eterno passeio cinético, constantemente influenciadas pela rica composição espacial remanescente das linhas e tensões da arquitetura de Oscar Niemeyer, em seu diálogo com a irregularidade e os padrões abruptos da geografia de sua cidade natal.
Neste primeiro episódio – A cidade dos penetras -, Gustavo entrevista a artista Luciana Lara. Luciana é bailarina, coreógrafa e educadora. Nascida em Niterói, é, no entanto, em Brasília, para onde foi ainda criança, que Luciana se estabelece, e onde irá desenvolver sua trajetória artística, marcada por uma curiosidade transdisciplinar pelo corpo em movimento, em seu contato constante com a arquitetura e o meio que a circunda.
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