Dentre todas as respostas maravilhosas que tive depois do lançamento da plataforma, algumas conversas particulares geraram em mim um misto de sentimentos. Algumas pessoas disseram ter encontrado um espaço de representatividade e identificação naquele vídeo a partir de uma frase minha: “Eu estou com medo”.

Assim, perceber colegas se identificando com uma frase que me saiu tão livre – mas não menos assustadora –, me fez pensar sobre como esta conversa é válida. Então, senta confortável, pega uma bebida e vamos conversar um pouco sobre o medo de tentar vs. o medo de errar :)

De todas as críticas voltadas à Psicologia Social Crítica – ou à Comunitária, ou à Sócio-Histórica ou à qualquer uma que objetive leitura crítica da realidade –, é a de que tentamos impor nossas premissas – ou seja, agindo como uma ideologia – que mais me cativa. Cativa, pois demonstra que 1) Estamos realmente em falha com ela durante a formação, uma vez que são colegas de profissão que tecem esta crítica 2) Qualquer tom crítico assume um significado social vilanizado sem nem se observar o contexto 3) Precisamos conversar sobre como entendemos que a autonomia é o exercício de desenvolver e praticar sua percepção de realidade, não seguir a minha.

Nós falamos sobre a realidade e, assim, falamos sobre nossa sociedade capitalista, suas ideologias, seus instrumentos ideológicos e sobre como entendemos o indivíduo como produtor e produtor desta realidade. E é justamente este lado produtor que buscamos estimular, que papéis e identidades sejam construídos a partir de uma perspectiva própria, não dada.

Sendo assim, hoje vamos conversar sobre o que há por trás dessa “imposição” :)

Às vezes, somos tomades por essa paixão, por essa revolução, por essa necessidade – principalmente – de mudança. Nós observamos a realidade, estudamos esta realidade e sabemos o quão problemática ela é. Assim, acabamos por esquecer que as pessoas com quem queremos conversar, ou seja, para quem queremos mostrar esta realidade, podem não estar no melhor momento para receber estas informações.

Então, hoje vamos conversar sobre os limites das teorias e sobre a importância de, no encontro com o outro, perceber que a vida - a realidade - é sentida e vivida, não apenas compreendida.

Hoje quero conversar com vocês, mesmo que brevemente, sobre uma leitura que venho refletindo há algum tempo: algo que chamei de Meritocracia da Autonomia :)

Sempre gostei de conectar o que aprendia durante a minha formação acadêmica ao mundo real e o Instituto começou como uma brincadeira sobre os conteúdos reflexivos que compartilho no Instagram. 

Vamos conversar um pouco sobre a Psicologia Social Crítica?

Existem outros termos que não são importantes apenas para a Psicologia Social Crítica ou a Psicologia Social em si: são importantes para toda e qualquer prática. Mas que a gente vê, assim, de longe durante a formação profissional.

Daí eu pensei e separei esses termos baseados em quatro frases bem populares:

1) Das coisas que não controle

2) Das coisas que são assim mesmo

3) Das coisas que prefiro não opinar

4) coisas sob as quais não tenho poder

Ou seja: Ideologia, Naturalização, Neutralidade e o que chamei de “Complexo da Andorinha”.

Dito isso, vamos conversar sobre o que é uma Neutralidade?

Existem outros termos que não são importantes apenas para a Psicologia Social Crítica ou a Psicologia Social em si: são importantes para toda e qualquer prática. Mas que a gente vê, assim, de longe durante a formação profissional.

Daí eu pensei e separei esses termos baseados em quatro frases bem populares:

1) Das coisas que não controle

2) Das coisas que são assim mesmo

3) Das coisas que prefiro não opinar

4) coisas sob as quais não tenho poder

Ou seja: Ideologia, Naturalização, Neutralidade e o que chamei de “Complexo da Andorinha”.

Dito isso, vamos conversar sobre o que é uma Naturalização?

Existem outros termos que não são importantes apenas para a Psicologia Social Crítica ou a Psicologia Social em si: são importantes para toda e qualquer prática. Mas que a gente vê, assim, de longe durante a formação profissional.

Daí eu pensei e separei esses termos baseados em quatro frases bem populares:

Ou seja: Ideologia, Naturalização, Neutralidade e o que chamei de “Complexo da Andorinha”.

Dito isso, vamos conversar sobre o que é uma Ideologia?

O que é caro? Para quem é caro? 

O primeiro episódio de 2021 traz uma conversa sobre como um pequeno recorte histórico da construção da Psicologia no Brasil pode nos explicar como a vivenciamos e a percebemos hoje, além de trazer minha percepção sobre a (des)valorização da profissão.

Textos indicados no episódio: 

1. A cultura profissional do psicólogo e o ideário individualista: implicações para a prática no campo da assistência pública à saúde

2. A Psicologia Brasileira nos Ciclos Democrático-Nacional e Democrático-Popular 

3. O surgimento da Clínica Psicológica: da prática curativa aos dispositivos de promoção da Saúde

4. Psicologia e Democracia: da Ditadura Civil-Militar às lutas pela democratização do presente

¹Este áudio foi retirado de um vídeo disponibilizado no IGTV do meu perfil no Instagram (@thammis.psi).