Suicídio, é o assunto desse episódio do podcast
Eu sempre digo e repito que o preconceito mata. E, no programa de hoje, vamos mostrar como o preconceito pode se tornar um "aliado" do suicídio.
Falar de suicídio ainda é um tabu.
Até alguns anos atrás era antiético noticiar e os veículos de comunicação seguiam à risca o que dizia a cartilha. Afinal, causava certo desconforto social.
E, atualmente, por mais que campanhas como o "setembro amarelo" tenham sido criadas para a prevenção, e a mídia e as redes sociais sejam mais flexíveis, falar de suicídio é sim, ainda um tabu.
As discussões sobre o tema são rasas, não se aprofundam no entendimento de que se trata de um mal, de uma doença; não exploram o fato de que todas as religiões apenas condenam quem tira a própria vida, sem ao menos tentar entender os fatores que levaram alguém a esse caminho sem volta... e o silêncio apenas endossa o preconceito.
Ficar quieto não vai fazer o preconceito desaparecer.
Não estender a mão, não ouvir, ou simplesmente deixar de dizer..."estou aqui", para algumas pessoas podem ser atitudes de uma vida inteira, para outras, pode ser o fim.
Se você percebeu algo diferente em um conhecido, e acha que pode ser um sinal de ideação suicida, ou se até mesmo você já se pegou pensando em desistir da vida, entre em contato com algum desses contatos abaixo e busque ajuda o mais cedo possível.
E o mais importante: se você percebeu qualquer sinal que você considera como de ideação suicida em uma pessoa conhecida ou familiar, jamais a deixe só. CVV - Centro de Valorização da Vida, ligue 188 (atendimento 24hs)
CAPS - Centro de Atenção Psicossocial. São centros de atendimento mantidos pelo SUS. Clique aqui e veja como funciona.
Universidades Estaduais e Federais - Essas universidades geralmente mantém em seus cursos de Psicologia, núcleos de atendimento gratuito. Pela internet procure aquela que está mais próxima da sua região.
Se você conhece alguém assumidamente contra a divulgação de assuntos ligados ao suicídio, convide-o a ouvir esse podcast, quem sabe ele não muda de opinião e deixa o preconceito de lado.
Para saber mais, acesse www.viversempreconceitos.com.br e as redes sociais Instagram , Facebook e Twitter