Mas afinal, quanto podemos investir em ações? Categoricamente eu afirmo que 100% sem nenhum problema! Calma, mesmo que todo dinheiro em ações isso pode não ser viável para uma boa parte das pessoas. No nosso primeiro caso será alguém com um patrimônio de 10 milhões. Tranquilamente esse investidor pode fazer a sua reserva de emergência de, exemplo, 300 mil e encontrando um bom momento de compra de ações ter 97% de todo seu capital em ações. Os 9,7 milhões vão oscilar, contudo partindo da ideia de comprar ações com ótimos fundamentos esse capital estará seguro e será muito bem alocado. Em outro exemplo um sujeito que todo seu capital seja 100 mil, tirando um reserva de emergência de 80 mil o máximo que ele investirá em ações serão 20 mil. Dessa forma, fica evidente que o % de ações em sua carteira de investimentos é definida em primeiro lugar pela quantidade de capital que você tem.
O mito do perfil. Por muito tempo se imaginou que exista investidores intrinsecamente conservadores e outros arrojados, isso é o mesmo que dizer que as pessoas são destinadas à um tipo de perfil, é que será imutável. Grande bobagem! Já vi muito investidor que jurava ser conservador realizar seus primeiros ganhos em ações e mudar completamente essa posição, alguns começam com 5% em ações e logo estão com 40% em ações e ainda se julgando conservadores! Caso você esteja contando com ajuda especializada para investir, até 50% em ações eu considero um investidor de moderado à conservador!
O tipo de ações define o risco! Nem todas as ações são iguais, ter 50% em Tesla representa um risco elevadíssimo, 50% em Taesa é comparativamente uma posição muito conservadora. Empresas de baixo lucro que são uma promessa de ganhos futuros e no mercado dinâmico de tecnologia sempre serão muito mais arriscadas que uma posição em um transmissora de energia que é lucrativa e estável. Evidente que a compra de ações mais ariscadas trazem mais possibilidades de ganho, mas igualmente adicionam mais risco.