Volta ao mundo em 40 dias - O podcast de uma quarentena

A 11ª parada deste podcast foi na Áustria. O país é mais um da União Europeia a vencer a epidemia da Covid-19 e ter comércio e escolas reabertos. Quem conta como estão as coisas no país é a Ana Ditmuller. Ela explicou um pouco sobre como foi ter vivido a quarentena no país, o apoio da população e como o isolamento e a pandemia impactou a vida do filho, e também relatou sobre como tem sido a retomada da rotina fora do isolamento e a nova rotina nas escolas.

O programa chega ao décimo episódio mudando um pouco a proposta original do podcast, para mostrar a realidade da Eslovênia, o primeiro país da Europa a anunciar o fim da pandemia do Covid-19. Quem nos conta como tem sido a retomada da rotina depois de quase dois meses de quarentena é a Fernanda Prado. 

A volta ao Mundo em plena pandemia nos leva de volta a América, mais especificamente a América do Sul, na Argentina. A jornalista Luciana Rosa conta como tem sido viver em regime de lockdown na capital Buenos Aires, onde o povo precisa justificar as saídas para a polícia. Luciana também explica como tem sido aceitação da população às medidas super restritivas da quarentena e pontua a importância da união entre as diferentes esferas de governo no país no sucesso ao combate à doença. 

Na oitava parada desta volta ao mundo da quarentena, Nádia Moreira conta como é  viver a pandemia e o isolamento social na Finlândia, no Norte Europeu. Nádia, que mora no país desde janeiro deste ano, teve que enfrentar sozinha uma possível contaminação por coronavírus, que demorou quase um mês para passar. Ela ainda diz que se surpreendeu positivamente com a solidariedade dos finlandeses, que possuem a fama de ser um povo bastante frio.  

Este novo episódio traz Juliana Platero, uma brasileira vivendo no Japão há 4 anos. Juliana conta como tem sido viver em um país que por muito tempo parece ter sido omisso frente a pandemia, dando a devida importância para tudo o que vinha acontecendo no mundo apenas após o cancelamento das Olimpíadas, que seriam realizadas no pais em julho deste ano. Ela também conta o medo que tem por continuar trabalhando normalmente e pela possibilidade de pegar a doença estando longe da família. 

A 6ª parada dessa volta ao mundo é na Alemanha. Karin Hueck e Fred Di Giacomo conversaram comigo sobre como tem sido viver em um país em que o Estado se faz de fato presente, o que reflete diretamente em como o país tem enfrentado a pandemia, sendo um dos únicos lugares a não colapsar o sistema de saúde e um dos primeiros a apresentar um plano de reabertura da sua economia. O casal também conta os medos e os desafios de estar longe da família nesse momento e fala da angústia de ver amigos e familiares já passando por problemas financeiros no Brasil. 

O 5º episódio desse podcast mostra a vida em isolamento social de Maria Clara Prata Gaspar, uma brasileira radicada na Espanha. Maria, que mora há 10 anos em Barcelona, conta como foi adaptar essa nova realidade temporária à vida de professora universitária. Ela também fala dos medos que tem enfrentado e coloca o dedo na ferida, apontando que parte da culpa para o alto número de mortes pela Covid-19 no país está ligada diretamente ao processo de precarização da saúde pública. 

No quarto episódio dessa volta ao mundo, conversei com a Claudia Ferreira Dias, que mora em Cingapura há 5 anos. Ela conta como tem sido viver no país que foi referência na contenção da propagação do novo coronavírus e explica porque depois de mais de três meses das primeiras infecções, o país precisou organizar um lockdown. 

A terceira parada desta volta ao mundo em plena quarentena é nos Estados Unidos, mais precisamente em Nova Iorque. Conversei com a Fernanda Didini, que mora por lá há dois anos e meio. Em isolamento social há um mês, ela fala dos medos que é estar vivendo no novo epicentro da pandemia, principalmente em um país sem saúde pública. 

O segundo episódio do podcast Volta ao Mundo em 40 dias traz Paula Ribeiro, brasileira que mora há 4 anos na Itália. Ela conta como é viver a quarentena no país que, ao negligenciar a gravidade do Covid-19, se tornou o segundo epicentro da epidemia. Paula também fala da dupla tensão que é a de se preocupar com o bem estar da filha e do marido na Itália e de estar atenta ao que passa com a família no Brasil.