O Ceará, já no início da pandemia tinha muitos casos, praticamente, circunscritos a Fortaleza. Em 19 de março foi editado o primeiro decreto de quarentena na capital, houve uma redução no ritmo de proliferação do vírus, mas no início de abril, o distanciamento social começou a perder força e o resultado foi que no final do mês a capital passou a registrar recordes de casos e óbitos pela COVID. Em maio, a situação foi gravíssima no Ceará, em meados do mês chegou a registrar mais de 250 óbitos diários. Junho, parecia o mês da esperança, pois apesar de continuar aumentando os números de casos, as mortes seguiam numa constante queda chegando a ter média inferior a 60 casos diários. Agora em julho, segundo dados oficiais, as curvas de contágio e de óbitos voltaram a subir e já são mais de 7mil mortos e quase 150mil infectados. Em 3 de junho, entrevistamos a dentista Flávia Nigri que mora em Fortaleza e nos contou qual era a situação vivida no Ceará até aquele momento. Sobre contradições, saúde, economia e perspectiva profissional fluiu nossa conversa, que apresentamos nesse episódio.
A equipe do projeto “Vozes da História” é responsável pela produção de todos os episódios do podcast “Vozes na pandemia”. Docentes: Elaine Sodré, Fernanda Valim, Rogério Arruda. Discentes: Advaldo Cardoso, Ana Flávia, Arthur Benício, Emerson Rodrigues, Isabele Lima, Túlio Botelho.
Fonte: https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/07/13/casos-e-mortes-por-coronavirus-no-brasil-em-13-de-julho-segundo-consorcio-de-veiculos-de-imprensa.ghtml