3x9? 27

A conversa de hoje acontece num sussurro, num tom de quase confidência de quem leva tantos anos a ouvir as histórias daqueles que só podem celebrar assim.

Félix Lungu, é o nome do nosso convidado, membro da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, há já 21 anos.

Para além das histórias que traz agarradas ao corpo, e que tem a generosidade de partilhar connosco, vai abrir a todos um convite: A Noite das Testemunhas, no dia 25 de Outubro, às 21h na Igreja dos Redentoristas no Porto. Contará com a presença e o testemunho do Arcebispo de Erbil, no Iraque, Bashar Warda.

É precisamente por aqui que começará a conversa, partimos da Noite das Testemunhas e deixamo-nos levar pelo olhar que o Félix nos vai oferecendo.

Nesta terceira conversa, os nossos quatro conspiradores trazem um novo tema para cima da mesa. A partilha de histórias será sobre a morte: como é vivida e celebrada em cada uma das suas comunidades, que ritos há, como são e que experiências têm para contar.

No final do episódio despedimo-nos deles, agradecendo a generosidade com que estiveram em cada uma destas conversas!

De volta ao frente e frente, a conversa é bem animada! O sobrevoado que fazemos dos domingos entre estes dois vinte e setes leva-nos pela Carta aos Hebreus.

O homem rico dá muito que falar e depois quem paga são Eldad e Medad que vêm o relógio chegar ao fim impiedosamente.

O Wally é Zebedeu, de quem quase nada sabemos, mas que várias vezes vai espreitando entre este e aquele momento em todos os evangelhos.

São os instantâneos para os quais olhamos este mês do álbum de família que vai ficando cada vez mais preenchido.

Há um grande caminho a percorrer para que conversar sobre a morte se torne algo natural na nossa sociedade. É tabu, mau gosto e mórbido e mais uns quantos adjetivos que podiam entrar aqui. Misturado com medo e superstição e temos uma poção mágica para evitarmos o tema ao máximo.

Mas, e se não for um tema? Quando nos acontece morrer-nos alguém próximo? Ou quando damos de caras com a nossa própria finitude?

Falámos sobre tudo isto com a Mariana Abranches Pinto, presidente da Compassio, uma associação sem fins lucrativos com o objectivo de tornar as comunidades mais compassivas. Ou seja, que cada um se envolva nos processos de abandono, doença e fim de vida das pessoas à sua volta. A Compassio dinamiza um conjunto de iniciativas para que isto se vá tornando realidade.

Para que a morte e a doença possam ser vividas de forma plena, acompanhada, sem solidão, sem tabu.

A Mariana tem muitas coisas para nos contar. Tem um olhar que nos faz bem conhecer.

[música do episódio: Irmãs, Rodrigo Leão]

O tema escolhido para esta segunda conversa foram os ministérios. Como é que se organizam nas diferentes experiências que cada um vive? Que ministérios há, formais e informais? O que é esperado de cada um?

Os nossos conspiradores vão-nos levar pelas suas histórias - e olhem que são boas - e ainda vamos ter o privilégio de ouvi-los contar como lhes aconteceu a vocação que vivem.

Uma saborosa e animada conversa, como já tão bem nos têm habituado.

Este episódio é diferente de todos os outros: um de nós está no Porto e o outro está em Granada. Fica fácil de adivinhar, não é? Maravilhas de Agosto, onde tudo acontece a outro ritmo.

O Pedro escolheu Tiago para ser um dos retratos do mês. Mas qual Tiago? Afinal quantos há e quais? Falamos um bocadinho disso, e da Carta que nos irá acompanhar todo este mês.

E de um grupo de gente improvável que são caminho para a cura de um desses últimos que tanto se cruzam na vida de Jesus.

E o Wally? É um menino, mas é preciso olhar duas vezes, ele não é o que parece.

Simone Weil nasceu no princípio do século XX, em França, formou-se em filosofia e foi companheira na Sorbonne de uma outra Simone que todos conhecemos, Simone de Beauvoir.

"Viveu muito em pouco tempo" e quando nos cruzamos com a sua história não é possível seguir sem ter vontade de aprofundar mais e mais. A atenção, a presença, a congruência...

A atração por uma vida assim é imediata e para nos falar dela convidámos o Pe. José Maria Pacheco Gonçalves,

E começa uma nova série de três conversas com dois novos conspiradores: Maria Eduarda Titosse, Pastora da Igreja Presbiteriana em Portugal e Abel Pego, Pastor da Igreja Baptista de Cedofeita durante muitos anos, agora já reformado.

A eles juntam-se o Rui Santiago e o Timóteo Cavaco para mais uma boa conversa. Desta vez o mote foi dado pelo Timóteo: vamos falar da Bíblia? E todos concordaram com o repto.

Juntem-se a nós em mais um momento de .... conspirações.

Este mês entre os dois 27 é especial: vamos andar todos estes Domingos a glosar a temática do Pão. Vamos ler o capítulo 6 do Evangelho de João completo, ao longo destas semanas.

Não é de estranhar, portanto, que uma das personagens da Família venha precisamente desse lugar.

O pão é o fio condutor deste mês, e também das nossas duas personagens, Moisés aparece nesse lugar onde o pão caiu do céu. O menino também, mas talvez não o tivesse percebido ainda....

E o Wally, este mês tem uma história engraçada que contamos por lá. Um homem carregado de pão, foi o escolhido.

Et voilá, a refeição está servida!

No dia 9 de Junho de 2024 celebrámos os 25 anos da morte do Poeta. Importa dizer o lugar: Uma casa construída por causa de um sonho que os amigos quiseram que se tornasse real. No dia 9 de junho, há 10 anos, esse sonho feito casa foi inaugurado, a Associação Casa Daniel começou a existir para o cuidar.

Hoje, um mês depois, queremos que vão até lá connosco, àquele dia, àquele lugar e ao que se viveu por lá. Os sons e as vozes que vão ouvir relatam um dia especial para comemorar um Poeta querido por todos.

Gostávamos que pudessem receber pelos ouvidos um bocadinho desse lugar. Gostávamos de vos falar deste sonho que se vai cumprindo pedacinho a pedacinho.

Sejam bem-vindos ao dia 9 de junho de 2024, na Casa Daniel. A Porta mora à espera, escreveu o Poeta. Querem entrar?

--- O desafio que lançámos ao Diogo e que ele aceitou está aqui

https://www.instagram.com/aprofundidadedospeixes

--- os pequenos textos que vão ouvir são da autoria de André Paiva, no livrinho que preparou para este dia: “deixa-me ser chão assiduamente – uma topografia poética: trajecto de lugar

--- flauta transversal no local: Mariana Monteiro

--- Restantes músicas: Emmanuel Pahud na flauta transversal, Julia Drukh no clarinete