Há muita desinformação sobre 1964, porque desavergonhadamente a versão que ficou da história foi a dos derrotados, numa inversão que só agora começa a ser revista e questionada.
Ninguém de sã consciência pode duvidar ou colocar em cheque que em 1964 o que estava em risco era a democracia liberal, tendo em vista que eram muitas as ações no sentido de transformar o Brasil em uma República nos moldes socialistas. Passados mais de 50 anos, parece que o risco está mais vivo do que nunca.
Inegavelmente os governos militares pegaram um país saindo deum perfil extremamente rural, agrário, atrasado em termos de infra-estrutura e trataram de buscar compensar este hiato com muitas obras, com a estruturação de muitas empresas públicas. Não há como negar que tais avanços foram fundamentais para mudar o perfil de nosso país e isso passa por rodovias, aeroportos, portos, indústria naval, siderurgia, ciência, tecnologia e tantos outros.
Muitos questionam o processo de repressão que aconteceu a partir do fim dos anos 60, mas daí é preciso dimensionar tudo em seu verdadeiro patamar. Os derrotados conseguiram impor o discurso de que eles estavam lutando pela volta da democracia, uma mentira deslavada – porque o verdadeiro objetivo era a tomada do poder para instauração de um governo de esquerda.
Esse sempre foi o objetivo de vermes assassinos como Marighela, Lamarca, Aloysio Nunes, Dilma, Zé Dirceu, João Amazonas e outras figuras que querem se posicionar como “defensoras” da liberdade quando, na verdade, cultuam a tirania em suas mais pérfidas variáveis.