A Volkswagen vive momento intenso de mudanças no Brasil. Internamente, há a mudança na gestão com a chegada do alemão Alexander Seitz como chairman executivo da companhia para a América do Sul e Central, além do desafio de manter o ritmo de produção diante das sucessivas quebras no fornecimento de semicondutores.

Externamente, chega aos consumidores a notícia de que a produção do carro mais longevo da indústria automotiva nacional, o Gol, sai de linha ao lado do Voyage, enquanto chega às lojas da marca o Polo Track.

Para entender o momento da companhia no Brasil, esta edição do Radar reúne Giovanna Riato, editora-chefe da AB, o repórter Bruno de Oliveira, o editor de soluções de conteúdo Fernando Miragaya e o repórter multiplataforma Vitor Matsubara.

Neste episódio do podcast Mobility Now, o CEO da Neocharge, Diogo Seixas, aponta caminhos para aumentar a infraestrutura, o comportamento do consumidor e explica a diferença entre os diferentes tipos de carregadores, uma dúvida comum entre os consumidores de veículos elétricos.

“A infraestrutura cresce junto com a frota, em compasso”, afirma o CEO da Neocharge, Diogo Seixas. “Os mercados mais maduros lá fora não tiveram problema com a infraestrutura. O que não faz sentido é instalar uma infraestrutura gigantesca sem ter veículos. Muita gente ainda acha escassa, podemos melhorar e vamos melhorar, mas hoje a infraestrutura atende a demanda.”

Ele aponta ainda o protagonismo das startups nesse processo, que atrai cada vez mais players diferentes, como empresas de energia e distribuidoras de combustível.

Seixas lembra ainda que no dia a dia a logística de abastecimento de carros elétricos é diferente dos carros à combustão. “Muita gente imagina o uso do carro elétrico como usam o carro à combustão, como ir ao posto de gasolina e perder 10 minutos abastecendo”, disse o executivo. “No carro elétrico é diferente, você carrega quando o veículo está parado na sua casa ou em uma loja. 85% das recargas são domésticas, não tem pressa para carregar”.

Dirigir um carro elétrico é uma experiência única, em todos os sentidos – até mesmo quem ama ouvir o ronco do motor tradicional concorda. Além de silencioso, o modelo elétrico pode ser mais simples e confortável de conduzir.

Mas um modelo elétrico é bem mais caro e, no dia a dia, ter um na garagem significa também adaptar a rotina, principalmente na hora de viajar. São muitas as histórias, por exemplo, de quem passou perrengue no caminho porque a bateria acabou. Vale a pena?

No terceiro episódio do podcast Mobility Now, dois convidados compartilham suas experiências com carros elétricos, as facilidades e os perrengues do dia a dia e o que considerar na hora de comprar um modelo com a tecnologia. O CEO da Ituran Mob, Paulo Henrique Andrade, conta como é ter dois elétricos na garagem e rodar por São Paulo, e o editor de soluções de conteúdo de Automotive Business, Fernando Miragaya, comenta os modelos que já testou até agora.

A eletrificação foi a tônica de duas das grandes e principais feiras automotivas da Europa, a Automechanika, realizada em Frankfurt, na Alemanha, e o Salão de Hannover (IAA), também no mesmo país.

A reportagem da Automotive Business esteve presente em ambas as feiras para compartilhar com vocês no 13º episódio do Radar Podcast as novidades e tendências para os setores de autopeças e veículos comerciais. Nesta oportunidade, Giovanna Riato e Bruno de Oliveira recebem no estúdio o gerente de audiência e comunidade Marcus Celestino.

A alemã Kathrin Pfeffer é um daqueles casos pioneiros na indústria automotiva. Com 30 anos de carreira no setor, ela foi a primeira mulher a ocupar um cargo de liderança no board da Mercedes-Benz do Brasil, nos anos 1990, quando o tema diversidade ainda engatinhava.

Hoje CFO da fabricante, ela conta os desafios do segmento e as diferenças culturais que encarou - e ainda encara - em sua trajetória nesta entrevista concedida à CEO da Automotive Business, Paula Braga, para o Podcast Lideranças Diversas. Vencedora do Prêmio AB 2022 na categoria "Liderança pela Diversidade", Kathrin ainda explica como trabalhar o tema no segmento automotivo.

"No fim, diversidade inclui todo mundo. Homens, mulheres, negros, brancos. Cada um tem uma especialidade e é isso que precisamos ver em conjunto", ressalta a executiva.

As vendas de picapes explodiram no mercado automotivo brasileiro - e a tendência é que esse movimento não seja revertido. Por isso, esta edição do Radar Podcast analisa quais fatores têm fomentado essa evolução, a ampliação da oferta de produtos no segmento e, claro, projeta a evolução a partir de agora.

O ESG (sigla em inglês para governança sócioambiental) foi tema de discussão do décimo primeiro episódio do Radar Podcast. Giovanna Riato, Natália Scarabotto e Bruno de Oliveira falaram a respeito da adoção da cartilha ESG pelas empresas do setor automotivo e as iniciativas que estão em curso dentro desse contexto.

Duante o episódio a equipe comentou também os resultados prévios da pesquisa que Automotive Business está produzindo acerca do ESG, cujo resultado será divulgado na íntegra durante o #ABX22, maior evento do ecossistema automotivo do país que será realizado nesta quinta-feira, 5, no São Paulo Expo.

Vanessa Castanho é uma executiva com carreira próspera no setor automotivo. Depois de 23 anos na Renault, um período sabático, empreendedorismo com uma empresa de energia solar, ela assumiu a vice-presidência da Citroën na Stellantis.

Sob a liderança dela, a marca passa a ser foco de crescimento da companhia no Brasil e lança o novo C3, um carro que pretende ser mais acessível em um mercado que foca cada vez mais em modelos de maior valor agregado.

Em entrevista ao podcast da série Lideranças Diversas, ela fala sobre carreira, desafios, liderança e de como se equilibra em meio a uma vida profissional tão agitada.

Ganhou força nos últimos dias o debate sobre a descarbonização e como as empresas do setor automotivo vão lidar com as chamadas rotas tecnológicas, rumo a um contexto de emissão zero em 2050. Apesar do assunto estar em alta, ainda são muitas as perguntas e poucas as respostas acerca do como a indústria vai agir nos próximos anos em termos de desenvolvimento de powertrain limpo.

Neste que é o 10º episódio do Radar Podcast, Giovanna Riato e Bruno de Oliveira discutem a visão das montadoras sobre veículos híbridos, a transição para uma frota eletrificada e como o mercado deverá se comportar diante de uma nova oferta de veículos. A equipe ouviu também a opinião de Margarete Gandini, do Ministério da Economia, e de Marcio de Lima Leite, presidente da Anfavea.

Um dos grandes nomes por trás do desenho de estratégias da BMW no Brasil e da indústria automotiva é uma mulher: Gleide Silva. Como diretora de relações governamentais da montadora, a executiva foi uma das grandes negociadoras para a instalação da fábrica da marca alemã em Araquari (SC) – a única planta de uma marca premium que prospera, apesar das instabilidades locais.

Além disso, Gleide está há anos no quadro de vice-presidentes da Anfavea, entidade que representa as montadoras instaladas no Brasil. Ali, ela contribui com o desenho de estratégias para o segmento e em negociações com o governo.

A executiva é uma exceção no setor automotivo: apenas 7% das cadeiras de alta gestão da indústria são ocupadas por mulheres, segundo o estudo Liderança do Setor Automotivo, feito por Automotive Business em parceria com a MHD Consultoria e a Mandalah,

A série Lideranças Diversas trará a história de grandes profissionais do setor automotivo e da mobilidade com perfis diversos. Falaremos com mulheres, negros, LGBTI+, PCDs, jovens, 50+ e, muitas vezes, com lideranças que se enquadram em muitos desses eixos ao mesmo tempo. A ideia é inspirar, mostrar curiosidades sobre suas vidas e carreira.