Luiz Inácio da Silva falou à nação: “Ainda bem que
a natureza criou esse monstro chamado coronavírus”. Assim o
ex-presidente comemorou a destruição do país provocada pela
paralisia decorrente da epidemia. Segundo ele, o bem-vindo mi-
crorganismo infeccioso serviu para arruinar a economia — e
isso é muito bom, porque assim o Paulo Guedes se ferra e ele
pode dizer que eficaz era o parasitismo estatal do PT.
Não se sabe se foi a natureza que criou “esse monstro cha-
mado coronavírus”. Mas com certeza foi ela que criou esse
monstro chamado Lula — com a cumplicidade dos inocentes
úteis que lhe dão voz. Esse monstro chamado Lula foi condena-
do a mais de 20 anos de prisão por destruir o Brasil e atirar o
povo na maior recessão da sua história sem a ajuda de doença ne-
nhuma. Ou seja, uma praga que nem a OMS ousaria tipificar.
Lula saiu do seu lockdown particular na Polícia Federal por
uma manobra vil do STF — que numa canetada transferiu o
lockdown para o resto do país, dando poderes discricionários a
governadores e prefeitos aloprados de todo o território nacional.
O STF soltou Lula e prendeu o Brasil.
Mas tudo tem o seu lado bom. Ao comemorar o surgimento
do coronavírus, com uma desinibição que só ele tem, Lula deu
voz a toda essa gente perfumada e agourenta cuja inconfessável
torcida pela COVID-19 estava confinada no armário. O ex-presi-
dente falou por muita gente. Lula é o libertador das cassandras.
Imagine como devem ter se sentido aqueles que inflamaram as
estatísticas virais ao ouvir “ainda bem que a natureza criou esse
monstro”. Identificação imediata e total.