As CBDCs, moedas digitais emitidas pelos Bancos Centrais, têm sido destaque no debate internacional desde 2020, principalmente por causa dos projetos de economias emergentes, com a primeira experiência prática tendo sido a das Bahamas. Recentemente, no entanto, economias desenvolvidas entraram mais ativamente na discussão. Em setembro, os Bancos Centrais da Inglaterra, União Europeia, EUA, Suíça, Suécia e Japão lançaram três relatórios em conjunto com o BIS para apontar a direção que devem ser seguidas para viabilizar projetos de CBDC. Organizados em três volumes (desenho, adesão do consumidor e impactos na estabilidade financeira), o material também sinaliza que esses países têm trabalhado de maneira coordenada.