Rui Pedro Tendinha foi de Famalicão a Loulé para reportar sobre a ‘Monstrare’, mostra de cinema que acredita que a sétima arte pode ter valores humanistas. Uma mostra com sessões gratuitas, e onde se celebraram obras como ‘Flee-Fuga’, potencial candidato aos Óscares, e esse belíssimo ‘O Lobo Solitário’, novo mergulho no cinema de Filipe Melo, músico de jazz. Nas estreias, todas as vénias para esse misterioso ‘Memória’, de Apichatpong Weerasethakul, com Tilda Swinton. Este shot de cinema mostra ainda quem venceu os prémios Cinetendinha, recentemente atribuídos em Loulé. ‘A Metamorfose dos Pássaros’, ‘Bem Bom’ e ‘Titane’ foram alguns dos vencedores.

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Com a aproximação dos ‘Prémios Cinetendinha’, tempo para celebrar o vencedor da claquete ‘Tributo’. Este ano o prémio será dado a Joaquim de Almeida, oportunidade para olhar para uma carreira de um ator que para além de Hollywood conquistou o público francês e espanhol, tendo tido uma importância grande no cinema nacional. E do cinema português, chamada de atenção para a primeira boa surpresa nacional, ‘28 e ½’, de Adriano Mendes, drama sobre uma geração presa numa sociedade pouco jovem. Este snack de cinema dá também destaque a uma curta luso-americana, ‘We Won't Forget’, de Edgar Morais e Luke Ebert, história de um excesso no feminino. Um filme aberto a todos no Vimeo, uma via para escoar as curtas

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De 2021 ainda não estamos conversados. Rui Pedro Tendinha propõe um almanaque de momentos marcantes: da cena do ano, às melhores interpretações, ou mesmo à desilusão mais flagrante. Escolhas pessoais que apanham um feeling de um ano em que a pandemia condicionou estreias e a nossa relação com os filmes. Nas estreias, destaque para ‘O Bom Patrão’, comédia de sucesso em Espanha, com um Javier Bardem na pele de um patrão com um paternalismo muito próprio. Trata-se da longa-metragem que o país submeteu aos prémios da Academia de Hollywood para melhor filme internacional

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O Cinetendinha faz a sua seleção dos melhores do ano, uma lista encabeçada pela Palma de Ouro de Cannes, 'Titane', de Julia Ducournau, filme-choque que repensa o lugar de um corpo sexualmente ativo. Nesta lista de melhores figuram também 'Nunca Às Vezes Raramente Sempre', de Eliza Hittman, drama sobre o aborto que em Portugal chegou apenas ao Home Cinema, 'Mais Uma Rodada', de Thomas Vinterberg, vencedor do Óscar de melhor filme internacional, e 'Spencer', de Pablo Larraín, fábula triste sobre o destino da Princesa Diana. Num ano ainda prejudicado pelos caprichos das variantes da Covid, o cinema de autor perdeu público, mas mostrou estar bem vivo.

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Nesta viagem pelo mundo dos filmes, de Famalicão para Cannes, o Cinetendinha pára num terraço de um hotel de luxo para um tête-a-tête com uma das maiores estrelas da Europa, Sophie Marceau, a defender com unhas e dentes um dos filmes do momento, ‘Correu Tudo Bem’. Uma história verídica que nos tenta convencer dos méritos da legalização do suicídio assistido. Este snack inclui também um dos melhores filmes do ano, ‘Licorice Pizza’, monumento evocativo de um primeiro amor. Mais uma obra-prima de Paul Thomas Anderson. Pelo meio, há paragem em Famalicão, onde o autarca local fala da cidade, Capital do Cinema Jovem Português.

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Gonçalo L. Almeida e Alexandra Guimarães são as revelações do ano das curtas-metragens graças a esse objeto delicado que é ‘MUSGO’, uma curta que fez furor em festivais como o ‘FEST’, ‘Caminhos do Cinema Português’ ou ‘Curtas Vila do Conde’. O Cinetendinha propôs a estes dois cineastas uma viagem pelos décors de um filme inteiramente rodado na região do Barroso. Rui Pedro Tendinha foi de Famalicão para Montalegre e assistiu ainda à antestreia local de ‘Ozo’, de Bruno Lourenço, outra curta na bela região transmontana.

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Neste episódio, Rui Pedro Tendinha convida a espreitar o novo cinema português que desfilou no Festival ‘Caminhos do Cinema Português’, onde o ator Pedro Lacerda venceu o prémio de interpretação. A propósito de atores, holofotes apontados para uma das estreias mais esperadas de fevereiro, ‘Revolta’, a primeira realização de Tiago R. Santos, filme de atores que junta Cristóvão Campos, Ricardo Pereira, Teresa Tavares e Margarida Vilanova. Da Fundação Cupertino Miranda até Paris, vai um pulo: conversa divertida com o comediante Kad Merad, em destaque por ter chegado ao VOD a comédia dramática ‘Um Triunfo’. 

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E se de repente cada vez mais filmes surgissem através da câmara de um telemóvel? ‘Ainda Só Viste Metade' é um documentário de Matheus Cabral sobre o processo de Albano Jerónimo. Este shot de cinema esteve no lançamento desta websérie, e falou com o ator mais internacional do cinema português. Jerónimo confessou que não tem tempo para parar. E como de Famalicão para San Sebastián é um pulo, Rui Tendinha mostra-nos a conversa em exclusivo com a revelação do momento, o italiano Fillipo Scotti, estrela de ‘É Stato la Mano di Di’, de Paolo Sorrentino, um " coming-of-age" sobre a influência de Maradona na Nápoles dos anos 80

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Neste snack de cinema, tempo para uma conversa de carreira com Maria João Bastos, princesa do cinema português, que encarna Alexandra Alpha no surpreendente 'Sombras Brancas' de Fernando Vendrell, uma espécie de biopic de José Cardoso Pires. Uma entrevista no Centro de Estudos Camilianos, onde a atriz de 'Mistérios de Lisboa' fala sobre o seu progresso. Rui Pedro Tendinha tem ainda tempo para fazer um primeiro a olhar a 'What We See When We Look at the Sky', um dos filmes mais belos que veremos em 2022

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O Cinetendinha continua a sua residência na capital do cinema jovem português, Famalicão, mas tem duas paragens. A primeira em Cannes, onde se sentou à conversa com a atriz belga Virginie Efira, que fala de 'Benedetta', o filme erótico de Paul Verhoeven. A segunda paragem foi em Espinho, para Rui Tendinha perceber como está a renovação do mais antigo festival português, o 'Cinanima', agora comandado pelo cineasta Pedro Serrazina. O crítico saiu de lá conquistado com um evento que é também uma celebração com exposições e instalações

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