A hipersexualização do corpo feminino está tão enraizada na sociedade que, consequentemente, não construímos o hábito de refletir e/ou questionar atitudes em que o
corpo da mulher é estampado nas propagandas publicitárias utilizadas para promover produtos, perfumes, bebidas, carros, times de futebol, escolas de samba, concursos de beleza e etc. Logo, precisamos ficar atentas para perceber que a objetificação do corpo feminino está em nossa cultura cotidianamente e enraizada em todos os meios sociais e, sem refletir sobre os aspectos que alimentam a cultura machista, corremos o risco de reproduzir padrões estabelecidos pelo gênero masculino, onde o corpo feminino torna-se um mero objeto de desejo e consumo, desconsiderando o potencial intelectual e psicológico das mulheres.
A banalização da sexualidade e a hipersexualização do corpo feminino nos meios de
comunicação e publicidade caminham junto com a tentativa de reforçar modelos
de feminilidade que separam as mulheres entre as “recatadas” e as “vadias” – todas
disponíveis para os homens, independente do grupo a que possam pertencer. Informações: (21) 98715-8180