Se a história do cinema gay é bastante recente, as representatividades de personagens transexuais no cinema acabam sendo ainda mais escassas. Durante muito tempo, a homossexualidade e a transexualidade foram erroneamente tratadas como a mesma questão, e foram trazidas nas telas através de estereótipos problemáticos.Nos últimos anos, uma leva de cineastas, atrizes, atores, diretores e roteiristas têm mudado esse estigma e criado um espaço para o T de LGBT. Para conversar comigo sobre cinema trans, convidei o cineasta e fotógrafo Rosa Caldeira (@roseirando). E aí, bora confabular? 

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O primeiro filme colorido de Alfred Hitchcock, "Festim Diabólico", mostra dois assassinos em busca do crime perfeito. Após matarem um antigo colega de universidade, eles dão uma festa e recebem convidados que são próximos da vítima.  A trama foi inspirada na peça homônima, que por sua vez, conta a história do caso real de Nathan Leopold e Richard Loeb. Assim como em outras tramas, Hitchcock coloca possíveis leituras queer e LGBT em seus vilões, mas será que a trope Be Gay Do Crimes é problemática ou só mais uma espécie de representatividade?

Para conversar comigo convidei o pessoal do portal Esqueletos no Armário (@esqueletosgays). E aí, bora confabular?

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Em janeiro de 2021, o Glaad, associação LGBT, lançou o seu estudo anual sobre representações LGBTs na mídia. Dessa vez a pesquisa mostrou que pela primeira vez em 5 anos, caiu a representatividade desses personagens. Antes, eram 488 personagens LGBTs,  entre séries, filmes e obras de streaming, mas no último ano caiu para 360. Entre tantas mudanças negativas, um ponto a se ressaltar é que uma grande fatia desses personagens LGBTs vem de obras voltadas ao público adolescente. 

Euphoria, Sex Education, We Are Who We Are, Todxs Nós, Boca a Boca, essas séries que retratam o cotidiano dos jovens marca também uma mudança de geração. Para conversar comigo sobre produções LGBTs para adolescentes, convidei a atriz Anne Mota (@annemotareal), também conhecida como a Alice, do filme Alice Junior.  E aí, vamos confabular? 

Com dez curta-metragens e dois longa-metragens no currículo, incluindo o premiado "São Paulo em Hi-Fi", Lufe Steffen é um dos principais realizadores audiovisuais no país, e ajuda a contar a história do cinema LGBT. Além de suas obras, ele também dirigiu a série "Cinema e Diversidade", disponível no serviço de streaming Prime Video, onde narra a evolução e a consolidação de filmes LGBTs no Brasil. Entre referências do passado e do presente, Lufe une cultura pop, sexualidade e política e colabora para que haja um "Cinema que Ousa Dizer Seu Nome" (título de seu livro). E aí, vamos confabular?

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CATEGORY IS CLÁSSICOS LGBTS! Em 1990, a diretora Jennie Livingston lançou o documentário "Paris Is Burning", um retrato da cultura de bailes em bairros periféricos de Nova York. O filme retrata a vida de pessoas que, normalmente durante o dia, sofriam com o preconceito, mas a noite poderiam ser verdadeiras estrelas nas festas. Drag Queens, transexuais, travestis, homens gays, principalmente negros e latinos, eram os principais membros e frequentadores desses bailes. Para conversar comigo sobre esse clássico, convidei o jornalista e pesquisador Ademir Correa, que está lançando o livro "CINEMA QUEERITÉ: GÊNEROS E IDENTIDADES NO DOCUMENTÁRIO PARIS IS BURNING" pela @pacoeditorial. E aí, vamos confabular? 

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Nos anos 90 o cinema LGBT passou por uma grande transformação. Após Stonewall e ainda durante a pandemia do HIV, mais e mais obras com temáticas LGBTs surgiram. O audiovisual precisava ir além de pequenas representações dessas sexualidades e gêneros na tela. Neste momento surge uma nova onda no cinema, onde ser queer era um ato político, e precisava ganhar sua própria narrativa. Para conversar comigo sobre o New Queer Cinema, convidei o cineasta e pesquisador Mateus Nagime.

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O ambiente rural é considerado por muitos como conservador e repressor, principalmente se comparado às cidades. Nos filmes LGBTs, é comum a história da pessoa que sai do interior para a capital e lá acaba descobrindo a sua orientação sexual. Mas e quem fica no ambiente rural? Quem decide voltar? Como funcionam essas representações de pessoas LGBTs que habitam o campo? Convidei o cineasta e pesquisador Victor Santana para falarmos sobre as representações dessas sexualidades dissidentes no interior.

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Para começar a segunda temporada com o pé direito, o Confabulando entrevista o diretor Daniel Nolasco. Conhecido pelo longa de ficção "Vento Seco" (2020), e os documentários "Paulistas" e "Mr Leather", o cineasta une sexo, fetiche e homoerotismo em suas obras. No episódio, Nolasco revela a inspiração por trás dos filmes, fala de como Catalão inspira sua arte, e também reforça a importância de um cinema LGBT que fuja do assimilacionismo.

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Eu sou Fabrycio Azevedo, jornalista por formação e apaixonado por filmes. E criei esse espaço aqui para a gente debater sobre representatividades e representações no audiovisual. Toda segunda-feira com um novo episódio!

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