Final do ano é tempo de relaxar, enfeitar a casa e...fazer listas! 2020 não foi fácil: coronavírus, pandemia, caos na política e Bolsonaro falando besteira e ferrando a economia. No cinema tivemos algumas boas surpresas, com lançamentos ótimos nos serviços de streaming, ou até aproveitando esse tempo para ver aquele clássico que a gente nunca tinha visto. Foi também em 2020 que nasceu o Confabulando, e nesse vigésimo episódio (o último da temporada e também o último do ano), resolvi fazer uma pequena listinha com os 10 melhores filmes que eu vi em 2020. Afinal, não tem como fugir desses rankings de ano novo! Então bora confabular? 

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Chega dezembro e os streamings são entupidos com filmes sobre Natal e Formatura. Neste ano, entre essas novidades, duas obras se destacaram por retratar as celebrações de final de ano com protagonistas LGBTs: "Alguém Avisa", da Hulu e "Festa de Formatura", da Netflix. O primeiro narra a história de Abby e Harper, um casal de namoradas decidem dar o próximo passo no relacionamento: passarem o Natal juntas com a família de Harper. Só que no meio do caminho, Abby descobre que sua namorada ainda não saiu do armário. Já "Festa de Formatura" narra o drama de Emma, uma jovem que quer ir ao baile de Formatura com sua namorada, mas é impedida pela organização da festa. Para me ajudar a falar sobre esses dois lançamentos, convidei a Geeh Santos do canal "Conversas no Vale" (@canalconversasnovale). E aí, bora confabular?

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O dia 1 de Dezembro é conhecido como o Dia Mundial de Combate à AIDS. A data fez com que o mês se tornasse um dos principais para debater, proteger e também promover assistência de pessoas infectadas com o HIV. Aqui no Confabulando, trazemos essa discussão para o âmbito do audiovisual e como cinema e ativismo dialogaram (e se enfrentaram) durante essas quase 4 décadas da pandemia. De "Buddies" (1985) a "120 Batimentos Por Minuto" (2018), os filmes conseguiram olhar para o passado, presente, e imaginar um futuro para que novos ângulos fossem contados. Para falar sobre HIV no Cinema, convidei o pesquisador João Gabriel Barreto, e o ator e dramaturgo Ronaldo Serruya. E aí, bora confabular?

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Transgressora, desbocada e sincera, Cristina, La Veneno, teve uma carreira meteórica nos anos 90 e se tornou a transexual mais famosa de toda Espanha. Sua trajetória inspirou a série "Veneno", que estreou na última quinta-feira (19) no serviço de streaming HBO Max. Dividida em 8 capítulos, o drama é uma homenagem a Cristina e fez história ao trazer o maior número de atrizes trans em uma produção espanhola. Para comentar essa série icônica, chamei o meu amigo e maior divulgador, Lucas Alves (@alvesluc_as). E aí, bora confabular?

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Começou na última quarta-feira (11), a edição 28 do Festival Mix, o maior evento dedicado ao cinema LGBTQ+ da América Latina. Com cerca de 101 filmes, além de espetáculos teatrais, shows de música e mesa de literatura, o Mix teve que se adaptar aos tempos de pandemia. Neste ano, a programação ficará disponível de forma online e gratuita através do link mixbrasil.org.br. Para falar sobre os destaques do festival, e também discutir a evolução dessas representatividades em 27 anos de história, conversei com o diretor do evento, André Fischer, além dos diretores André Medeiro Martins e Dê Kelm, ambos com obras na Mostra Competitiva. E aí, bora confabular?

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Garoto pobre e garota rica se apaixonam; um rapaz decide apostar com os amigos para conquistar a menina mais nerd da sala; mulher abandona uma carreira incrível para se casar...as tramas das comédias românticas dos anos 90 e 2000 são bastante datadas. Apesar do gênero ter entrado em uma crise, nos últimos tempos algumas obras têm provado possíveis caminhos para filmes leves, divertidos e com diversidade! No episódio #14 do Confabulando, convidei o pessoal do @diasdecinefilia para falarmos sobre Comédias Românticas LGBTs e como o gênero nos influenciou.

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No próximo sábado (31), se comemora o Dia das Bruxas. Essa época é perfeita para maratonar filmes de terror! E se você pensa que o gênero não tem nenhuma relação com pessoas LGBTs, está redondamente enganado. Entre Frankesteins gays, Dráculas afeminados e Vampiras lésbicas, o terror durante muito tempo usou de seus "monstros" para criticar a sociedade. Por isso, passeamos um pouco pelo gênero e também suas representatividades. Quem debate esse tema comigo é o diretor Matheus Marchetti (@mathmarchetti) e a diretora e pesquisadora Mariana Ramos (@mari_ramoss). E aí, bora confabular?

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Os filmes da Disney marcaram a nossa infância e nos ajudaram a construir imagens e conceitos da sociedade ao nosso redor. Foi através dessas histórias que percebemos os afetos e inimizades, o que deve ser repelido e também abraçado. Nos últimos anos, diversos estudiosos têm se preocupado em lançar uma visão mais crítica sobre as construções desses personagens e o que eles representavam em um contexto social para além da animação. Trazendo uma análise queer dessas histórias, convidei os pesquisadores Jocimar Dias Jr e Luiz Ulian para discutirmos os significados dessas figuras tão emblemáticas.

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Quem cuida da criança dissidente? Daqueles que sofrem bullying por saírem de uma normatividade? No episódio de número 11, convidei o ator e diretor Vinícius Bustani ("Criança Ferida ou de como me disseram que eu era gay") para falar das subjetividades e objetividades da nossa infância LGBT. Passeando por obras antigas, e também atuais, discutimos o papel de nos enxergamos na televisão e também compartilhamos experiências e críticas ao sexismo imposto às crianças.

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