Achas-te connoisseur de filmes de terror? Passas os filmes de terror a gritar às personagens para não correrem escadas acima? Achas que eras capaz de sobreviver a um filme de terror? Vamos falar sobre isso!

Estamos no Halloween, um dos quatro festivais geek do ano (se te estás a perguntar quais são os outros três, são o Natal, a ComicCon San Diego, e o Super Bowl) e tínhamos de festejar de alguma maneira. Como nos anos passados fizemos sempre revisões de filmes de terror, ou os nossos filmes de terror preferidos, este anos decidimos pôr à prova se aprendemos alguma coisa com os filmes de terror todos que temos andado a ver durante anos. A Sara e o Gui submetem-se a um teste onde têm de se imaginar em situações clássicas de filmes de terror, e têm de prever os principais perigos e como fariam para sobreviver. Desde estar a ser perseguido num bosque, ao que fazer quando o carro fica sem gasolina numa estrada deserta, até às melhores estratégias para lidar com uma casa assombrada, e uma quantidade surpreendente de conselhos imobiliários, junta-te a nós para este especial de Halloween!

Sentes nostalgia pelo mundo simples do pós 11 de Setembro? Passaste por uma fase emo no início dos anos 2000? Gostas de filmes de viagens no tempo que tentam ser filosóficos? Vamos falar disso.

Esta semana a Sara e o Gui decidiram fazer uma coisa ligeiramente diferente. Pegaram em dois filmes mais ou menos da mesma altura, que claramente encaixam no mesmo nicho de cinema, e põe-nos frente a frente para determinar, de uma vez por todas, qual deles é o melhor. Ou pelo menos este é o melhor formato que eles inventaram quando chegaram a terça-feira e repararam que em vez de preparar um programa, tinham passado o fim de semana a ver filmes emo do início dos anos 2000. Portanto juntem-se a nós enquanto esmiuçamos estes dois filmes clássicos do dealbar do século XXI, e os comparam em várias categoria como fotografia, interpretações, escrita, realização, temas, diálogos, referências pop, e tentam perceber porque é que um é um filme de culto e o outro ficou esquecido para a história.

Acabou a segunda temporada de The Boys, e oh meu deus há tanta coisa para dizer acerca de tudo o que se passa com a política e as personagens e as metáforas e os nazis, os nazis levam porrada e é tão bom!

Chegou ao fim a segunda temporada daquela que para nós foi uma das séries mais interessantes, se não mesmo a melhor, de 2020- E para geekar acerca disso à força toda a Sara e o Gui convidaram o Rui, e juntos falar de personagens preferidas, cenas com mais impacto, o Gui faz à cabeça do Rui o que a Victoria Neuman faz a uma data de cabeças quando lhe explica que o Batman se calhar é um bocadinho fascista, e acabam com as suas previsões para a próxima temporada e com o que mais esperam ver.

Viste o Tenet e estás ansiosamente à espera do nosso hot take? Estás com vontade de uma análise moderna e actual da obra do Christopher Nolan? Bem, não vimos o Tenet por medo do Covid, mas temos a segunda melhor coisa!

A Sara e o Gui estiveram de folga a semana passada, mas aproveitaram o tempo para rever a trilogia de Batmans do Christopher Nolan, e agora estão aqui para te falar disso. Acontece é que desta vez a Sara e o Gui estão radicalizados pela média liberal e só vêem capitalismo e fascismo em todo o lado (pelo menos o Gui) e não conseguiram deixar de ver isso nos filmes do Nolan. Portanto, seráa que o Batman é um homem branco heterossexual privilegiado que usa a sua fortuna para fugir ás consequências de andar pelas ruas a espancar pessoas sem nenhum tipo de supervisão legal? Sim, claro que sim, isso é só o ponto de partida da conversa! Nós queremos e perceber quais são as visões políticas dos irmãos Nolan, o que é que eles estão a tentar dizer politicamente com a sua trilogia do Batman, ou que leituras podem ser feitas a partir dos vilões de cada um dos filmes!

Estavam a sentir falta de filmes a preto e branco no Cubo Geek Show? Estavam fartos de os nossos "clássicos" serem todos adolescentes? Havia ausência de conversas sobre expressionismo alemão na vossa vida? Não? Bem, é isso que temos esta semana…

Não fazíamos um destes há bastante tempo, e pensámos “se vamos fazer um clássico, vamos fazer um clássico a sério" e então decidimos ver um filme com 70 anos. “The Third Man” é um filme de 1949, de Carol Reed, com o fantástico Orson Welles (num papel pequenino mas carismático) que a Sara e o Gui viram e agora analisam para vosso prazer e gáudio. Desde o contexto em que o filme saiu, a história da sua produção, até às técnicas de realização, a fotografia, e a maneira como o filme se compara a outros contemporâneos, as interpretações e a escrita, a Sara e o Gui esmiúçam o filme e comprovam mais uma vez que é de facto um dos grandes filmes da história do cinema. (excepto a música… a música não faz sentido! Não faz!)

Ah, lembram-se de quando a Disney fazia filmes inocentes e inspiradores nos anos 90, que marcaram uma geração de crianças? E lembram-se quando a Disney começou a colaborar com regimes Ditatoriais? Não? Então temos de falar sobre isso.

Na sua demanda de refazer em live-action todos os seus clássicos animados, a Disney já teve altos e baixos, e a sua tentativa mais recente é o remake do clássico Mulan de 1998. A Sara e o Gui revisitam as suas memórias do original e a maneira como os marcou, e a maneira como se integrou na renascença Disney dos anos 90; fazem uma crítica do remake live-action de 2020, analisam as principais diferenças, e mais importante que isto tudo analisam a controvérsia política que rodeia o filme, a influencia do Governo Chines em Hollywood, e como a Disney está a colaborar com uma ditadura genocida.

Ainda te lembras do primeiro jogo que te marcou? E aquele que definiu os teus gostos para sempre? Ou o primeiro jogo no qual investiste centenas de horas?

O Gui e o Ruim lembram-se, e vão falar disso ( de passarem 40 minutos a geekarem com os trailers do DC Fandome). Desde clássicos da Master System e do MS DOS, como o Alex Kidd e o Lemmings, passando por títulos revolucionários como o Wolfenstein 3D ou o Final Fantasy VII, e terminando com outros definidores de géneros como o Half-Life e Starcraft, o Gui e o Rui jogaram a maior parte dos mais importantes jogos dos anos 90 e início dos anos 2000, pelo menos até aparecerem raparigas...

Já viste uma data de vezes menções ao Cthulhu, mas ainda não sabes pronunciar a palavra? Toda a gente anda a falar de Lovecraft e tens vergonha de dizer que não sabes quem é? Os teus amigos dizem que partilham das ideologias dele? Isso já é mais problemático, acho que tens de ouvir este podcast.

Estreou esta semana Lovecraft Country, a nova série da HBO, e a Sara e o o Gui não podiam estar mais entusiasmados! Juntos vão esmiuçar a vida do autor H.P. Lovecraft, a sua infância trágica e os problemas de saúde mental, a maneira como o ambiente e as descobertas científicas à sua volta moldaram o género do Horror Cósmico pelo qual ele ficaria famoso, e desconstroem as maneiras pelas quais as suas ideias racistas ficaram inextricavelmente embutidas nas narrativas e histórias que ele contava; isto tudo para poderem geekar à força toda com Lovecraft Country, que por sua vez é uma desconstrução e uma reimaginação da mitologia Cthulhiana com uma visão crítica do material original.

Uma reinterpretação moderna de tropes da Época Dourada da Banda Desenhada? Uma desconstrução do género dos super-heróis? Um comentário sobre justiça social? Uma análise a relações e dramas familiares? O apocalípse? Vamos falar sobre isso.

Porque estavam a ressacar de conteúdo de super-heróis (e ainda não temos a certeza se isto se qualifica) a Sara e o Gui viram a segunda temporada de Umbrella Academy, a série da Netflix adaptada da BD do mesmo nome escrita por Gerard Way e Gabriel Bá. Juntos vão explorar algumas das origens e influências da série, falam das suas personagens preferidas e a maneira como cada uma delas funciona dentro da série, analisam a estrutura narrativa da série, a maneira como o comentário social e a política estão integrados na série.

Disclaimer: devido a condições atmosféricas invulgarmente favoráveis este episódio do Cubo Geek Show foi gravado ao ar livre, numa piscina insuflável, o que levou a um excesso de estímulos sensoriais que resultaram em que as tangentes neste episódio sejam ainda mais mirabolantes do que o costume.

Já alguma vez viste uma série e passou-te pela cabeça que podia estar a acontecer na mesma cidade ou no mesmo universo que outra série? Pois bem, prepara-te para uma daquelas tocas de coelho que não acabam...

Desde que há séries e filmes que alguém está a tentar mais ou menos intencionalmente fazer com que tenham pontos de contacto para garantir um público. Seja uma marca de batatas fritas que aparece em várias filmes ou personagens que vão saltando de série em série, há vários detalhes mais ou menos subtis que estabelecem duas obras aparentemente não relacionadas como existindo no mesmo universo. A Sara e o Gui vão explorar todas estas ligações inesperadas através da história do cinema e da televisão, começando com os filmes de monstros da Universal, e desde Seinfeld, a Friends, passando por Rick and Morty, Community, The Good Place, Parks and Rec, Blade Runner, Aliens, Predator, Powerpuff Girls, Samurai Jack, e até Star Wars e ET, vão começar a dar em doidos com a maneira como todos estes universos são, na realidade, um único universo.