Em 1 João 3.1, diz: Vede que imenso amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos tratados como filhos de Deus; e, em realidade, somos filhos de Deus! Por esse motivo, o mundo não nos conhece, porquanto não conheceu a Ele mesmo.
Que amor maravilhoso nos foi dado pelo Pai! Pai esse que não é somente o Pai das luzes ou da eternidade, mas sim o Pai do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, e assim também o nosso Pai. A grande questão da paternidade divina é que ela gera filhos a sua imagem e semelhança, ou seja, filhos que refletem aquilo que o Pai é. Jesus disse que quem via ele, na verdade, estava vendo o Pai.
Ao acreditarmos em Jesus não somos somente tratados como filhos, mas de fato o somos, nos tornamos, pois, a divina semente foi colocada no mais íntimo do nosso ser e ao brotar floresce e revela a essência que agora temos da parte do nosso Deus e Pai.
Em 1 João 3.2 está escrito: Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser, todavia, sabemos que quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, pois o veremos como Ele é.
As Escrituras Sagradas afirmam que já somos filhos, mas que a plenitude dessa filiação ainda não foi manifesta, no sentido de que ainda não alcançamos a plenitude de filhos
de Deus, já somos filhos, mas não filhos maduros e plenos de Deus, nos falta a glória, nos falta a consumação desta era, nos falta ingressar no reino vindouro e obter a perfeita semelhança com nosso irmão mais velho, Jesus, o filho primogênito de Deus.
1 João 3.3, nos revela: E todo o que tem nele essa plena confiança purifica a si mesmo, assim como Ele é puro.
A nossa fé no Filho de Deus faz com que nos santifiquemos, ou seja, ao relacionarmos intimamente com o santo e puro nos purificamos de todas as impurezas promovidas pelo pecado. Pecado esse que tenta comprometer o nosso relacionamento com o Pai a fim de que não sejamos verdadeiramente seus filhos.
1 João 3.4-6, expressam as seguintes verdades: Toda pessoa que vive costumeiramente pecando também vive em rebeldia contra a Lei, pois o pecado é transgressão da Lei. Sabeis, igualmente, que Ele se manifestou para tirar os nossos pecados, e nele não há pecado. Todo aquele que permanece nele não vive pecando; toda pessoa que continua no pecado não o viu, nem tampouco o conheceu.
Para um pai uma coisa que muito importa em relação aos seus filhos é que obedeçam suas ordens, que tenham consideração por sua pessoa e palavras, e com o Pai celestial não é diferente, ele tem esse desejo, e quando viu que os homens já não poderiam mais fazer isso enviou seu único filho para resolver essa questão, Filho esse que desde sempre ouviu e obedeceu às palavras do seu pai, que sempre o honrou e sempre foi um motivo de alegria para ele.
Se alguém hoje se diz filho de Deus precisa com suas palavras e atitudes honrar essa identificação e filiação, revelando que o está conhecendo de verdade, pois, do contrário, só estará se enganando e demonstrando que és filho de outro pai.
Meus irmãos, se somos filhos verdadeiros, somos conhecedores do nosso Pai. Se não temos um compromisso profundo com ele, não somos seus filhos. É simples assim!
O que caracteriza que somos filhos de Deus é a nossa semelhança com o Pai, se somos parecidos, se temos coisas em comum, se o
refletimos no que somos e fazemos, isso é um fato incontestável e legítimo que confirma nossa identidade e filiação celestial.
Sinceramente, você é filho de Deus? O que você tem refletido? O que você tem sido? O que você tem falado e feito? Tudo isso revela Deus Pai? Ou será que revelam outras coisas…
Reflita nisso…
Meu desejo, irmão, é que através dessas palavras Deus o abençoe e faça-o a cada dia verdadeiramente filho dele. Que você cresça na graça e no conhecimento dele, que possas amadurecer até a plenitude que ele tem para você como filho.
SE VOCÊ É FILHO, DEIXE O MUNDO VER O PAI ATRAVÉS DE VOCÊ.