O terceiro ciclo de visões (12.1-14.20), consiste basicamente em histórias de personagens simbólicas chaves: o dragão, a mulher, a besta, o falso profeta, os 144.000, os mensageiros angelicais e o Filho do Homem, e essas visões conduzem a segunda vinda (Ap. 14.14-20).

Os dois ciclos de visões anteriores concentram-se nos juízos vindos do trono de Deus. Esse ciclo, porém retrata em profundidade a natureza do conflito espiritual. Aparecem personagens em forma simbólicas para representar as forças dos dois lados de uma batalha espiritual.

No versículo 3, o personagem "um dragão, grande, vermelho", é identificado como Satanás, o diabo, no versículo 9. A imagem do dragão retrata Satanás no seu monstruoso poder e grande inimizade contra Deus. Satanás sempre se opôs aos planos de Deus e foi repetidamente derrotado pelos grandes atos do poder salvífico de Deus (Gn 3.1,15; Sl 74.13-14; Is 27.1; 51.9-10; Ez 29.3; Lc 10.18; 11.14-23; Jo 12.31; Cl 2.15). Ele se levanta contra o Messias (v. 4-5) e seus servos (v. 17), mas será finalmente entregue à punição eterna (Ap. 20.10).

O versículo 5 narra o nascimento de "um filho varão". Em cumprimento a Miqueias 5.3, Cristo nasceu e seu governo triunfante será estabelecido sobre as nações, como foi afirmado pela sua ressurreição e ascensão.

Nos versículos 7-12, a vitória de Cristo (v. 5) resulta em consequências assoladoras, começando pela expulsão de Satanás por Miguel, agente de Cristo. A passagem não fala da queda de Satanás na época da criação, mas da sua derrota na crucificação e ressurreição de Cristo (v.12; Jo 12.31; Cl 2.15).

Nos versículos 13 a 17, o dragão, tendo falhado em destruir Cristo (v. 4-5), tenta destruir o povo de Cristo. Usa a boca, representando o engano (v. 15,17; 2Ts 2.9-10). Quando o engano falha, ele empreende com poder perseguidor (12.17-13.10). Satanás persegue com ódio mortal todos os que "têm o testemunho de Jesus" (v. 17), ou seja, todos os que perseveram em fidelidade e obediência ao evangelho enquanto estão sob o ataque persistente de Satanás. A arma do dragão é a "besta" que emerge do mar para lutar contra os santos (13.2,7).

Destaco o versículo 11 ao finalizar a reflexão de hoje:

“Eles o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo diante da morte, não amaram a própria vida.”

‭‭

Os crentes vencem a batalha por meio da Vitória de Cristo e não por seus próprios méritos. O fato de sempre testificarem de Cristo e da Palavra de Deus, isso os fortalecem com poder para enfrentar o desafio do mal, dia após dia. E por fim, as vitórias espirituais pertencem àqueles que se dedicam totalmente a Deus (Rm 12.1).

Pra. Nathália F Tonezer

No capítulo 11 veremos de forma viva a missão da igreja no mundo, sua proteção, proclamação, perseguição, triunfo e então, o surgimento triunfante e vitorioso do Reino de Deus.

O santuário de Deus, no Novo Testamento, é o povo do Senhor. Num texto que fala sobre a edificação da igreja, Paulo diz que os discípulos de Cristo são o santuário de Deus (1 Coríntios 3:16-17). A família de Deus, edificada sobre a pedra angular, é o “santuário dedicado ao Senhor” (Efésios 2:19-22). O templo não é um edifício feito com mãos, e sim uma casa espiritual (1 Timóteo 3:15). É a igreja verdadeira, ou seja, todas as pessoas salvas, todos os verdadeiros filhos de Deus que O adoram em espírito e em verdade. A ordem para medir não somente oferece consolo, fala também de santificação. Os adoradores dentro do santuário são separados dos gentios no átrio. Os santos vão sofrer severamente, mas nunca perecerão, serão protegidos do juízo final. Mas, os membros da igreja que amam o mundo, estarão sem essa proteção.

João tira qualquer dúvida sobre o significado do santuário quando diz que a medição incluiria “os que naquele adoram”. Não se trata de medir uma estrutura física. Este templo é composto por adoradores, pessoas, os verdadeiros sacerdotes de Deus que adoram dentro do templo.

A igreja será indestrutível até completar o seu trabalho. Ninguém poderá destruir a igreja de Deus até ela completar a sua carreira. A igreja é provada, mas, não desamparada. A proclamação do evangelho é aquilo que mantém a igreja de pé. Sua vocação é adorar a Deus (santuário) e proclamar a Palavra (testemunha). A igreja sofrerá, mas continuará indestrutível

O Reino de Deus está presente, mas ainda não na sua plenitude. Deus sempre reinou. Cristo jamais deixou de ter todo poder e toda autoridade. Jesus ensinou claramente que o Reino de Deus já estava presente em Seu ministério

Algumas parábolas de Jesus deixam claro que o seu Reino já está presente (Mt 13:44-46).

Mas esse poder e essa autoridade que Ele exerce no universo nem sempre se manifestou, Cristo despojou-se de Sua glória. Fez-se servo. Morreu na cruz. Foi sepultado. Ressuscitou. Voltou ao céu. Mas, quando Ele vier com grande poder e muita glória, então, assentar-se-á no Seu trono e Seu reinado será pleno, vitorioso, completo. Às vezes, parece que Satanás é o governante supremo, mas uma vez chegado o dia do Juízo, o esplendor real da soberania de Deus será revelado em sua totalidade, porque naquele tempo toda oposição será suprimida e o reinado de Cristo será pleno. O reinado de Cristo será vitorioso e eterno.

A igreja glorificada e honrada se prostra e adora a Deus, o dia do juízo será dia de glória para os santos, mas o dia da ira de Deus para os ímpios. Esse dia já está determinado.

Deus abençoe o seu dia,

Pra. Daniella Nascimento

IEQ Sede Hortolândia-SP

Apenas contextualizando, o capítulo 10 de apocalipse se refere a um intervalo de tempo entre a sexta e a sétima trombeta.

Nos primeiros versículos João vê um anjo forte, que vem dos céus, todo esplendoroso com um arco-íris em volta da sua cabeça, rosto como o sol, e pés como que de fogo. Muitos o identificam como o Próprio Cristo, já que o arco-íris representa a aliança de Deus com os homens (Gen. 6 13-16). O rosto brilhando como sol, aponta para a glória de Deus, assim como Moisés descia do Sinai irradiando essa presença (Êxodo 34:19), e as pernas como coluna de fogo representam a justiça de Deus que é como fogo consumidor (Hebreus 12:29)

João ouviu o grande brado como o de Leão no versículo 3, o que mostra a ferocidade dos fatos que seriam revelados, depois ouve sete trovões com suas vozes, mas não tem autorização para registrar o que diziam, o que significa que aquelas revelações não eram para aquele tempo, o tempo de João.

No versículo 5, o anjo então levantou a mão para o céu e diz que o tempo se cumpriria sem demora e que o propósito para a humanidade está consumado, reforçando a teoria que a revelação realmente era para os dias do fim.

João ouve novamente a voz que estava falando com ele e recebe ordem de pegar o livrinho da mão do anjo, mas que não era para ler e sim para comer, e ao obedecer viu conforme o anjo havia dito, que era doce na boca, mas amargo no estômago.

Podemos comparar esta experiência conosco, hoje ao devorar a palavra de Deus, suas promessas, bênçãos e vitórias são doces, porém ao digeri-las, a seriedade do nosso chamado, as renúncias e o peso da responsabilidade, muitas vezes pode parecer amargo. Porém, assim como apóstolo João recebeu uma renovação de seu chamado para profetizar, no versículo 11, assim também seja conosco ao nos alimentarmos da palavra, recebamos o fortalecimento para em Cristo enfrentarmos todas as coisas, até mesmo os mistérios que hão de vir, pois sabemos o final da história e em Cristo somos mais que vencedores.

Tenham um excelente dia!

Confesso que por muito tempo tive receio de ler e de ter contato com o livro de Apocalipse, quando criança imaginava que ele fosse até um livro proibido, creio que seja devido aos seus símbolos e figuras utilizadas. Dos capítulos 8 ao 11, falará das 7 trombetas, que são o juízo de Deus aos ímpios em respostas das orações dos Santos. As 3 últimas trombetas são considerados os 3 “ais”, pois esses castigos vêm também sobre os homens. O capítulo 9 falará dos dois primeiro “ais”.

A melhor interpretação de apocalipse não é somente para o futuro, mas se avaliarmos esses fatos vem ocorrendo no decorrer da história. O interessante é que as trombetas são juízos divinos e até os demônios estão debaixo da autoridade de Deus para afligir aos ímpios, mas ainda assim Deus deseja o arrependimento deles.

Quero tentar exemplificar aqui, um pai dá um castigo para o filho após uma ação desobediente e prejudicial, para a própria vida da criança. Esse castigo não tem o objetivo de afligir ou prejudicar a vida do menino, mas sim para que reflita e não volte a ter a mesma atitude. Infelizmente muitos não compreendem isso e não se arrependem de suas ações.

Toda essa ação maligna é concedida, pois eles não têm autoridade, assim como é limitada e por um determinado período. As restrições não podem causar danos à natureza, matar os homens e não podem atormentar os que tem o selo de Deus.

Olhando todas as ações, podemos pensar o porquê Deus envia esse juízo, por que esses sofrimentos vêm e vão e possuem determinado tempo? E por vezes até são intensificados. Por que Ele não extermina todos de uma única vez? Na verdade, até o juízo de Deus é acompanhado com misericórdia, dando a possibilidade para se arrependerem. Porém, alguns insistem em endurecer seus corações e rejeitarem a Deus. Essa ação só exemplifica que o juízo de Deus é justo, pois foi dado a oportunidade.

Meu pedido nessa manhã é por um coração apto ao arrependimento e disposto a obedecer a Deus, pois a perseguição virá, os sofrimentos serão intensificados, mas conforme o versículo 4 deste capítulo, todos os que pertencem a Deus o inimigo não pode tocar.

Que Deus te abençoe e você tenha um excelente dia.

Érik Campos

Devocional Edificai

IEQ Sede Hortolândia

As trombetas falam do juízo de Deus sobre os ímpios. Esse juízo ainda é parcial, virá um tempo que apenas um terço da terra, do mar, dos rios, dos astros, são atingidos. Entretanto, as sete trombetas, que é o juízo de Deus misturado com a misericórdia. Amados, já pensou que o livro de Apocalipse é um dos livros mais atuais em toda a palavra de Deus para ser pregado, nesse tempo em que toda a humanidade está vivendo. O livro de Apocalipse vai tratar das coisas que acontecerão, e trata também das coisas que estão acontecendo hoje na atualidade. Na situação que o mundo se encontra, precisamos estar preparados com a palavra de Deus para o grande dia da vinda de Jesus, porque a cada dia o retorno de Cristo Jesus se aproxima.

O juízo de Deus sobre essa terra é sobre o ímpio. Aqui João trata das sete igrejas do Apocalipse, que está relatado na Bíblia que vai do capítulo 1 ao capítulo 3. João também tem uma visão dos sete selos, que fala da história do mundo e da humanidade. É importante relatar depois dos sete selos, que vai do capítulo quatro ao sete, e que também do capítulo oito ao onze, ele vai falar das sete trombetas. Aqui os sete selos, João tem uma visão que ninguém podia abrir esses selos, que este livro fala da história do mundo e da humanidade, ninguém podia tocar e abrir esses selos. E João chora em apocalipse capítulo 5 do versículo 5 ao 10, eu ancião fala para João não chore, o cordeiro que foi morto que venceu, ele é digno de tomar o livro e desatar seus selos. Cristo com a morte e ressurreição e ascensão aos céus.

Apocalipse capítulo 8:1, Houve silêncio no céu cerca de meia hora. O juízo de Deus sobre o ímpio. João aqui está preso na ilha de Patmos. Prisão política, numa ilha situada a quarenta quilômetros da cidade de Éfeso, nessa prisão estão ali os inimigos do estado, assassinos e cristãos, um dos presos é João. Na ilha João tem visão do céu, ele vê o cordeiro com o livro na mão e abrindo o último selo, o sétimo selo. Quando o selo é aberto, a palavra diz que o céu todo fica em silêncio durante meia hora. E qual é o motivo do silêncio? O silêncio é quando alguém recebe uma notícia muito drástica, que a primeira reação é ficar em estado de choque, ou seja, essa pessoa fica emudecida. E o que foi visto? As sete trombetas, os juízos de Deus sobre essa terra, por causa do que vem sobre esta terra meus irmãos.

(AP 8:2). Vi os sete anjos quando o sétimo selo foi aberto. João vê os sete anjos se posicionando, e Deus dá a cada um uma trombeta. A palavra trombetas aqui era muito conhecida desse povo, porque era uma forma de dá anúncio quando um fato ia acontecer. Quando um rei ou um oficial estavam chegando de alguma batalha, ou acontecimentos. Sete anjos tocando as sete trombetas mostrando seus acontecimentos terríveis sobre a terra que hão de acontecer.

As sete trombetas e a participação da igreja. (Ap 8:3-5). Amados, no capítulo dois a igreja de Cristo está clamando. Até quando o Soberano vai julgar o sangue daqueles que foram mortos? Agora chegou a hora dessas orações serem respondidas, a ira de Deus sobre essa terra virá em resposta às orações dos santos, a igreja que tanto foi perseguida, machucada, zombada, humilhada, e o clamor dos irmãos por justiça. Essas orações vão se misturar com os incensos do anjo e será jogada sobre a terra, após ser jogada, houve trovões, vozes, relâmpagos, e terremotos. A ira de Deus então começa a ser despejada. Por isso irmãos, a intercessão da igreja é muito importante. Porque quando a igreja hora, clama, quando a igreja está de joelhos, isso está se ajustando com os decretos de Deus em punir a terra com a sua ira. Uma das razões de Deus punir e despejar julgamentos sobre a terra, é porque o ímpio sempre perseguiu a igreja do Senhor, otimizou, maltratou, encancerou e matou milhares de Cristãos ao longo da história. Chegou a hora, e Ele está vindo junto com a oração da igreja julgar a terra.

O capítulo 7 de Apocalipse é um consolo para os salvos. Vemos no capítulo anterior a abertura dos selos, mas antes da abertura do sétimo selo, será selada a testa dos servos de Deus.

O que isso quer dizer? Os servos de Deus receberão um selo de proteção. Esse selo é o nome do Cordeiro de Deus (Ap. 14:1), um dom prometido a todos que vencem pela fé. Este selo do Deus Vivo é o oposto a marca da besta, e simboliza a propriedade e proteção de Deus ao seu povo. Dessa forma irmãos, aqueles que pertencem a Cristo podem ter a certeza de que Deus os conhece e protege em meio às calamidades retratadas no capítulo 6. Isso é tremendo e consolador irmãos, Deus sempre vê e guarda o seu povo e não será diferente no fim dos tempos.

Alguns acham que essa passagem se refere apenas ao povo de Israel, mas quando lemos "servos do nosso Deus" do versículo 3 devem estar igualmente inclusos os santos gentios. O status de igualdade entre gentios e judeus nas sete igrejas (Ef 2.11-22) e as promessas associadas aos 144.000 (Ap 9.4; 14.1-5) confirmam isso. De acordo com os versículos 1-8, os santos são individualmente conhecidos por Deus e nenhum deles escapa do seu cuidado (Mt 10.30). Portanto, irmãos, aqueles que fazem parte do rebanho de Cristo não devem temer, o bom pastor cuida e protege as suas ovelhas, hoje e eternamente Ele cuidará das suas ovelhas.

“Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestes brancas, com ramos de palmeira nas mãos. E clamavam com voz forte, dizendo: “Ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro, pertence à salvação.””

‭‭Apocalipse‬ ‭7‬:‭9‬-‭10‬ ‭

Que linda e tremenda essa passagem! Uma incontável multidão de todas as nações, povos e línguas que Deus resgatou da ira, através de Jesus, estão de pé diante do trono e do Cordeiro, no céu, vestidos de branco adorando Jesus pela salvação.

Jesus é digno de ser exaltado, adorado eternamente. Aqueles que são salvos reconhecem o senhorio de Jesus e o seu prazer está Nele. Jesus é o nosso maior tesouro, nosso prazer e contentamento está Nele, nossa esperança está em estar com Ele eternamente. Aqueles que são salvos são verdadeiros adoradores hoje e serão eternamente.

“Um dos anciãos tomou a palavra e me perguntou: — Quem são e de onde vieram estes que estão vestidos de branco? Respondi: — O senhor sabe. Então ele me disse: — Estes são os que vêm da grande tribulação, que lavaram suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro. Por isso, estão diante do trono de Deus e o adoram de dia e de noite no seu santuário. E aquele que está sentado no trono estenderá sobre eles o seu tabernáculo, pois o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima.” Apocalipse‬ ‭7‬:‭13‬-‭15‬, ‭17‬ ‭

Esse versículo retrata o amanhã vitorioso que Cristo tem para os salvos! Muitos veem a "grande tribulação" como um período final de perseguição, pouco antes da segunda vinda.

Mas tribulações acontecem para todos os cristãos, de modo que todo o tempo também pode ser caracterizado como um tempo de tribulação (2Ts 1.5-6; 2Tm 3.1,12).

Essa passagem nos traz esperança e consolo, pois todo sofrimento terreno é deixado para trás, e João reflete sobre a nossa herança celestial futura.

Como sacerdotes, os crentes em Cristo que servem a Deus no seu templo, no qual Deus lhes dará a sua proteção contra o sol e o calor forte (Is 49.10), espalhando seu tabernáculo sobre eles e "habitando" como eles (Ez 37.27; Jo 1.14), "jamais terão fome, nunca mais terão sede" (v. 16). Debaixo do cuidado protetor do Cordeiro, que os apascentará, eles encontrarão refrigério nas fontes de águas da vida (Sl 23.1-2), experimentando as prometidas alegrias da nova Jerusalém antes mesmo da sua descida final do céu (Ap 22.1), e têm toda lágrima dos olhos enxugada pelo próprio Deus (Is 25.8; Ap 21.4).

Neste texto vemos um pouco mais sobre as revelações que João teve no final de sua vida, desta vez, falara sobre a abertura dos selos. Apocalipse 6 descreve os momentos em que Jesus abre os selos do livro que recebeu do Pai.

Quando Jesus abre o primeiro selo, João descreve: “Ouvi um dos quatro seres viventes dizendo, como se fosse voz de trovão: Vem! E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso, e para vencer.” Neste trecho ele se refere a Jesus. Jesus se apresenta como vencedor executando a vontade de Deus.

Quando abriu o segundo selo, ouvi o segundo ser vivente dizendo: Vem! Da mesma maneira que um ser convidou o primeiro cavaleiro, o segundo convida o próximo a cumprir a sua tarefa. A missão deste segundo cavaleiro é claramente revelada. Ele causaria guerra. Homens matariam uns aos outros. Como uma figura que representa guerra, este cavaleiro recebe uma grande espada trazendo o castigo contra os inimigos do Senhor. A espada aqui reforça o símbolo de castigo divino.

Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente: O terceiro ser vivente chama o terceiro cavaleiro à sua missão. Um cavalo preto e o seu cavaleiro com uma balança na mão: A balança é usada para pesar. “E ouvi uma como que voz no meio dos quatro seres viventes dizendo: Uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário; e não danifique o azeite e o vinho”. Neste trecho podemos entender o terceiro selo como um período de grande fome, grãos básicos usados na alimentação diária são vendidos aqui por preços altíssimos.

Quando o Cordeiro abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente dizendo: Vem! O quarto selo, o último cavaleiro, e o último dos quatro seres vivos. E olhei, e eis um cavalo amarelo e o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte. A Morte usa quatro castigos comuns na história bíblica: a espada, a fome, a mortandade e as feras da terra. Em Ezequiel 14:21, Deus fala dos seus “quatro maus juízos: a espada, a fome, as bestas-feras e a peste”. Esta linguagem deixa claro que o próprio Deus envia estes castigos.

Quando ele abriu o quinto selo, vi, debaixo do altar, as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e pelo testemunho que sustentavam. Este selo mostra que outros morreram, e que as mortes de mártires ainda não haviam acabado. Então, a cada um deles foi dada uma vestidura branca, e lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo, até que também se completasse o número dos seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos como igualmente eles foram. As vestes brancas representam os vencedores, e os que recebem a recompensa prometida.

“E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue". Os primeiros quatro selos anunciaram castigos e sofrimento, mas não destruição total. Este selo se refere à ira do Cordeiro.

Lendo este texto podemos concluir que se não fosse pela graça de Deus, ninguém teria como sobreviver a Sua ira. Mas, Jesus já ofereceu consolo aos fiéis, aos vencedores. Antes de abrir o sétimo selo, ele confortará, novamente, os discípulos verdadeiros. Que a cada dia possamos nos dedicar a fazer a vontade do nosso Deus e sermos fiéis a Ele até o fim!

Fernanda Castro

IEQ Sede Hortolândia/SP

Em Apocalipse 5:7 diz; E veio, e tomou o livro da destra do que estava assentado no trono.

Amados, o livro de Apocalipse, sem dúvida trata-se das coisas espirituais e celestiais que sucederão em breve. Neste livro é revelado a João o que há de vir acerca de Jesus, ou seja, é Jesus falando de Jesus.

Desta forma, no sexto capítulo as revelações são descobertas tendo como principal escopo a abertura dos selos, no qual as predições vão surgindo sucessivamente.

Assim, o capítulo 4ª e 5ª deste livro são bases preparatórias para esses desvendamentos.

O capítulo 4ª nos fornece uma visão poderosa do trono de Deus, sendo claramente demostrado como o Alfa e o Ômega de toda esperança da humanidade, no qual atesta que tempestivamente o mal será julgado, e que o bem, finalmente prevalecerá.

No entanto, O 5ª capitulo por sua vez revela ainda o “livro selado”, cujos selos começam a ser abertos somente no 6º capítulo.

Mas, de forma enfática e contundente o 5ª capitulo nos mostra que Cristo, o filho de Deus, é o único que tem o poder e a autoridade para abrir os selos, porquanto todo o governo de Deus é levado a efeito por meio do filho.

Por conseguinte, aquilo que é bom, beneficente, e que tende ao bem-estar, como igualmente aquilo que servirá para castigar, a fim de fazer os rebeldes tornarem-se leais a Deus, deverá sempre ser mediado por intermédio do filho do Deus vivo.

Isso mostra e concorda com todo o ensino do Novo Testamento, porquanto se trata de uma revelação que mostra que qualquer contato que Deus porventura tenha com o homem, ou qualquer coisa que Deus faça em direção ou a favor do Homem, ou a forma que Deus julga o homem, isso tudo é feito por intermédio do filho.

Neste ínterim, João nosso amado irmão nos relata que há um livro com sete selos com caráter secreto e privado, no qual toda a criação sequer poderia olhar para o livro, por causa da sua incapacidade de reconhecer o sagrado e a sua ausência de dignidade.

Ao ponto, de trazer tristeza e muito choro ao coração do discípulo amado, conforme explicito no versículo 4.

No entanto, como bem sabemos Jesus não consegue ver um discípulo seu em lagrimas, e em alto e bom som, tão logo um ancião traz as boas novas, dizendo; eis que o Leão da Tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos.

Amados, aprendemos nós com João que nos ensina, que devemos sempre em lagrimas lamentar diante de Deus para que os nossos olhos possam ver o sobrenatural do eterno, pois assim ao fazê-lo, o versículo 6ª diz que João olhou e eis que estava no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciãos, um Cordeiro, como havendo sido morto, e tinha sete pontas e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados a toda a terra.

Sim, é Ele Cristo Jesus o poderoso, aquele que a morte venceu, o seu sepulcro está vazio, é verdade eu vi, e posso te afirmar que Ele não está lá, pois a morte jamais poderia detê-lo, por isso, tenha fé e convicção, pois não há Deus maior e nem tão poderoso como o nosso Deus, Jesus Cristo.

Nota-se, que o seu poder é tão Excelso, que mesmo ninguém tendo visto a Deus e nem chegado diante de seu trono, entretanto, conforme descrito no versículo 7, afirma que Jesus tomou o livro das mãos de Deus e os Céus prostraram-se diante Dele, pois a Ele foi dado todo poder no céu e na terra.

Por fim amados, certamente são bem aventurados aqueles que guardam os seus mandamentos, para terem direito à árvore-da-vida, e possam entrar na cidade pelas portas.

Bem aventurados, aqueles que guardam estas palavras, pois quem tem ouvidos ouçam o que o Espirito diz as Igrejas.

Deus os abençoe

Deus seja louvado

E os quatro seres viventes, tendo cada um deles, respectivamente, seis asas, estão cheios de olhos, ao redor e por dentro; Não tem Descanso, nem de dia, nem de noite, proclamando: Santo, santo, santo é o senhor Deus, o todo-poderoso, aquele que era, que é e que há de vir. (vs.8)

O cenário das visões de João muda da Terra para o céu, podemos observar que o profeta apenas ele, não a igreja, é chamado a passar pela porta. A sua elevação em visão tem o propósito da revelação, para que ele possa transmitir o que vê aos que estão na terra.

A primeira coisa que João observa na visão, é a mais importante, pois se trata de um trono e alguém sentado nele. Não estamos falando de um móvel simplesmente, estamos falando de autoridade, estamos falando de um Deus que habita no céu e que possui a autoridade absoluta sobre o universo.

Neste ponto João não dá nenhuma descrição de Deus, ele apenas relata de diversas cores emanando de pedras preciosas reluzentes por meio de uma estranha nuvem Arco-Íris.

João relata a presença de outros tronos ao redor do trono de Deus, pessoas que estão coroadas de ouro, relâmpagos, vozes trovões e seres viventes fazem parte do cenário descrito por João.

Rodeada por símbolos a visão é maravilhosa, pois contempla o nosso Deus e as suas criaturas louvando dia e noite sem parar o Deus que é Santo, poderoso e eterno.

Nem mesmo aqueles que estão coroados ao redor do seu trono resistem à glória da presença de Deus, no momento em que Ele é glorificado, eles lançam as suas coroas diante do seu trono, e proclamam: “Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas”.

Talvez não entendamos muitos dos símbolos da visão de João, e algumas coisas ainda nos pareçam difíceis de interpretar, mas podemos compreender que estamos diante de um Deus que é todo-poderoso, digno do louvor das criaturas mais impressionantes, porque a sua santidade, o seu poder criador, e a sua vontade São soberanamente manifestas por meio de tudo o que Ele criou.

Compreender a autoridade e a soberania de Deus, é uma revelação graciosa entregue a João e posteriormente a nós.

A revelação de quem é Deus nos leva à condição de adoradores, aqueles que contemplam a beleza e o poder de Deus, não são capazes de evitar, adorá-lo é só que se pode fazer diante da manifestação da sua glória.

O homem mais poderoso, diante do Senhor reconhece que toda a glória pertence ao nosso Deus, e está disposto a lançar diante dos pés Dele a sua própria coroa.

Vai chegar o dia em que os salvos estarão diante de toda essa glória que João descreveu, mas por enquanto, nós o adoramos diante da revelação dele, aqui por meio da descrição de João, e em toda a escritura sagrada.

A revelação de Deus para nós hoje nos transformou em adoradores que o contemplam agora, não a sua imagem plena, mas que em breve o contemplarão face a face.

Pastora Marcela Rosa

Devocional Edificai IEQ. Sede Hortolândia

De todas as cartas às igrejas da Ásia, esta é a mais severa. Jesus não faz nenhum elogio à igreja de Laodiceia.

A cidade de Laodiceia era importante pela sua localização.  Ficava no meio das grandes rotas comerciais, era uma cidade rica e opulenta.

 A igreja tinha a cara da cidade, em vez de transformar a cidade a igreja tinha se conformado a ela. Eles estavam satisfeitos com sua vida espiritual.

A igreja de Laodiceia é a igreja popular, satisfeita com a sua prosperidade e orgulhosa de seus membros ricos. A religião deles era apenas uma simulação.

A vida religiosa da igreja de Laodiceia era fraca, parecia que eles tinham tomado um banho morno de religião.

Na vida cristã há três temperaturas espirituais: 1- coração ardente (Lc 24.32); 2- coração frio (Mt 24.12) e 3- um coração morno (Ap 3.16).

O que   faltava a igreja de Laodiceia era fervor espiritual. O problema da igreja não era heresia, mas apatia.

Jesus identificou que um crente morno é pior do que o incrédulo frio. A igreja de Laodiceia não estava oferecendo nem refrigério para o cansaço espiritual, nem cura para o doente espiritual. Era uma igreja morna em seu amor a Cristo, mas amava o dinheiro.

Nesta carta Cristo convida a igreja para Ceia, uma profunda comunhão com ele Ap 3:20. Cristo, o senhor da igreja, está do lado de fora, a igreja não tinha comunhão com Ele.

Irmãos, devemos nos atentar ao que ocorreu a igreja de Laodiceia. Não podemos permitir que nada atrapalhe nossa comunhão com Cristo. Ele repudiará aqueles cuja ligação com Ele é totalmente superficial. Devemos aceitar tudo o que ele nos oferece. O ouro que Cristo tem é o reino do céu. A roupa que Cristo oferece são as vestes da justiça e da santidade. O colírio que Cristo tem abre os olhos para o discernimento. Só Cristo pode enriquecer a nossa pobreza, vestir nossa nudez e curar a nossa cegueira.

Devemos sem reservas, abrir a porta do nosso coração para que Jesus entre e faça morada. Assim, seremos e teremos intimidade com Ele. Quando recebemos Cristo a nossa mesa, recebemos a promessa de sentarmos com ele em seu trono.

Que Deus nos abençoe 

Rosana Firmino

IEQ Sede Hortolândia