Olá queridos irmãos, que a paz do Senhor Jesus esteja com você, com a sua casa e toda sua família. Meu nome é Érik Campos e sejam bem-vindos a mais um Devocional Edificai. Hoje daremos início a carta de Tiago e leremos o capítulo 1, do versículo 1 ao 11.

A carta de Tiago tem como autor o meio-irmão de Jesus Cristo, Tiago. Que anteriormente não creditava no ministério de Jesus Cristo (Jo 7:2-5), agora se apresenta como “servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo” (Tiago 01:01), não lhe atribuindo título como irmão de Jesus. Que interessante o que a verdadeira conversão nos faz, de incrédulo a líder.

Na minha perspectiva, essa é uma carta prática, como uma cartilha de “como ser um cristão no seu dia a dia”. Tiago escreve aos novos cristãos de Jerusalém, por volta de 50 d.C., mas esses ensinamentos não cabem somente a eles, mas a qualquer comunidade cristã, desde aquela época até agora, utilizando de diversos elementos de Provérbios e do sermão do monte. Tiago torna-se um grande líder da igreja de Jerusalém e possui um grande reconhecimento dos apóstolos, sua obra tem como tema a “religião pura”, sendo dividido entre o nascimento, crescimento e maturidade do cristão, ensina a diferença entre a sabedoria terrena e a que provém do alto, nos informando nos afastarmos do mal e nos aproximarmos de Deus, fala sobre fé, tentação, provação, perseverança, sem se ater em discussões doutrinárias, ainda que tenha.

Gostaria de te encorajar a aplicar todos esses ensinamentos de forma prática durante a leitura de Tiago, tudo que ouvir ou ler no devocional logo pela manhã, estabeleça como meta para aplicar no seu dia e na sua vida. Vamos lá?

Hoje, iniciaremos o capítulo 1 que é praticamente uma introdução, aqui serão“pincelados” os temas que serão tratados do capítulo 2 ao 5.

Versículo 01 diz assim:

Tiago 1: 1. “Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos dispersas entre as nações: Saudações. 2. Meus amados irmãos, considerai motivo de júbilo o fato de passardes por diversas provações. 3. Porquanto sabeis que a prova da vossa fé produz ainda mais perseverança. 4. E a perseverança deve ter plena ação, a fim de que sejais aperfeiçoados e completos, sem que vos falte virtude alguma.”

Irmãos Tiago nos encoraja a termos perseverança e fé, temos que entender qual é a diferença entre provação e tentação que serão ensinadas a frente, mas a provação tem o objetivo de nos aprovar, de nos testar, nos fazer crescer e fortalecer. Assim, quando nós vamos passando por dificuldades e vencendo, nós nos fortalecemos, aprendemos e saímos melhores daquela situação. Então Tiago nos diz para que nos alegremos quando estivermos passando por provações, pois elas geram em nós benefícios, para que nossa fé seja aprimorada e que nós alcancemos a maturidade espiritual.

Do versículo 05 ao 08 diz assim:

5. “Se algum de vós tem falta de sabedoria, roga a Deus, que a todos concede liberalmente, com grande alegria. 6. Todavia, peça-a com fé, sem qualquer sombra de dúvida, pois quem crê com reservas é semelhante à onda do mar, agitada e levada pelos ventos. 7. Não imagine tal pessoa que assim receberá coisa alguma do Senhor, 8. Pois é vacilante e inconstante em todos os seus caminhos.”

Irmãos, Deus, Nosso Senhor é a fonte de sabedoria, e se nos falta, cabe a nós buscarmos nEle, pedirmos, orarmos, ler a palavra, estudar, para que então venhamos obter essa sabedoria, sempre se lembrem disso irmãos, Deus é a Sabedoria, ele é a fonte de sabedoria, sua palavra nos traz sabedoria e se nos falta isso, cabe a nós pedirmos a Deus e caminharmos em direção a isso. 9. “Contudo, o irmão de condição humilde deve gloriar-se em sua dignidade. 10. O irmão rico deve orgulhar-se em sua pequenez, pois ele também “passará como a erva do campo”. 11. Porque o sol se levanta com seu calor intenso e seca a planta; cai, então, a sua flor, e toda a sua beleza e glória desvanecem. Da mesma forma, o rico definhará em meio a seus muitos compromissos.”

Hebreus 13:7 Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver.

Amados e escolhidos do Senhor, calha lembrá-los que a vida cristã é uma vida gloriosa plena de paz e de gozo no Espírito Santo, todavia jamais podemos esquecer que como cidadãos eleitos no Reino celestial, temos deveres sociais e espirituais que jamais podemos negligenciá-los.

Na epístola aos Hebreus o autor nos apresenta o evangelho com responsabilidade, a teologia acompanhada de vida transformada, a crença acompanhada de ações éticas, pois o que falamos que cremos deve determinar o que fazemos.

Assim, a vida Cristã deve se tornar exemplo e padrão para a vida humana na terra, as relações humanas e sociais balizadas no evangelho devem reverberar sobre o próximo o mesmo amor que Deus verte sobre nós.

Assim, a obra em nosso espírito deve ser conhecida pela nossa forma de andar e se relacionar com as pessoas ao nosso redor, pois aquele que não ama o que se vê não pode amar o que não se vê.

Portanto, Hebreus 13 atesta que o Cristão verdadeiro é leal, e sua fidelidade é inegociável, pois os laços de afetos e amor que conecta os irmãos, foram banhados no sangue do cordeiro e sobre nossas cabeças está o nome daquele que está acima de todo nome, seu nome é JESUS.

Nesta esteira, com base no versículo 7, aprouve o escritor sinalizar para atentarmos principalmente para com a fidelidade àqueles que por amor nos pregou a Cristo ressurreto e ressuscitado pelo poder do altíssimo.

Nesta via, a gratidão para com aqueles que apresentaram o evangelho para nós deve ser manifesta em obediência, submissão e com honra em todo tempo.

Como claramente escrito, os nossos olhos devem atentamente observar a sua fé e o seu modo de viver, para podermos imitar a fé daqueles que certamente nos levará a Cristo.

Desta forma, nota-se que a pregação do Evangelho deve sempre vir acompanhada de uma vida íntegra, de uma conduta ilibada, e uma vida contínua de respeito e reverência a palavra de Deus, a sua própria família, aos irmãos, e a noiva do eterno cordeiro.

Todavia, com o advento da internet há aqueles que insistem serem guiados por aqueles que possuem uma fala mansa e vocabulário rebuscado, de aparência agradável e doutrina sofisticada, que estão sempre em busca de likes e curtidas para única e exclusivamente promover os seus ventres.

Todavia, as suas vidas estão ocultas após o desligar das câmeras, seus passos são desconhecidos e seus caminhos não apresentam frutos, são raposas velhas em busca de ovelhas de pastagens alheia, arrancam cristãos plantados e os jogam ao relento da aflição, sem compromisso com as almas sem compromisso com Jesus Cristo.

Portanto, amados, observe a vida de seus pastores e líderes, e com sabedoria aprendam a guardar a sua língua ao falar deles e com eles, se forem de Deus, honre-os, trate-os como Pais espirituais, observe e imite a sua fé, pois certamente eles te conduziram para uma vida próspera e cheia da glória de Deus aos pés de Cristo.

Por fim, agradeça a Deus por ter colocado alguém de Deus em sua vida, seja grato e manifeste publicamente a sua gratidão de preferência em vida.

E lembre-se foi Jesus Cristo, nosso Senhor e salvador, quem os preparou para pastorear vocês.

Deus os abençoe.

Deus seja louvado.

“Por isso, recebendo nós um Reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e Santo temor”. (vs. 28)

O escritor de hebreus traz algumas exortações: sigam a paz com todos e a santificação, pois sem a santificação ninguém verá o senhor. Ele continua exortando para quê ninguém seja deixado de fora da Graça de Deus disponível a nós. Ele exorta para que não haja ali no meio ninguém impuro ou profano como o Esaú, que renunciou ao seu direito a herança como o primogênito.

A mensagem do escritor de hebreus é dura em relação a Esaú, pois diz que após ter vendido o seu direito mudou de ideia, mas foi rejeitado porque não encontrou lugar de arrependimento, embora o tivesse buscado com lágrimas.

Mas é a partir do versículo 18 quando o escritor faz um contraste entre o Monte Sinai e Monte Sião é que é possível entender o seu argumento.

Enquanto Israel teve essa experiência com a presença de Deus no Monte Sinai, nossa experiência com o Senhor é no Monte Sião.

O Monte Sinai, no Monte físico onde o Senhor se revelou a Moisés, o texto diz que era assombroso o espetáculo, até mesmo o próprio Moisés sentiu-se amedrontado devido ao estrondoso aspecto, trevas, tempestade e som de Trombeta. O Monte todo tremia e ouvia-se a voz do próprio Deus, ninguém podia se aproximar nem mesmo animal. Naquele ambiente assustador foi entregue à lei A Moisés.

O monte Sião, por outro lado, não é um Monte físico, mas é algo celestial, lugar espiritual, é a cidade do Deus vivo. A Jerusalém celestial cheia de Anjos, de fiéis a Deus, o nosso Deus além de Jesus, o próprio mediador dessa Nova Aliança. No monte Sião é o lugar da graça.

A exortação do escritor é: cuidado não recusem ao que fala, porque não escaparam aqueles que recusaram ouvir o que Moisés havia entregado a eles, muito menos escaparão aqueles que ouviram diretamente do céu.

Se no Monte Sinai Deus sacudiu a Terra toda, de Sião Ele abalará o céu e todo o universo. Tudo o que é abalável será abalado, só restarão as coisas que são eternas e inabaláveis.

Os fiéis da antiga aliança, precisavam observar as leis e segui-las, mas nós, livres das exigências da antiga aliança, temos que tomar o cuidado para não ignorarmos a voz de Deus que fala por meio de Jesus e de seu sangue.

No monte Sião não é preciso ter medo, mas é preciso ser agradecido, ter temor e reverência. No monte Sião estamos com Deus, porque Jesus nos permitiu o acesso.

Você chegou ao monte Sião por meio da Graça, por meio de Cristo, a exortação é fiquem firmes na graça do nosso Deus.

Pastora Marcela Rosa

Devocional Edificai IEQ. Sede Hortolândia

Amados, lendo esse capítulo, Deus me levou a refletir sobre a minha vida, como eu tenho vivido, que tipo de comportamento eu ando tendo em relação a minha vida espiritual. No versículo 1, o autor nos revela que devemos ter uma vida aonde o nosso testemunho possa carregar a glória de Deus. E qual seria a forma correta? Devemos fugir de tudo que nos tira do foco, se tudo aquilo que vem para roubar de nós a vida que Jesus nos concedeu, Jesus deixa bem claro que devemos andar em santidade, fugir dos desejos da carne, ficar longe do pecado e não se deixar ser contaminado. Quando olhamos para as coisas que andam acontecendo hoje, vemos que muitos perdem o foco, tem se afastado dos caminhos de Deus, por desejar viver uma vida mentirosa, tudo aquilo que assistimos, ouvimos e vemos, vem para tentar tirar a nossa salvação. Olhem o que diz o versículo 2: devemos fixar os olhos nEle, e buscar viver junto de Jesus, para que no dia mau, possamos lutar contra o pecado e sair vitoriosos.

Será fácil vencer? Não, mas isso vai nos forjar, vamos extrair de nós, o nosso melhor. Vai fazer com que você cresça e não erre mais com Jesus, não o troque por migalhas, mas vai fazer com que nós dêmos todo valor pela salvação que chegou para todos nós, e guardar o amor que Jesus Cristo nos concede. Comece hoje a viver do amor de Jesus, faça com que as pessoas vejam em você a luz de Jesus, devemos andar apenas em um caminho, e esse caminho é o da luz. Seja usado onde você estiver, deixe que o Espírito Santo te conduza, viva em santidade, busque os dons do espírito, busque mergulhar mais fundo no oceano de Deus, tenha tempo com Jesus, jejue, ore, clame, leia a palavra, se alimente diariamente, e assim o inimigo fugirá de você. Seja filho da obediência, faça tudo que seu Pai celestial pedir, não reclame, não murmure, não fique bravo, pelo contrário faça com amor, porque não estamos fazendo para homens, mas para o nosso Deus, obedeça, ouça, seja paciente, maduro, e viva para o reino dos céus.

Me chamo Thiago Lima,

Deus abençoe a sua vida.

Hoje falaremos a respeito da Fé, crer no que não vemos, naquilo que não podemos tocar, a palavra de Deus nos mostra no início deste capítulo de Hebreus que “A fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que não se veem.” (Hebreus 11.1), logo, se estamos certos da proteção, provisão e propósito de Deus podemos agir segundo a sua vontade.

Dito isto vamos ao texto: no vs 23 e 24 vemos a fé exercida pelos pais de Moisés, que vendo o quanto seu filho era formoso não temeram com o decreto do rei, antes prepararam uma forma de resgatá-lo da morte.

Moisés, pela fé, recusou a fama que ele poderia ter no Egito se ele tivesse aproveitado sua posição como filho adotivo da filha de Faraó (Ex. 2:10).

Moisés preferiu atender ao seu chamado, e enfrentar as dores com o povo de Deus, aos prazeres do Egito. Aqui podemos parar e refletir um pouco: Moisés viveu com Deus experiências e com isso teve sua fé fortalecida. Nós, enquanto corpo de Cristo e povo de Deus, devemos buscar esse contato com Ele, de forma que nos aproximemos a fim de estarmos sensíveis à voz e suscetíveis a sua vontade.

Moisés deixou o Egito pela primeira vez quando fugiu para sua vida após matar o mestre escravo egípcio (Ex. 2:14,15). Naquela época ele temia a ira do faraó. Na segunda ocasião, ele virou as costas para o Egito e tudo o que representava. Esta partida não foi por medo do Faraó. A fé de Moisés era tal que ele respondeu aos mandamentos de Deus como se Deus estivesse visivelmente diante dele.

Quando chegaram pela primeira vez às margens do Mar Vermelho, as pessoas temiam por suas vidas (Êxodo 14:11,21). Mas ao ouvir o pronunciamento de Moisés sobre a proteção de Deus (Êxodo 14:13,14), eles seguiram em frente na fé. A fé de Moisés gerava fé nas outras pessoas.

Outro ponto que podemos considerar aqui é que nós, enquanto CRENTES, precisamos usar a nossa fé para aumentar a fé do outro. Que no dia a dia possamos ser como geradores de fé nas pessoas que ainda não conhecem a Cristo.

O texto ainda fala dos muros de Jericó, o povo nada fez militarmente para causar a queda de Jericó, eles simplesmente seguiram as instruções de Deus na fé. De Raabe, e de outros que apesar das circunstâncias agiram pela fé.

Nesse texto vemos muitos personagens bíblicos que experimentaram grandes vitórias, enquanto outros sofreram grande aflição. O ponto é que todos eles corajosamente seguiram a Deus, independentemente dos resultados humanos. Eles colocaram sua confiança nEle e em Suas promessas.

Eles tinham fé no cumprimento final das promessas eternas da aliança, e nós, assim como eles, precisamos exercer essa fé, não somente para realizações bem sucedidas, ou conquistas, mas para que a plena vontade de Deus seja realizada em nós.

Um forte abraço, Fernanda Castro

O termo "fé" aparece mais de 24 vezes nesse capítulo e focaliza a ideia de fidelidade, obediência ativa, ao invés de confiança. As pessoas a quem é epístola foi destinada já confiavam em Deus e haviam aceitado Jesus Cristo.

Definição de fé ou fidelidade: esse termo é definido em duas palavras, "certeza" e "convicção". Fé é o fundamento da vida cristã e dos meios pelos quais todas as coisas invisíveis são testadas. Fé é a forma nominal do verbo crer. Fé, portanto, significa confiança naquilo que Deus prometeu, o exercício da fé resulta em uma vida de fidelidade e perseverança. Fé é a única resposta essencial a graça de Deus (v.6). Justificação é o resultado.

Dentre os vários exemplos de fé extraídos do Antigo Testamento, destaco o exemplo de Sara, Hebreus 11.11, embora Sara tenha rido ao ouvir que teria um filho, sua descrença transformou-se em fé bem antes do nascimento de seu filho Isaque, Gn 18:12. Deus deu por esposa ao excepcional patriarca Abraão uma mulher de fé. Ela também creu que Deus, que tinha feito promessas, iria honrar a palavra dele, apesar disso ter sido bastante difícil para ela, pois a idade de gerar tinha ficado para trás há muito tempo. Sara estava disposta a mudar de atitude. Consequentemente a sua fé cresceu.

Amados (as), ao estudarmos os textos acima citados, entendemos o valor desses homens e mulheres que receberam o nome de "heróis da fé". Assim como nós, eles tinham suas fraquezas, seus medos e temores, passaram por grandes batalhas e dificuldades, mas decidiram acreditar, e essa decisão foi o diferencial em suas vidas. Eles agradaram a Deus e receberam seu favor.

Que nosso viver diário também seja moldado pela fé, crendo que Deus que nos criou é poderoso para cuidar de todas as áreas de nossa vida, basta crermos em sua Palavra. Hebreus 11:6 - Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam.

Que Deus nos abençoe

Rosana Firmino

IEQ Sede Hortolândia SP

A carta aos Hebreus contém pelo menos 96 versos, que conduzem seus leitores a perseverar e continuar a prosseguir sua caminhada com firmeza e com fidelidade ao seu Deus. Eu me pergunto porque o autor da Carta aos Hebreus, esteve tão preocupado ao longo dos treze capítulos da sua carta em conduzir aqueles irmãos a perseverança?

Provavelmente essa carta foi escrita setenta e oito anos depois de Cristo. O que estava acontecendo quando o autor escreveu esta

carta?. Naquela época o império romano estava dominando, o Cristianismo estava progredindo, os judeus não convertidos estavam perseguindo os cristãos. Esses judeus se converteram, eles eram considerados os traidores da fé Judaica. Seus perseguidores pediam que eles abandonassem a sua fé, a sua carreira, que abandonassem o seu Cristo. Ou voltassem para o Messias que eles tanto esperavam. Os primeiros nove capítulos da carta aos Hebreus, mostram que Cristo é Superior a tudo aquilo que existe na lei. Ele é o sumo

Sacerdote, Ele é a oferta perfeita, mas também ofertante, que não havia mais necessidade de certos ritos e de certas questões, mas que poderiam seguir a caminhada. Os capítulos de dez a

treze aos Hebreus exortam esses irmãos, mostrando que Cristo é Superior a tudo aquilo que os judaizantes tinham como precioso. O autor aos Hebreus vai exortar seus ouvintes a

perseverarem, porque muitos iam apostatassem da fé e muitos iriam ignorar Cristo. Então vamos continuar a perseverar em meio as lutas com Cristo Jesus, nosso Senhor, para alcançarmos as promessas de Deus.

O passado: (Hebreus 10:32-34). Lembrem-se dos dias passados, quando, depois que foram

iluminados, vocês, sustentaram grande luta e sofrimentos. (Vs 33). Em certos momentos vocês foram transformados em espetáculo, tanto para serem insultados quanto para serem maltratados; em outros vocês se tornaram coparticipantes com aqueles que foram tratados assim.(Vs 34). Porque vocês não apenas se compadeceram dos encarcerados, mas também aceitaram com alegria a espoliação dos seus bens, porque sabiam terem um patrimônio superior e durável. Lembrem-se do passado, Lembrem-se que vocês passaram, porque até

aqui Cristo nos ajudou. Mas também vejam a necessidade do presente de perseverar no futuro porque Cristo está voltando. É Ele é o Justo Juiz. Vs 32,33.

O apóstolo Paulo diz: que deveríamos esquecer das coisas que para a traz ficam. Sim, isso é verdade, mas esse contexto está relacionado a salvação, para vocês prosseguirem para Cristo. Eu e você não podemos estar carregando fardos. Mas aqui ele fala, para ser lembrando do passado dele, para que exatamente eles fossem firmes para perseverar na fé, pois a mão de

Deus é sobre suas vidas. O texto também diz: Lembrai-vos dos dias anteriores, porque depois de iluminados, suportassem muitas lutas e sofrimentos. Ele está se dirigindo às pessoas que reconheceram que Jesus era o Messias, ou seja, amados para aquelas pessoas que andavam em trevas, para aquelas pessoas que estavam cegas dentro do judaísmo, apegadas as leis, as

tradições, mas que agora eles compreenderam e tiveram conhecimento e suas mentes foram iluminadas, e professaram sua fé, eu sou de Cristo. Depois que eles professaram a fé, sou de Cristo, eles sustentaram grandes lutas e sofrimentos. Aqueles cristãos passaram por grandes

lutas e sofrimentos. Amados, não pensem que não terão lutas, em Mateus 5:10-11 diz: Bem aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus. Bem aventurados são vocês quando, por minha causa, os insultarem e os perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vocês. Vimos aqui pessoas que professaram sua fé em Cristo e foram iluminados, não negue sua fé, persevere que você terá a sua recompensa. Em Hebreus 2:3 diz: como escaparemos nós, se não levarmos a sério tão grande salvação? Diante disso, enquadramos esse sofrimento num contexto histórico.

O texto começa dizendo sobre os antigos sacrifícios que eram feitos como promessas que os sumos sacerdotes faziam ano após ano, onde eles recordavam o pecado e ofereciam o sacrifício animal, do sangue de touros e bodes, para purificação cerimonial, mas que não tinham o poder de purificar os pecados. Como descrito nos versículos 3-4:

“Contudo, esses sacrifícios são uma recordação anual dos pecados,

pois é impossível que o sangue de touros e bodes tire pecados.”

A repetição anual dos sacrifícios deixa claro que eles não eram suficientes, pois se foi necessário repetir, logo não foi finalizado, pois a Lei nunca foi dada no propósito de resolver os seus pecados. A Lei nos revela o pecado, Cristo que resolve.

Nos versículos 5-8 enfatiza que quando Cristo veio ao mundo. “Por isso, quando Cristo veio ao mundo, disse: "Sacrifício e oferta não quiseste, mas um corpo me preparaste;

de holocaustos e ofertas pelo pecado não te agradaste".

Então eu disse: Aqui estou, no livro está escrito a meu respeito; vim para fazer a tua vontade, ó Deus.” Em seguida diz que remove o primeiro para fazer o segundo, isso significa que se encerra aqui o antigo sistema sacrificial e inaugura-se aqui a Nova Aliança, agora o cordeiro Deus que tira o pecado do mundo.

Em seguida, no versículo 12, destaca “Para sempre”, indica que Cristo aperfeiçoou para sempre todos quantos estão sendo santificados. Do ponto de vista da justificação nós já estamos aperfeiçoadas, já estamos declarados justos, Deus já tratou dos nossos pecados passados, presentes e futuros. Do ponto de vista da santificação, estamos em processo. O projeto de Deus não se interrompe, não se frustra, pelo processo da justificação.

Os versículos 15 a 17 trazem uma mensagem muito importante para os dias de hoje: O Espírito Santo também nos testifica a este respeito. Primeiro ele diz: "Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor. Porei as minhas leis em seus corações e as escreverei em suas mentes"; e acrescenta: "Dos seus pecados e iniquidades não me lembrarei mais". Por esses versículos podemos entender que na velha aliança era necessário relembrar dos pecados cometidos, já na nova aliança o próprio Deus não lembra mais dos nossos pecados, quando nos arrependemos verdadeiramente. Deus não cobra mais uma dívida que ele já nos perdoou.

Com isso, devemos entender que o perfeito sacrifício foi completo e para sempre, e precisamos tomar posse do pleno perdão que nós temos em Cristo Jesus.

Que vocês tenham um excelente dia.

Deus abençoe!

Gustavo Iervolino

IEQ Sede Hortolândia SP

“Por isso mesmo, ele é o Mediador da nova aliança, a fim de que os que foram chamados recebam a promessa da herança eterna, visto que houve uma morte para remissão das transgressões que foram cometidas sob a primeira aliança.” (Vs15)

‭‭

Aqui o autor apresenta Jesus como o Mediador da nava aliança. E traz uma comparação entre os sacrifícios da primeira aliança e o sacrifício de Jesus na nova aliança. Ambas as alianças foram firmadas por sangue. A primeira aliança, firmada no Sinai, mediada por Deus e Moisés, foi selada com o sangue de animais (Êx 24.1-8), e a nova aliança foi firmada com o sangue de Cristo (Mt 26.28; Mc 14.24; Lc 22.20; 1Co 11.25).

“Por isso, nem a primeira aliança foi estabelecida sem sangue. Porque, havendo Moisés proclamado a todo o povo todos os mandamentos conforme a lei, pegou o sangue dos bezerros e dos bodes, com água, lã tingida de escarlate e hissopo e aspergiu não só o próprio livro, como também todo o povo, dizendo: “Este é o sangue da aliança que Deus ordenou para vocês.” Igualmente também aspergiu com sangue o tabernáculo e todos os utensílios do serviço sagrado. De fato, segundo a lei, quase todas as coisas são purificadas com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão.” (Vs 18-22)

A necessidade de um mediador nos mostra como o pecado afastou o homem de Deus. E o próprio Deus tomou a iniciativa de nos reconciliar com Ele por meio de Cristo (2Co 5.18-21). Nós, que estávamos longe, fomos aproximados. Nós, que estávamos perdidos, fomos achados. Nós, que estávamos mortos, recebemos vida. Em Cristo recebemos perdão, aceitação e vida eterna. A nova aliança permitiu todos se aproximarem de Deus através de Jesus!

“Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos humanas, figura do verdadeiro Santuário, porém no próprio céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus. Ele não entrou para oferecer a si mesmo muitas vezes, como o sumo sacerdote entra todos os anos no Santo dos Santos com sangue alheio. Se fosse assim, ele precisaria ter sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo; agora, porém, ao chegar o fim dos tempos, ele se manifestou uma vez por todas, para aniquilar o pecado por meio do sacrifício de si mesmo. E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disso, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez por todas para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, não para tirar pecados, mas para salvar aqueles que esperam por ele.” (Vs 24-28)

Cristo nunca entrou no santuário feito por mãos. Mas ele entrou no santuário celeste, o santuário superior, do qual o santuário terrestre é apenas uma sombra.

Os sacrifícios de animais tinham de serem feitos todos os anos, e eram simplesmente incapazes de prover verdadeira expiação pelo pecado, mas o sangue de Jesus purifica de todo pecado.

Por isso foi necessário o sacrifício perfeito de Cristo na Cruz, uma única vez. A nova aliança não é “nova” devido ao tempo e sim pela qualidade ou cárter, ou seja, pela eficácia da morte de Jesus. O sacrifício de Cristo não necessita de nenhum acréscimo, porque em nada é deficiente, e não necessita de repetição.

Os sacrifícios antigos apontavam para o sacrifício perfeito de Jesus, o verdadeiro Cordeiro que tira o pecado do mundo (Jo 1:29). O sacrifício de Jesus foi eficaz para nos salvar, e para salvar também o povo da antiga aliança, pois eles foram perdoados crendo no Messias que viria.

Jesus inaugurou a nova aliança no seu sangue, e através dele temos o verdadeiro perdão que cobre todo pecado, temos um Mediador presente que está a direta de Deus Pai intercedendo por nós, temos o Espírito Santo Consolador e temos uma herança no futuro que ninguém pode tirar de nós: a vida eterna.

Pra. Nathália F Tonezer

IEQ Sede Hortolândia

Neste capítulo o autor de Hebreus começa descrevendo o tabernáculo construído por Moisés (todos os detalhes deste tabernáculo foram dados por Deus a Moisés), que era o santuário da antiga aliança. O autor dá alguns detalhes de como era esse santuário e de como os sacerdotes realizavam uma vez por ano o sacrifício pelos seus pecados e pelos pecados do povo.

Como feito desde o início dessa carta, o autor mais uma vez mostra a superioridade de Jesus Cristo, agora em relação ao tabernáculo, ao sacerdote e aos sacrifícios.

Tudo no antigo tabernáculo apontava para Jesus. A mesa com os pães da proposição apontava para Jesus, o pão da vida. O candelabro, com as suas lâmpadas sempre acesas, aponta para Jesus, a luz do mundo. No Santo dos Santos, onde ficava a arca da aliança, haviam 3 objetos na arca: as tábuas da lei representando Cristo como a palavra viva do Deus vivo; depois o vaso com maná demonstrando Jesus como o verdadeiro pão que desceu do céu e finalmente a vara de Arão que floresceu, apontando a vitória de Cristo sobre a morte. Tudo no tabernáculo apontava para Cristo!

Os sacerdotes entravam continuamente no Lugar Santo para realizar os serviços sagrados, mas somente sumo sacerdote entrava uma vez no ano no Santo dos Santos para derramar o sangue da expiação pelos seus pecados e pelos pecados de ignorância do povo (vs 6 e 7).

Naquela época o acesso a Deus era limitado, o caminho para o santuário não estava aberto a todos, somente o sumo sacerdote podia entrar uma vez por ano. Mas quando Jesus morreu na cruz, a cortina do templo se rasgou de cima para baixo, significando que a separação entre Deus e o homem havia terminado. Em Cristo o caminho para Deus foi aberto a todos!

Na antiga aliança os sacrifícios pelos pecados eram feitos uma vez por ano, o perdão era limitado, mas na nova aliança o sacrifício de Jesus foi superior aos sacrifícios de animais: Jesus voluntariamente se ofereceu como sacrifício, sua morte foi única, eficaz, definitiva e trazendo pleno perdão de Deus.

Os sacerdotes e o sumo sacerdotes são contrastados com o Eterno Sumo Sacerdote Jesus que está assentado à destra de Deus, após ter feito a purificação dos nossos pecados. As bençãos vindas do santuário terrestre eram temporais, já as bênçãos que Cristo oferece são espirituais e eternas.

“Quando, porém, Cristo veio como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos humanas, quer dizer, não desta criação, e não pelo sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, ele entrou no Santuário, uma vez por todas, e obteve uma eterna redenção. Portanto, se o sangue de bodes e de touros e a cinza de uma novilha, aspergidos sobre os contaminados, os santificam quanto à purificação da carne,

muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!” (vs 11-14)

Os sacrifícios de animais traziam purificação apenas cerimonial, mas não traziam purificação para consciência. Porém, o sacrifício único e perfeito de Jesus purifica o mais íntimo do nosso ser completamente e nos capacita para servirmos ao Deus vivo!

Pra. Nathália F. Tonezer