Jesus começa por estabelecer o cenário da sua volta: “Quando o Filho do Homem vier na sua glória, e com ele todos os anjos, então se sentará no seu trono glorioso.” (Mateus 25:31)
Muitas vezes ele se referiu a si mesmo como “o Filho do Homem”. — Mateus 8:20; 9:6; 20:18, 28.
O ajuntamento será imediatamente seguido por uma separação. Vers:32
Chegou a hora do julgamento! O Filho do Homem aparece e reúne ao seu redor todas as nações do mundo. Separa as pessoas como o pastor, separa as ovelhas dos cabritos. O pastor sabe discernir. Ele não erra: ovelhas à direita, cabritos à esquerda. Jesus não erra. Ele sabe discernir bons e maus.
Todos os julgados serão divididos em duas grandes categorias. Não haverá mais distinção nenhuma entre reis e súditos, patrões e empregados.
Todos os homens são enquadrados em apenas dois grupos: ovelhas e cabritos, ou seja, salvos e perdidos, bem-aventurados ou condenados
Não se fará menção alguma de denominações ou de partidos religiosos, porquanto todas as distinções do passado terão sido eliminadas.
O que restará é graça ou nenhuma graça, conversão ou não conversão, fé ou nenhuma fé, estas serão as únicas distinções que prevalecerão naquele dia.
Nesse tribunal não há riscos de erros judiciários, porque seu Juiz tem a sapiência absoluta dos fatos e também conhece com perfeição a lei que será aplicada, porque foi feita por Ele próprio.
Esse julgamento, que será pautado pela justiça, mas também contará com benevolência do Julgador, pois Deus é misericordioso e afirmou através do seu Filho que quer a salvação de todos, pelos quais têm o amor maior porque é Pai de todos.
Portanto, não há motivo para se temer. As pessoas não serão julgadas por sua profissão religiosa nem por seu credo.
Este ensino mostra a necessidade de transformarmos nosso discurso religioso em prática. A melhor maneira de servir a Cristo é servir aos necessitados que estão ao alcance das nossas mãos.
De maneira nenhuma aqui denota que boas obras garantem salvação, pois pela graça somos salvos. Jesus não está ensinando justificação pela fé e obras. Ele está ensinando sobre o julgamento vindouro, e que aqueles que são verdadeiramente ovelhas terão feito as coisas que são corretas, e eles irão herdar a vida eterna.
Mateus 25.41-43: A sentença para os que estiverem à sua esquerda. Os que estão do outro lado do Juiz são chamados de “malditos” e são destinados ao fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. Jesus usa a linguagem simbólica comum daquele tempo para dizer que estas pessoas não vão entrar no Reino.
E aqui também o motivo é um só: não acolheram Jesus faminto, sedento, estrangeiro, nu, doente e preso. Não é Jesus que nos impede de entrar no Reino, mas sim a nossa prática de não acolher o outro, a cegueira que nos impede de ver Jesus nos pequeninos.
Por isso estranham quando o Juiz diz que não o acolheram. O Juiz responde: “Todas as vezes que vocês não fizeram isso a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizeram.
Aprendemos aqui o pecado da ” omissão! Não fizeram coisas más! Apenas deixaram de praticar o bem aos pequeninos e de acolher os excluídos.
“Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado”. Tiago 4:17
Na Bíblia os crentes são chamados ovelhas. Uma ovelha dá lã e leite. Uma ovelha cuida dos cordeiros, dos rebentos que já estão nascidos e que têm fome e sede. Assim também, um cristão está neste mundo com todos os seus dons e toda a riqueza que Deus lhe deu para ajudar outras pessoas.
Devocional Edificai
Pastor Valter dos Santos / IEQ sede