É impressionante a elevada participação de transviados “religiosos” no trágico e doloroso desfile de Espíritos em lamentável desequilíbrio, nas sessões de desobsessão. Multidões de ex-prelados debatem-se, no mundo póstumo, em angústias e rancores inomináveis, que se arrastam, às vezes, pelos séculos. Apresentam-se , quase sempre, como zelosos trabalhadores do Cristo, empenhados na defesa da “sua” Igreja. São argutos, inteligentes, agressivos, violentos, orgulhosos, impiedosos e arrogantes. Parece terem frequentado a mesma escola no Além, pois costumam trazer os mesmos argumentos, a mesma teologia deformada, com a qual justificam seus impulsos e sua tática.