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Sempre quis morar numa casa maior, mas minha esposa se opunha, porque era um gasto a mais que não precisávamos. Então nós combinamos que só íamos nos mudar para uma casa maior quando nosso primeiro filho nascesse. Como o pequerrucho estava para nascer, tinha chegado a hora.
Encontramos um apartamento de que gostamos e já fizemos a vistoria. Assinamos o contratopara um ano e tudo já estava marcado, quando apareceu um probleminha. Tínhamos que empacotar e encaixotar tudo e depois definir como levar tudo para a nova casa.
Primeiro o transporte. A tia da minha esposa tem uma picape velha, e minha esposa disse que ela lhe emprestava o veículo. Era grande, mas não era nenhuma caminhonete, então além da gente ter que erguer peso e baixar peso, ainda vai ter que rezar para que a picape não arrie com a carga.
Propus então que contratássemos uma empresa de mudança. Era uma ideia que me rodeava havia um tempo. Além da transportadora cuidar do óbvio, que era o transporte, ainda podia ajudar na arrumação.
Minha esposa ficou dando tratos à bola até que, por fim, disse que tinha uma alternativa melhor. Ela ia chamar a galera dela no dia da mudança. Ela preparava um almocinho para todo mundo, e eles com certeza iam socorrer a nós dois nesse momento de precisão.
Aceitei de muito malgrado, mas aceitei. Ia fazer o quê?
Depois, as embalagens. Comprei plástico bolha, fita adesiva, caixa de papelão, caixotes e outras coisinhas para armazenartudo em segurança. Era tarefa descomplicada, dava para eu mesmo fazer. Entretanto, minha esposa se meteu no meio. “Mas ainda não pode guardar nada! A gente vai continuar morando aqui até dia vinte!” Tudo bem, fazia sentido, mas resolvi deixar tudo espalhado do jeito que estava – caixas, fitas – para ficar em ponto de bala. Aproveitei para ir guardando aquilo que não tinha serventia. Assim que chegasse o dia, pã, começávamos imediatamente e teríamos menos trabalho.
E por fim o desligamentodos serviços. Pedi para cancelarem a internet, porque íamos mudar de casa e já tinha solicitado a mudança do endereço de correspondência.
Estava tudo prontinho, perfeito mesmo, até que, na última hora, foi um desmarca daqui, foi mal dali e ninguém veio. E era o último dia do nosso contrato na nossa casa atual. Então tive de correr da perna. Foi um guarda que guarda, embala que embala, liga para a tia para pegar a picape, carrega e descarrega e conseguimos terminar tudo a tempo. Ficou um bocado de coisa para trás e ficou também a lição – da próxima, faço eu do meu jeito, e minha esposa não vai mais fazer das suas.
By Eliaquim Sousa5
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Sempre quis morar numa casa maior, mas minha esposa se opunha, porque era um gasto a mais que não precisávamos. Então nós combinamos que só íamos nos mudar para uma casa maior quando nosso primeiro filho nascesse. Como o pequerrucho estava para nascer, tinha chegado a hora.
Encontramos um apartamento de que gostamos e já fizemos a vistoria. Assinamos o contratopara um ano e tudo já estava marcado, quando apareceu um probleminha. Tínhamos que empacotar e encaixotar tudo e depois definir como levar tudo para a nova casa.
Primeiro o transporte. A tia da minha esposa tem uma picape velha, e minha esposa disse que ela lhe emprestava o veículo. Era grande, mas não era nenhuma caminhonete, então além da gente ter que erguer peso e baixar peso, ainda vai ter que rezar para que a picape não arrie com a carga.
Propus então que contratássemos uma empresa de mudança. Era uma ideia que me rodeava havia um tempo. Além da transportadora cuidar do óbvio, que era o transporte, ainda podia ajudar na arrumação.
Minha esposa ficou dando tratos à bola até que, por fim, disse que tinha uma alternativa melhor. Ela ia chamar a galera dela no dia da mudança. Ela preparava um almocinho para todo mundo, e eles com certeza iam socorrer a nós dois nesse momento de precisão.
Aceitei de muito malgrado, mas aceitei. Ia fazer o quê?
Depois, as embalagens. Comprei plástico bolha, fita adesiva, caixa de papelão, caixotes e outras coisinhas para armazenartudo em segurança. Era tarefa descomplicada, dava para eu mesmo fazer. Entretanto, minha esposa se meteu no meio. “Mas ainda não pode guardar nada! A gente vai continuar morando aqui até dia vinte!” Tudo bem, fazia sentido, mas resolvi deixar tudo espalhado do jeito que estava – caixas, fitas – para ficar em ponto de bala. Aproveitei para ir guardando aquilo que não tinha serventia. Assim que chegasse o dia, pã, começávamos imediatamente e teríamos menos trabalho.
E por fim o desligamentodos serviços. Pedi para cancelarem a internet, porque íamos mudar de casa e já tinha solicitado a mudança do endereço de correspondência.
Estava tudo prontinho, perfeito mesmo, até que, na última hora, foi um desmarca daqui, foi mal dali e ninguém veio. E era o último dia do nosso contrato na nossa casa atual. Então tive de correr da perna. Foi um guarda que guarda, embala que embala, liga para a tia para pegar a picape, carrega e descarrega e conseguimos terminar tudo a tempo. Ficou um bocado de coisa para trás e ficou também a lição – da próxima, faço eu do meu jeito, e minha esposa não vai mais fazer das suas.

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