Segundo o levantamento anual do Booking.com, 77% dos brasileiros acima de 65 anos acreditam que viajar é a melhor forma de aproveitar o tempo livre após a aposentadoria. Sabe quem concorda com isso? A doutora em patologia Ana Miranda. Aposentada e após concluir seu doutorado, ela pegou as economias que tinha, sua vontade e passou 60 dias viajando o mundo sozinha. E tomou gosto! Na conversa desse episódio, ela conta como foi morar num trailer por quase um ano, como era difícil manobrar aquele treco e até sobre sua coragem de pular de bungee jump. Só que a Ana revela que, como uma boa estudante da vida, faz tudo planejado e com muito embasamento. E que agora ela está na vida literalmente a passeio!

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O soteropolitano Jorge Bulcão diz que o Vale do Silício o escolheu, e não o contrário. Após mais de 20 e poucos anos na sua Salvador, ele teve o privilégio de fazer um intercâmbio em Long Beach, na Califórnia, e mudou-se para o Rio de Janeiro para uma oportunidade profissional. Após muita desilusão com a violência carioca, ele e sua esposa venderam tudo e planejaram uma fuga para a Califórnia. O engenheiro eletricista e gestor de mudanças, projetos e processos  conta como planejou cada pedaço dessa trajetória, como foi dura a adaptação e por que - segundo ele - o Vale do Silício é esse grande imã da inovação. 

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O publicitário Renan Miranda relata neste episódio como debate é um esporte nacional e não apenas algo do estereótipo francês. E como pode ser irritante quando até o jeito de cortar queijo vira um debate. Ele conta também como foi difícil não saber a língua ao chegar na cidade e ser jogado em reuniões importantes em que decisões importantes eram tomadas. E descreve como a vida por lá é mais segura e devagar que no Rio de Janeiro, além de desabafar sobre sua "raivinha" com a genética francesa - que os faz os franceses comerem muito pão e queijo e não afetar em nada o visual deles. Enquanto isso, pra gente… HAJA ACADEMIA!

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A não ser que você more embaixo de uma pedra, deve saber que existe uma destruição da Ucrânia liderado pelo líder russo Vladimir Putin. Estima-se que quase 5 milhões de residentes ucranianos já saíram do país desde que os ataques começaram. Em sua grande maioria essas pessoas são mulheres e crianças que buscam sobrevivência e fugir do bombardeio insano.

Muito mudou nesses últimos 3 anos, mas especialmente para pessoas que tiveram que deixar tudo para trás e sair literalmente com uma mala com apenas duas mudas de roupa. Esse foi o caso da Lys Silva. Ela conheceu seu marido ucraniano no Tinder, quando os dois ainda estavam no Brasil. Lys se mudou para Ucrânia em 2018, sofreu muito no início, e chegou a ser expulsa de casa pelos sogros 15 dias após chegar no país. Com muita teimosia e garra, ela persistiu, conseguiu um apartamento com seu marido, um emprego e estava com a vida encaminhada. Viu tudo isso mudar e ter que deixar para trás seu esposo no país que ela chama hoje de lar.

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Delmina Ferrari se mudou para o Panamá pela primeira vez em 2015. Durante este episódio ela explica que os panamenhos gostam de uma farra como nós, brasileiros, e revela que faz bastante calor durante o carnaval panamenho. Só que não precisa se preocupar! É costume da festa molhar os foliões. A Del também conta que se mudou para o pequeno país da América Central "no susto". Ela disse sim para uma oportunidade de trabalho sem nem saber quanto ganharia, quais eram as condições de trabalho, ou um mínimo sobre a cultura panamenha. E ainda bem! Ela descobriu uma cultura rica, com um carnaval parecido mas diferente do nosso, sobre imagem de um Cristo negro, uma história complexa e como - assim como a maioria dos países latinos - o Panamá é muito machista. 

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Entre 21 de novembro a 18 de dezembro de 2022 o mundo vai estar ligado na Copa do Mundo no Catar. Será uma copa especial não apenas para o país, mas para todo o Oriente Médio. Porém, a nossa convidada de hoje explica que as nações da região são muito diversas entre si. A Leila mora há 10 anos no Catar e ao chegar em terras árabes teve todas as imagens sobre o Oriente Médio indo por água abaixo. Foi tapa na cara atrás de tapa na cara! Descobriu que Dubai não é Bahrein, que não é Abu Dhabi e que, consequentemente, não é Catar. A gaúcha é formada em fisioterapia, trabalhou com artes plásticas, já foi produtora de eventos, empresária e hoje é guia de turismo no Catar. Mulher de piloto das antigas, ela criou asas com ele e voou com a família para alguns lugares antes de parar onde está. Neste episódio, ela explica como o Catar vai ter que flexibilizar socialmente durante a Copa do Mundo, alguns dos costumes e como é fundamental respeitar a cultura local - por mais diferente que seja da sua. 

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Monica Asif mora há 16 anos em Israel e conta neste episódio como a mentalidade israelense é tão ligada a inovação e de onde vem isso e mais um pouco: histórico de resiliência, fazer da terra árida algo fértil, o exército e até a maneira questionadora e direta da população. Ela é judia, casada com um israelense, mas relata como teve muita dificuldade de se encontrar em Israel. A carioca também traz um pouco do seu ponto de vista sobre a religião no país, explica quem é e quem não é obrigado a se alistar ao exército. Além de revelar uns choques culturais que ainda vive, mesmo depois de tantos anos morando lá.  

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Marcela Anunciação é química e mora em Moscou desde 2016. Ela chegou na Rússia num dia de menos 16 graus e, segundo ela, o país foi como uma teia de aranha da sua vida: ela grudou e ficou presa. Com um coração que não se sente pertencendo a lugar nenhum, ela conta como os russos transcendem a resiliência devido a um passado muito sofrido, traz as impressões de viver este momento tão difícil da guerra e revela como não sabe o que fazer agora. Isso porque via Moscou como um lugar seguro, mas não sabe o que pode acontecer. O importante é tentar permanecer otimista. Seja como for, né Marcela?

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80% da população da Romênia é ortodoxa e, durante quatro períodos do calendário eclesiástico, o jejum é recomendado. E eles seguem realmente! Durante esses momentos, boa parte da população não consome nenhum produto de derivado animal. Essencialmente, eles são veganos sem serem chamados de veganos. Apenas fazem jejum, ou em romeno “post”. No papo deste episódio, a Samara Indi, mestre em direito internacional, conta como é normal ter disponível comida para “post” por Bucareste. 

A cearense começou sua relação com a Romênia, em 2007, ao dar "match" na vida com o seu marido. Mas não foi fácil! Ela descreve como teve que viver um tempo do relacionamento à distância, como não sabia nada sobre o país ao se mudar e como foi ter um período de dúvida. E foi nesse momento que ela percebeu onde queria realmente viver. 

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Neste episódio a gente conversa com a Jaki Cereda. Ela é aquariana e mora há 12 anos em Londres, na Inglaterra. E foi pela primeira vez para fora do país ilegalmente e fez e continua fazendo o seu caminho, a sua história, trabalhando com limpeza, cuidando de crianças, atuando como fotógrafa profissional e empreendedora de brincos que trazem cor para vida da mulherada mundo afora. Ela conta pra gente como aprendeu inglês na casa de uma família com a qual trabalhava, mas com uma criança que estava começando a falar, sobre julgamentos feitos ao voltar para o ninho e como ama morar em Londres. 

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