Apesar dos pedidos de alunos, professores e vários especialistas em educação, o MEC mantém a data das provas do Enem, previstas para novembro, apesar de as escolas já levarem dois meses sem aulas presenciais.
Educadores apontam que as disparidades entre as rede pública e privada, como o acesso à internet entre os alunos e a estrutura para aulas a distância, tende a prejudicar os estudantes de escola pública e aprofundar as desigualdades educacionais no país.
Em Ribeira do Amparo (BA), no semi-árido baiano, uma professora conta como um abismo social separa seus alunos do ensino superior. Em 13 anos, só sete estudantes da sua escola chegaram à universidade pública.
Na periferia de Goiânia, uma diretora tenta contornar a crise para manter os bons resultados no Enem e 100% de participação dos seus alunos.
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