De acordo com Ana Claudia Ferrari (2020), do Instituto Palavra Aberta, “[...] O mundo agora recompensa as pessoas não pelo que sabem – os mecanismos de busca sabem tudo –, mas sim pelo que fazem com o que sabem, pelo modo como se comportam no mundo e pelo modo como se adaptam.” (FERRARI, 2020, p. 41).

Assim, precisamos, também, possibilitar aos estudantes desenvolverem habilidades para acessar, analisar, refletir criticamente sobre as informações que recebem. Certamente a tecnologia não vai resolver todos os problemas da educação. No entanto, ela amplia o universo cultural do aluno, instiga a busca pelo conhecimento e auxilia no acesso às informações. E para mudar o mundo, neste sistema excludente, devemos lutar pelo investimento em educação e formação docente.

Reconhecemos o papel fundamental do professor quando o assunto é tecnologia na educação. Por isso, é importante que estes profissionais também sejam preparados para lidar com os recursos digitais e tenham acesso a equipamentos e rede de internet.

Neste terceiro episódio, vamos trazer reflexões sobre as transformações nos gêneros textuais no contexto digital, analisando como elas podem contribuir para o processo de ensino e aprendizagem nos diferentes componentes curriculares.

Neste segundo episódio, vamos falar sobre quando se iniciaram as discussões sobre tecnologia digital e educação no Brasil. Também faremos reflexões sobre a desigualdade no acesso e como isso impacta na formação dos cidadãos.

As desigualdades e a exclusão digital - ou a infoexclusão (Marco Silva, 2006) - impediram que em 2020 os estudantes tivessem acesso igualitário à educação. Alguns fatores podem ampliar as desigualdades educacionais existentes, tais como: o acesso à internet e a equipamentos como celular, tablet, computador; apoio da família ou responsável para o acompanhamento das atividades; ambiente doméstico propício para o estudo e a concentração, organização e autonomia do estudante para aprender de modo on-line. De todos estes, o maior é a responsabilidade do Estado em garantir o direito constitucional à Educação e, no contexto da pandemia, as políticas públicas para o acesso e a permanência de estudantes na rede pública de ensino mostraram-se ineficazes. Não porque não existem, mas porque não são efetivamente cumpridas e efetivadas.

Apresentamos, neste primeiro Episódio, conceitos que passaram a fazer parte das discussões acerca da Educação Digital, tais como Educação on-line, Ensino Remoto, Ensino a Distância.

Por conta da pandemia e o isolamento social, houve uma confusão no uso da expressão “Educação a Distância” para referir-se ao ensino mediado por tecnologias digitais. Como vimos, EaD é uma modalidade educativa, tem amparo legal desde a LDB e existem concepções teóricas, fundamentos metodológicos e especificidades que sustentam essa modalidade.

O Ensino Remoto (emergencial) é uma adaptação curricular temporária, como alternativa à continuidade das aulas, com o planejamento de retorno ao formato presencial assim que a crise emergencial acabasse.

Por fim, falamos sobre a Educação on-line, que difere da EaD, pois possibilita uma maior interação entre professores-alunos, e também alunos-alunos, especialmente por meio dos gêneros digitais. Usando plataformas como o Zoom, o Google Meet ou o Teams, por exemplo, as atividades eram síncronas e os alunos, quando não abriam suas câmeras e microfones, participavam nos chats, fóruns e faziam produções individuais e colaborativas.

A Educação Digital trouxe desafios aos professores e ressignificou o processo de ensino e aprendizagem. Não percam os próximos episódios!

O Podsumário é um gênero digital que foi criado a partir da experiência dos Podbooks, livros em áudio que apresentam, além do conteúdo, comentários e observações dos autores. Trata-se de uma complementação ao Podcast, visto que, além do roteiro original de cada episódio, traz também referências e estabelece relações intertextuais.

Sejam muito bem-vindos e bem-vindas! Neste Podsumário, vamos juntos refletir sobre educação, tecnologia e cultura digital. Na Cibercultura, os gêneros digitais passaram a ocupar um espaço significativo nas nossas vidas, nos mais diferentes âmbitos – pessoal, profissional, acadêmico, no lazer. A evolução tecnológica traz consigo significativas alterações e transformações das formas de viver, conviver e de aprender. Na educação, esse avanço implica uma mudança de paradigma nos métodos de ensino, de concepção de currículo e de formação de professores.

Logo na abertura deste Podcast, tivemos a participação especial do Bolsista de Iniciação Científica Júnior, Leandro Almeida Meneses dos Santos, estudante do Ensino Médio da rede pública do Estado da Bahia, dando voz à citação de "Torto Arado", de Itamar Vieira Júnior.

Para ter acesso ao Podsumário completo, basta clicar aqui!

O Podsumário é um gênero digital que foi criado a partir da experiência dos Podbooks, livros em áudio que apresentam, além do conteúdo, comentários e observações dos autores. Trata-se de uma complementação ao Podcast, visto que, além do roteiro original de cada episódio, traz também referências e estabelece relações intertextuais.

Sejam muito bem-vindos e bem-vindas! Neste Podsumário, vamos juntos refletir sobre educação, tecnologia e cultura digital. Na Cibercultura, os gêneros digitais passaram a ocupar um espaço significativo nas nossas vidas, nos mais diferentes âmbitos – pessoal, profissional, acadêmico, no lazer. A evolução tecnológica traz consigo significativas alterações e transformações das formas de viver, conviver e de aprender. Na educação, esse avanço implica uma mudança de paradigma nos métodos de ensino, de concepção de currículo e de formação de professores.

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Prólogo de "O menino no espelho", de Fernando Sabino. 

Leitura do conto "Olhos d'água", de Conceição Evaristo. 

Leitura da crônica "Eu sei, mas não devia", de Marina Colasanti.