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By Pod360 | Canal Rural
The podcast currently has 51 episodes available.
Neste episódio do Podcast do Giro do Boi, Mauro Sérgio Ortega conversa com o médico veterinário, mestre em reprodução bovina e gerente executivo da Cia de Melhoramento, Marcelo Almeida. Eles debatem um dado da ASBIA (Associação Brasileira de Inseminação Artificial) que interfere num crescimento ainda maior da pecuária de corte no Brasil, o nascimento anual de 34 milhões de bezerros filhos de touros sem nenhuma informação, sem nenhum crivo seletivo, seja através de monta natural ou inseminação artificial. Das 64 milhões de vacas e novilhas em idade reprodutiva, 14 milhões são enxertadas por sêmen e 17 milhões via touro. As restantes 34 milhões de matrizes emprenham de "bois de boiada", que são machos escolhidos no próprio rebanho do criador para se tornarem reprodutores. Estes animais, sem comprovação genética, acabam disseminando filhos muitas vezes improdutivos, e a situação se agrava quando as fêmeas permanecem no rebanho para serem futuras matrizes. Almeida fala sobre os impactos positivos de um animal provado em rebanhos de corte, experiência comprovada pela Cia de Melhoramento em 109 rebanhos, 1 milhão de cabeças avaliadas, 76 mil animais certificados e 210 mil genotipados.
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Realização: Canal Rural e Pod360
Neste episódio do Podcast do Giro do Boi, Mauro Sérgio Ortega conversa com o engenheiro agrônomo e empresário Danilo Dalle Vedove. Dono do Grupo Agrozoo, sediado em Redenção, Pará, ele tem percorrido o Brasil para levar até o pecuarista uma das notícias mais esperadas dos últimos anos, a descoberta de uma tecnologia de combate e controle da mais agressiva planta invasora das áreas de pastagens, o capim capeta. Por mais de 20 anos, esta planta daninha tem trazido grandes prejuízos econômicos aos pecuaristas e, até então, as soluções químicas disponíveis no mercado não eram eficazes o suficiente para combater e controlar a invasora. Além disso, muitos desses produtos apresentavam fitotoxicidade, prejudicando também o bom capim, que é essencial para a alimentação do gado. Após anos de estudos, a empresa desenvolveu uma tecnologia capaz de eliminar o capim capeta das pastagens brasileiras e devolver ao fazendeiro a produtividade que ele busca. Testes em várias fazendas mostraram que o Top Ultra alcançou uma eficiência impressionante de até 99% no combate ao capim capeta.
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Neste episódio do Podcast do Giro do Boi, Mauro Sérgio Ortega conversa com o médico-veterinário Elio Moro, gerente de serviços técnicos da Zoetis na área de Ruminantes. Nos últimos anos, temos visto muitos pedidos de ajuda, por parte dos pecuaristas, pela ineficácia dos medicamentos que combatem e controlam os parasitos gastrointestinais, vermes, carrapatos e moscas. A resistência anti-helmíntica ocorre quando estes parasitas desenvolvem a capacidade de sobreviver aos tratamentos. Esta é uma estratégia biológica que eles encontram para continuar infestando o rebanho mesmo tendo sido tratados, ou seja, a resistência que eles adquiriram ao longo do tempo, seja por subdose ou mesmo pelo uso frequente de um mesmo medicamento, tem sido cada vez mais desafiadora e difícil de ser controlada nas fazendas de gado. O problema é grave, chega a comprometer em até 30% a produção de carne e leite no Brasil, segundo a Embrapa. As infestações dos parasitos aumentam com a chegada do período chuvoso e, nesta conversa, o especialista explica as consequências e traz dicas de controle.
Neste episódio do Podcast do Giro do Boi, Mauro Sérgio Ortega conversa com o professor da USP Pietro Baruselli, um dos maiores estudiosos em biotecnologia reprodutiva de bovinos no Brasil. Ao completar duas décadas de implantação no país, a IATF cresceu tanto nas fazendas de cria que já responde pela prenhez de mais de 20% das matrizes, num universo de quase 90 milhões de vacas em idade reprodutiva, corte e leite. Em 2022, por exemplo, foram comercializados mais de 25 milhões de protocolos hormonais e, segundo um levantamento da própria Universidade de São Paulo, a cada real investido na IATF o criador tem um retorno financeiro de quatro reais e vinte centavos. E por causa da forte seca que atingiu o Brasil em 2024, com pastos secos e muitas fazendas comprometidas por causa do fogo, o escore das matrizes pode estar aquém do ideal. Diante disso, vale a pena adiar a estação de monta?. O professor dá dicas e orientações sobre o momento mais importante numa fazenda de pecuária, a estação reprodutiva.
Neste episódio do Podcast do Giro do Boi, Mauro Sérgio Ortega conversa com o médico veterinário Marcos Antonio Malacco, gerente técnico para pecuária da Ceva Saúde Animal. A estação reprodutiva vem junto à primavera, e esse é um período quando reinicia a infestação de ectoparasitas como carrapatos, moscas-do-chifre, bicheira, mosca-dos-estábulos e berne. É um momento muito importante para traçar todo planejamento sanitário do ano produtivo, que começa agora e termina no próximo inverno. Os dois especialistas apresentam as estratégias, falam do tratamento e dos métodos de combate e controle deste grande problema para o rebanho. Pecuarista, é hora de avaliar o que deu certo, o que não deu certo no rebanho no último ano para, cada vez mais, obter melhores índices produtivos e econômicos.
Realização: Canal Rural e Pod360
Neste episódio do Podcast do Giro do Boi, Mauro Sérgio Ortega conversa com o zootecnista e professor da Universidade do Agro (UNIUBE) de Uberaba, MG, Maurício Scoton Igarasi. O especialista explica quais são os três pilares para uma pecuária lucrativa. Segundo ele, o fazendeiro precisa focar no diagnóstico técnico da propriedade, analisar economicamente o negócio e saber exatamente qual é a capacidade operacional da sua fazenda. Com estes três pilares, em mente e na prática, será possível ser assertivo no sucesso da sua produção.
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Neste episódio do podcast do Giro do Boi, Mauro Sérgio Ortega conversa com o zootecnista Hugo Pereira Antônio, um dos três profissionais cegos da zootecnia formados no Brasil. Ele teve câncer nos olhos aos três anos de idade e perdeu totalmente a visão. Mas nada disso impediu que Hugo realizasse o seu sonho de cursar uma universidade e se formar em zootecnia. Prestou vestibular numa das mais concorridas faculdades das agrárias do Brasil, a Federal de Lavras, MG, passou, e se formou em 2020, e não parou por aí, ele já está na sua terceira pós graduação, agora em gestão do agronegócio e de pessoas, depois de estudar o mundo equestre, aliás, a sua grande paixão. Hugo Antônio adquiriu uma habilidade única, a de conhecer raças de cavalos apenas pelo tato. Ele não quer que as pessoas tenham pena ou dó dele, diz que é capaz de contribuir com a pecuária brasileira por ser um admirador da atividade rural.
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Neste episódio do podcast do Giro do Boi, Mauro Sérgio Ortega conversa com o zootecnista e gerente da Associação de Criadores de Nelore do Brasil, André Locatelli. A ACNB está completando 70 anos de fundação e o executivo está há mais de 20 anos no cargo que estreita o elo de ligação entre produtor, indústria e consumidor. A ACNB também atua com voz ativa em importantes tomadas de decisão governamental envolvendo a pecuária brasileira onde a raça Nelore responde por cerca de 80% do rebanho nacional. Na ocasião, Locatelli fala sobre os avanços do Nelore, os desafios para a raça, e traz o panorama de um programa da associação que chega a sua 26ª edição, o Circuito Nelore de Qualidade. Nas 25 edições passadas, o maior julgamento de carcaças bovinas do mundo já avaliou mais de 235 mil animais em 327 etapas de 14 estados, além de países vizinhos como o Paraguai e a Bolívia. Chama a atenção a evolução dos animais avaliados como a redução da idade de abate. Em 2003 apenas 25% dos lotes tinham entre 0 e 2 dentes, passando para quase 70% de bois da mesma "era" no ano passado. Outra façanha observada no circuito foi o peso dos machos abatidos. Em 2013, a média das carcaças era de 281 kg, no ano passado passou para 324 kg, ou seja, evolução de quase 3@ no peso dos animais em apenas uma década.
Neste episódio do podcast Giro do Boi, Mauro Sérgio Ortega conversa com o médico veterinário Eduardo Muniz, fundador da Minerembryo, empresa de reprodução bovina, fundada há 24 anos, e que acaba de ultrapassar a marca de 200 mil embriões transferidos em fazendas de cria por todo o Brasil. O especialista fala sobre a evolução da biotecnologia reprodutiva como a IATF que cresceu 400% em 20 anos; as mais de 1,2 mi de TE (transferência de embriões) anualmente no nosso País; e sobre as vantagens da FIV (fertilização in vitro). Segundo a USP, a cada real investido numa inseminação artificial em tempo fixo, por exemplo, o criador tem um retorno de R$ 4,20 e esta ferramenta proporciona uma infinidade de benefícios aos pecuarista como giro mais rápido do negócio, qualidade de carne, acesso a mercados que remuneram melhor pela carcaça, etc. Às vésperas do início da safra 2024/2025 da pecuária brasileira, o primeiro passo para o pecuarista iniciar a temporada de produção bovina é justamente o início da estação de monta e fazer o planejamento reprodutivo agora é fundamental para o sucesso da atividade.
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