Sou Moara Brasil, artista visual e curadora ativista. Nasci em Belém do Pará e resido em São Paulo. Minha Família paterna e materna vem de Santarém. A paterna vem da comunidade de Cucurunã e a materna da Vila de Boim (Rio Tapajós). Faço parte do coletivo @colabirinto. Atualmente estou me dedicando à pesquisa sobre o apagamento e resistência da memória indígena de minha família de Cucurunã e na criação de um "Museu" itinerante, o “Museu da Silva”, que, além de tratar da pesquisa sobre minha genealogia familiar, procura revelar as consequências contemporâneas dos processos violentos da colonização. Meus últimos trabalhos incluem uma performance no Festival Internacional da Imagem Valongo, em 2019, com curadoria de Diane Lima. Como também no Seminário de Histórias Indígenas do MASP, fui uma das convidadas para falar sobre o “Museu da Silva”, ao lado do curador Brook Andrew ; fui curadora e participei do “Agosto indígena” (2019/São Paulo - @colabirinto); fui convidada par o evento Teko Porã, na Expo coletiva “Re-antropofagia” com curadoria de Denilson Baniwa e Pedro Gradella (2019/Niterói- Centro de Artes da UFF). Recentemente fui convidada para a Bienal de Sydney de 2020 (curador Brook Andrew) com um vídeo inédito que fiz da Marcha das Mulheres Indígenas em 2019. Já fui indicada ao Prêmio de Arte e Educação da Revista Select, em 2018, pelo projeto II Bienal do Ouvidor 63, ocorrido na maior ocupação artística de São Paulo. Faz parte dos coletivos "MAR (mulheres artistas paraenses)".